Quando se ocupa uma função ou cargo em comissão no Poder Público, se pode dizer com certeza que o rolo compressor de quem discorda um pouco de determinadas coisas, ou dá até mesmo um palpite para correção de erros, corre um sério risco de ser engolido pelo rolo compressor, aí nem "mé, nem cabaça", como no dito popular. A questão não é nem de quem está à frente da coisa pública, mas sim, dos xirimbabas ocasionais mais chegados, que sempre procuram distorcer um gesto, uma opinião de quem quer pura e simplesmente de que as coisas entrem nos trilhos e tudo venha a dar certo, como manda o figurino da administração pública.
No setor público, tem gente até que chega ao cúmulo de lembrar o agente público, dizendo alto e em bom tom, "que ninguém deve arrotar no prato que come". Até aí tudo bem, mas isso deveria valer para quem ganha a vida na quimera da administração pública, de pernas para o ar, fazendo a vida toda, o que o peixe faz, ou seja: nada. Esse tipinho de gente é quem realmente deveria se mancar. Melhor seria era mesmo ficar caladinho, e não vomitar tolices fedorentas que não deveria, ou não camaradas! - Esse sim, não pode mesmo cuspir no prato que come, porque não faz nada, então dizer o que, hem? - Tem todo o dever de não sair por aí dizendo merda alguma ou alterando a verdade dos fatos, ou daquilo que se diz com boas intenções.
Amigos de verdade, são sempre àqueles que dizem o que deve ser dito, não para distorcer ou denegrir a imagem daqueles que estão no topo do rolo compressor da política. Amigo de verdade não mente ou acha graça quando o manda-chuva diz qualquer tolice ou pratica qualquer artimanha e, mesmo não tendo o menor sentido, ele cai na gaitada como um abestado qualquer, só para dizer que está concordando com tolices, quando na verdade dentro de si, ele está achando tudo aquilo uma tremenda chatice, ou será que estou falando de chorumelas, hem minha gente? - Acredito que não. O verdade líder de verdade segue sempre o lema de Santo Agostinho, que certa feita disse: "prefiro os que falam de mim porque me corrigem, aos que me bajulam, porque me corrompem". É sem sombra de dúvidas camaradas, a mais lúcida e sábia verdade que já vi em toda a minha vida. Por isso mesmo, é que da mesma forma que os justos, também procuro seguir esse princípio agostiniano. Só os ímpios e os estultos, agem dessa forma nesse rolo compressor da administração pública e, os que são assim e agem dessa forma, cada agente político procure se salvar como bem puder de suas investidas, porque são inesperadas em não se leva em conta o trabalho de pensar, tampouco a meritrocracia, afinal o que interessa trabalhar ou não no exercício de um cargo público em comissão?
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