Angústia, em ligeiras
palavras, tem o significado, de tristeza, dor, sofrimento, dor, ânsia, agonia e
um certo desequilíbrio psicológico e emocional. Quanto a gente está padecendo de
uma intensa angústia, sentimos a nossa alma pesada, os sentimentos fora de
controle, e uma certa nostalgia na alma. É tristeza mesma braba. Em determinadas
ocasiões, não estamos nem aí para ninguém e praticamos coisas erradas, que ao
invés de dar um solavanco nessa fase angustiante, muito pelo contrário, tende a
piorar mais ainda a nossa dos interior da alma. É duro padecermos de angústia
em determinados momentos, mas ninguém está livre de vir a sofrer surtos, mesmo
que em pequenos interstícios temporais, mas que não há como se aguentar por muito
tempo vivemos angustiados. Melhor seria que ela fosse logo embora e nos
deixássemos viver e curtir a nossa felicidade, afinal de contas, a vida já é
tão problemática para se viver, então por qual razão vivemos nessa devassidão
de um mundo angustiante, que só problemas atrozes e cruéis nos trazem, hem?
Acredito que quando
Graciliano Ramos, escreveu o seu livro Angústia, certamente estava ele dominado
por uma fase muito difícil de sua vida. Graciliano, foi prefeito de Palmeira
dos Índios e naquela época, por volta da década de trinta para quarenta, fez um
governo de sério e honesto e sua meta maior era valorizar a educação. Mesmo
sendo de Quebrangulo, em Alagoas, foi prefeito de Palmeira dos Índios, chegando
a ter ocupado um cargo de Superintendente da Educação de seu Estado. Depois de
certo tempo, mudou-se para o Rio de Janeiro, que pelo visto, apesar do grande
escritor que sempre foi, que além de livros que publicava escrevia também para
grandes jornais, mas nunca enriqueceu e sempre viveu com certas dificuldades,
apesar do cacife e da inteligência da qual era dotado. Na ditadura Vargas, que
considero um dos piores ditadores do Brasil, por estar ligado e Hitler e
Mussolini na Segunda Grande Guerra Mundial, pintou e bordou em nosso país, a
ponto de sua política ter matado vários de nossos compatriotas, tendo inclusive
entregue Olga Benário aos alemães, aonde veio a morrer nos campos de
concentração, isso só por que ela se casou de Luiz Carlos Prestes, que tempos
depois veio a fazer aliança com à ditadura Vargas, o que para um bom comunista
não foi lá enobrecedor o torturado passar a alisar as mãos de quem lhe
machucou.
Mas as angústias da
vida moderna, não devem ser lá muito diferentes daquelas passadas por muitos intelectuais,
poetas, escritores famosos e tantas pessoas que da angústia fizeram do
sofrimento o centro de grandes inspirações e nos legaram grandes obras, a
exemplo de Graciliano Ramos, entre outros. Na verdade, para que alguém se
inspire, tem que sofrer o pouco da vida, para poder explanar, colocar para fora
os seus mais puros e belos sentimentos. É assim que por vezes nos sentimos
angustiados sem saber lá o que muito fazer de nossas vidas.
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