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sexta-feira, 28 de junho de 2013

REINAUGURAÇÃO DO MUSEU PÚBLICO MUNICIPAL - PRIMEIRO PASSO PARA A REINVENÇÃO DA CULTURA DE BUÍQUE


    Eis que finalmente, após alguns anos de portas fechadas, com o atual Secretário de Governo de Cultura do Município de Buíque, Blésman Modesto de Albuquerque, foi reinaugurado uma das peças mais importantes de nossa história, o Museu Público Municipal de Buíque. Foi um momento de grande importância e prestigiado o evento, por muitas pessoas que se faziam presentes na Praça Major França e Vigário João Inácio, para o momento solene. Como de praxe, nesses momentos, soltei o verbo e fiz  o meu discurso, como sempre tenho feito. Fiz ver aos presentes, como outros oradores também o fizeram, da importância da cultura para a história de um povo, isso porque, é através da cultura passada, presente, que se pode construir um melhor futuro para cada povo. A cultura é um norte na linha do tempo que pode trazer melhorias, conhecimento e aperfeiçoamento de ótica filosófica de mundo, além de colaborar no fator de visão crítica na vida de cada cidadão, para, através de movimentos populares, expressarem o seu contentamento ou descontamento com cada momento vivido e até costumes de uma coletividade. Então como sempre tenho dito, povo que não preza por sua cultura, não pode ter passado, porque não se preservando a história, como construir o presente e, se não se construir o presente com as pedras coletadas do passado e construídas no presente, como há de se vislumbrar um futuro, hem? - Então minha gente, povo que não preserva a sua história, é povo sem passado, sem presente e sem futuro. Fica sem  memória. Sempre fui a favor de que o pontapé inicial fosse dado com a reinauguração do Museu Público Municipal. Agora não se pode ficar nisso tão-somente. Se fazem necessárias implantar outras ações importantes como a valoração do turismo, o incremento e incentivo de grupos de cultura popular, que é tão rico o nosso município, tudo isso de forma ordenada. Então não se deve parar por aí e, Blésman Modesto, com a experiência e visão de mundo que já acumula em seus já grisalhos cabelos brancos, sabe muito bem em que solo está pisando, afinal de contas, como pioneiro na educação de Buíque desde a década de sessenta, com a implantação de vários cursos que formou muita gente dos mais velhos e assim sempre se passando adiante, ele tem propriedade no que está fazendo e do que está falando.
    Outra coisa que me surpreendeu, é que pude ver, que existe uma cultura em Buíque que se encontra adormecida, com a apresentação de dois grupos folclóricos, com uma boa narrativa, músicas cadenciadas de conformidade com o desenvolver de cada apresentação e um conteúdo folclórico muito interessante. Então porquê não se formar grupos culturais em cada escola com o apoio do Poder Público Municipal de forma conjunta e coordenada com as demais secretarias, hem? - Cultura Popular não se necessita de muita verba pública e pode perfeitamente ser absorvido pelo Orçamento Público Municipal. O povo precisa despertar o poder que dormita em cada um, de conformidade com a sua vocação cultural e, pelo que pude ver ontem, Buíque, culturalmente, está adormecida, precisando de que um pontapé inicial seja dado e, a inauguração do Museu Público que retrata parte de nossa história, já se pode dizer que foi um bom começo. O importante é que isso não fique somente no jogo das intenções, na troca de palavras em reuniões cansativas que não levam a nada, mas sim, se agir com a mão da firmeza e do compromisso com o povo. 
   Sabemos que a Cultura Popular fortalece um povo, abre novos caminhos para à população, tira muita gente do caminho da miséria, da marginalidade e abre novos horizontes e, nossa terra, é rica em cultura, só que, necessário se faz que ela seja acordada, pois se encontra adormecida e o nosso povo tem talento, disso, pelo que pude ver ontem, não me deixou a menor dúvida. Então minha gente, vamos pensar grande, porque só assim, poderemos atingir patamares maiores e relevantes para à valoração dos próprios talentos de nossa terra, inclusive com a criação, motivo de conversas anteriores, de uma semana junina em Buíque, com o velho forró pé-de-serra, apresentação de grupos folclóricos, a exemplo dos de ontem, além de armar um barracão na Praça Vigário e resgatamos o nosso São João e os valores culturais que estão faltando, com algumas apresentações baratas, mas de valor de verdade, que existem tantos por aí. A nossa cultura então adormecida em nossa terra, acredito que afinal de contas, vai acordar, isso porque povo sem cultura, é povo sem memória, é povo sem história. Vamos acordar de verdade, Buíque!

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