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quinta-feira, 6 de junho de 2013

QUAL A RAZÃO DE CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS?


   Na minha opinião, e disto não abro mão, a criação de novos municípios é mais uma questão político-eleitoreira para beneficiar tão-somente uma penca de políticos picaretas e usurpadores de mais verbas públicas, nada mais que isto. É uma farra de políticos picaretas, essa de quererem através de uma Emenda Constitucional, criarem cerca de mais 500 municípios em todo Brasil. Ora, se 5.566 já é um número por demais avançado e o que se vê é uma educação de péssima qualidade, saúde pública sucateada e a pobreza cada vez mais grassante, diante de tanta ladroagem que praticam em cada município, imagine esse número aumentado para mais. A intenção não é das melhores não senhor, isto porque, só querem tirar vantagens em licitações fraudulentas, empregar toda a parentada e os amigos do peito, nada além disto. De boas intenções, camaradas, o inferno está cheio. Isso só cheira mesmo a mais um golpe político, para aumentar ainda mais as despesas públicas do país e criar mais quadrilhas de bandidos para saquearem os cofres públicos. Será que os mais de cinco mil municípios existentes, a maioria extremamente mal administrados e vivendo em dificuldades extremas, não pela inércia dos políticos que estão no poder de mando, mas porque só estão de olho em práticas administrativas que lhes dê a vantagem de meter a mão no dinheiro público. Não há a menor necessidade de criação de mais municípios, mas sim, a eficientização dos que já existem, e o próprio povo de cada um deles, venha a criar vergonha na cara e eleger políticos que tenha um mínimo de qualidade e de boas intenções, pois só isso já é o bastante e suficiente para que os municípios tenha uma qualidade de vida melhorada. Basta se eleger homens de bem, probos, honestos, éticos e que tenham como finalidade derradeira, trabalhar em favor de suas coletividades, esta sim, seria a melhor saída. Agora criar mais 500 municípios, só se for para aumentar o número de mais picaretas a surrupiadores dos dinheiros públicos.
   Sei que o povo de Guanumbi (São Domingos), em Buíque, não se considera buiquense não senhor, mas geograficamente, eles tem que nos aguentar, pois quer queiram, quer não,  vão ter que engolir Buíque, pois até que passe a ser cidade, vão ter que ser buiquenses, mesmo não querendo, ou será que são eles diferentes de nós, hem? - Não passam mesmo, os que assim imaginam, de abestados e preconceituosos, nada mais que isto. Outra mais, querem que àquela região passe a município, não por uma questão de quererem desenvolver o lugar, mas sim, a formação de grupelhos picaretas de políticos da região, para mandar e desmandar da mesma forma que os demais municípios, ou será que estou falando de chorumelas, hem? - Não São Domingos, ainda quero ver vocês, mesmo se achando de salto alto, ligado por mais algum tempo, geograficamente a Buíque. Não ser buiquenses, só quando vocês se emanciparem e isto, se essa emenda vergonhosa vir a passar no Congresso Nacional, o que não é lá muito difícil, mas pode ser dificuldade e demorar por um certo lapso temporal. O deputado Henrique Queiroz, chegou a apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Pernambuco, não sei a pedido de quem, só para tentar tirar algum proveito eleitoreiro, mas que àquela região não tem o menor cacife para ser emancipada. Tem que ficar na lei e na marra, ligada a Buíque. Quem não aceita essa condição, que se exploda, pô!
     Essa farra de criar mais municípios, tem que acabar, pois não é possível a gente que já vê tanto dinheiro público saindo pelo ralo nos mais de cinco mil municípios existentes, imagine se aumentar para mais de seis mil, aí sim, é que a roubalheira vai ser ainda maior. A questão aqui é de que os interessados tirem as mascaras de políticos safados, corruptos e ladrões, esta é a verdade nua e crua, ou será que é diferente, hem camaradas? - O interesse maior não está em eficientizar as administrações públicas não senhor, mas sim, de transformar em redutos em currais eleitorais dessa ou daquela família dominante em cada região, ou não minha gente!

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