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segunda-feira, 27 de maio de 2013

NINGUÉM SE PODE DIZER O MAIORAL NA VIDA, MAS SIM, DEVEMOS ACEITAR A NOSSA INSIGNIFICÂNCIA ENQUANTO VIVENTES


    Quem é quem para se dizer que tudo pode e que é o maioral desta vida? - Acredito que ninguém, minha gente, isso por que, por mais ricos e detentores do poder que sejamos, não passamos de um reles ponto pendurado numa lina do tempo, que de uma hora para outra pode fenecer assim de repente, quando não, violenta e tragicamente. Então para que se vangloriar disso, daquilo, de conquistas de riquezas, de poder, na maioria das vezes através de falcatruas, de forma desonesta e através de métodos pouco recomendáveis para qualquer cidadão de bem. Honestamente! - Estou para ver alguém que tenha realmente rico e tenha poder, de forma reta, digna e honesta. Há, claro as exceções, mas a maioria de muitos ricos, principalmente os novos ricos, o são através de meios fraudulentos, de roubos transviados e lavrados pelas lavandarias da ladroagem e por aí se vai. Digo mais, isso não só é um mérito do meio político não senhor, mas também, a iniciativa privada está contaminada pela árvore do roubo dos frutos envenenados. Como é que alguém de uma hora pra outra, sem ter dado um prego numa barra de sabão, pode de repente, como num passe de mágica se aparece milionário e comprando tudo que aparece pela frente. Por nossa região mesma, tem um bocado de exemplos. Ou será que todos eles ganharam na loteria esportiva? - Balela, a chance de se ganhar no loto é de 1 para um bilhão e se o sujeito jogar regularmente. Meu irmão joga na loto desde a década de 70, se muito ganhou foi um terno, que é uma micharia. Então camaradas, esse negócio de enriquecimento porque ganhou na loteria esportiva é negócio pra boi dormir. Ninguém enriquece da noite para o dia.
    Na vida da gente, que trabalha de forma reta e honesta, apesar dos tropeços da vida, o mínimo que pode adquirir é ter um mínimo de vida digna para sua família. Agora de forma honesta o sujeito enriquecer, só se for na base de história de conta de fadas ou da carochinha. Conheci alguma pessoas da região, que já vinham de uma estirpe familiar rica. Esses sim, se pode dizer que são ricos de verdade porque já vem de uma origem familiar rica, do trabalho duro, em feiras de mangaios como mascateiros e firmaram riqueza de forma honesta, mas uma grande maioria tenha lá as minhas dúvidas. Enriquecimento na vida não é tudo. Não tenho inveja de quem é rico, tenho menosprezo por aqueles que se dizem ricos, esnobam pra caramba, pintam e bordam, gastam o que bem entendem e fazem disso uma arma de poder de tudo querer e fazer, o que não é assim. Enriquecer de forma desonesta, principalmente com essa conversa mole de ter ganho na loteria esportiva, é muito cômodo para engabelar à população, mas a sujeira que está por trás de tudo isso é muito maior do que se pode imaginar. A origem de todo esse esnobe não passa mesmo de sonegação fiscal, recepção de mercadorias de difíceis identificações e pagamento de salários a seus funcionários, abaixo do salário mínimo, embora anotem na Carteira de Trabalho como  se o trabalhador ganhasse o salário mínimo integral, o que é uma prática corrente de nossa região, ou será que estou falando de chorumelas, hem?
    Mas que ninguém se iluda não senho, porque o que vem fácil e de forma desonesta, quer na iniciativa pública ou privada, quando menos se esperar desce pelo ralo, principalmente quando os cabeças dos negócios vão se acabando ou vai se perdendo o poder de mando no mundo político. Por isso mesmo é que, tenho sempre dito, que não adiante esnobar, querer ser o maioral em nada, porque na verdade, não passamos de reles e insignificantes seres que estamos pendurados num ponto passageiro da linha da vida, ou não camaradas! - Tem mais, um dos exemplo atuais, é o megaempresário Eike Batista, que era considerado um dos homens mais ricos do mundo e hoje, com aplicações financeiras malsinadas, está despencando a sua riqueza velozmente, como se tudo estivesse se fulminando como fumaça, buscando até se valer de alguns ganchos no governo federal pra ver se não fale de vez.

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