QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

TENHO VÁRIOS PROJETOS LITERÁRIOS E, POR MOMENTOS, NÃO SEI COMO DAR CONTINUIDADE A ELES


    Tenho dito por repetidas vezes, que a tarefa de pensar, imaginar, criar e transmitir tudo isso através das mãos e transcrever ou num computador ou numa folha de papel, não é coisa muita fácil não senhor. Em determinadas ocasiões, as coisas fluem em nossa mente como num passe de mágica, assim, num tilintar, num flash de luz que aparece assim de repente, e quando menos esperamos, passamos a fazer ilações sobre o mundo, as coisas que nos rodeia, fatos e acontecimentos, e escrevemos, escrevemos, até mais do pensávamos em escrever. Noutras ocasiões, parece que as ideias fogem, os pensamentos desaparecem no espaço como por encanto, e não conseguimos sequer dedilhar na tecla do computador ou escreve num papel, absolutamente nada, porque a nossa cabeça ficou oca, como um nada no além mar, num mundo infindo e vazio. É dura a tarefa de escrever. Não somente escrever matérias críticas, afáveis ou de auto-ajuda. Árdua ainda, é a tarefa de escrever um livro, mas quando ele emerge de nossas entranhas, é como uma criança que nasce, que vem ao mundo e nos deleitamos de contentamento por ter feito algo fruto da nossa criação e de nossa imaginação. Poucas pessoas entendem isso e quase ninguém valoriza as letras e as artes, isso por que ainda estamos em parte, na Idade da Pedra Lascada, em termos de valoração da cultura. Pior ainda, é que existem programas de incentivo nessas áreas através dos poderes públicos, mas ninguém sabe de nada, ninguém vê nada e por isso mesmo, ficamos à mercê de renda própria para se quisermos, a gente mesma, publicar àquilo que produzimos em termos de letras de de artes.
     Na verdade tenho dois projetos de livros em desenvolvimento, ambos de ficção, um voltado para assuntos relacionados com a minha profissão, e outro, focado na Parque Arqueológico Vale do Catimbau e a sua magia. São projetos de livros, se realmente conseguir finalizá-los, acredito que serão interessantes. Escrevi também um outro de poesias de minha autoria, escritas ao longo de minha vida, além de uma Monografia de conclusão do meu Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processual Civil, que trata de um assunto polêmico da atualidade, que seria muito interessante a sua publicação, mas cadê condições para tocar os meus projetos e condições financeiras para publicar os que já estão finalizados? - É realmente lamentável que só tenha vez mesmo, quem já tem um nome projetado no inconsciente coletivo popular. Se fosse um Paulo Coelho da vida, que escreve um monte de bobagens, mas é famosíssimo, com certeza mil editoras apareceriam para patrocinar meus livros, mas como não passo de um modesto escritor de uma cidadezinha chinfrim, quem tem interesse em publicar um livro de minha autoria, hem? - Nem sequer o poder público tem intenção de me promover, ou por que não quer, ou porque cultura não está na mira de político algum, a não ser que venha de certa forma a lhe beneficiar, esta é a realidade em que nós escritores interioranos, por melhores ou piores que sejamos, temos que engolir. Não existe uma política para incentivo de cultura nos municípios, só se for no papel, mas num mundo real das coisas tal política inexiste.
     Ninguém quer ser melhor do que ninguém. Se temos talentos em nossa cidade, então que lhes deem o devido reconhecimento, pô! - Nem mesmo o povo da terra da gente, valoriza a nossa obra. Dizem chacotas até que o meu último livro, porque faço uso de um linguajar coloquial, sem sequer ter lido o livro para saber o sentido filosófico, a mensagem que estou nele transmitindo, é pornográfico. Ou esse povo é analfabeto de verdade mesmo ou então estão fazendo um juízo de valor sobre o meu livro, por puro preconceito porque eu só sou mesmo mais um "escritorzinho" medíocre de Buíque. Será que ninguém assiste televisão para ver que no horário em que as crianças estão na sala, passam enes cenas de sexo explícito nas telinhas, ou esse povo é cego de guia? - Será que alguém já leu Nelson Rodrigues? - Acredito que não, pois o hábito de ler não faz parte da praia do povo buiquense, senão de uma meia duzia e priu! - Digo isto porque se alguém ler a obra de Nelson Rodrigues, o que escrevi no meu livro, é fichinha perto do que ele escreveu nos seus livros e olhe que esse escritor, que se vivo fosse tinha mais de cem anos de idade, é tido como um dos maiores escritores, contista, teatrólogo do nosso país. Então que porra de preconceito é esse com a gente desta nossa terra hem? - Vamos abrir os olhos minha gente e valorizar o que é nosso, afinal de contas, precisamos aprender que a realidade da libertação do homem está na leitura, na educação e em adquirir sempre mais cultura, para se livrar das amarras de políticas públicas que em parte não leva a absolutamente nada. Pensem e reflitam nisso que estou dizendo, camaradas!

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