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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

SOBRE ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH


    O que se pode dizer sobre o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, é que é o critério para analisar a qualidade de vida de um determinado local, que consiste na média obtida através de três aspectos: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita; o grau de escolaridade da população (média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada); nível de saúde (expectativa de vida da população). Através da média geométrica desses três fatores, obtêm-se um valor que varia de 0 a 1, e quanto mais se aproxima de 1, maior é o IDH de um local. Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil apresenta IDH de 0,699, ocupando a 73° posição no ranking mundial, valor considerado alto. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como o aumento da expectativa de vida da população brasileira e da taxa de alfabetização são os principais responsáveis por esse progresso.
  Porém, o Brasil é um país que apresenta inúmeros problemas socioeconômicos, como, por exemplo, a desigualdade social. As disparidades sociais no território brasileiro estão presentes em escala regional, estadual e, até mesmo, municipal, onde são perceptíveis os contrastes socioeconômicos entre os bairros de uma mesma cidade. A análise do ranking do IDH dos estados brasileiros evidencia as profundas diferenças existentes no país. Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método (média geométrica) ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de 2008.
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677

      Portanto, faz-se necessária a realização de políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais no território brasileiro. Os estados da Região Nordeste, em sua totalidade, ocupam as posições inferiores do ranking, enquanto que os estados do Centro-Sul apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano. É através desses dados com critérios vagos e superficiais, que estão rotulando o Brasil como um país que proporciona elevada qualidade de vida para seus habitantes. Um dos fatore de salutar importância para que não se tenha uma vida melhorada, é justamente o corrupção gritante nos setores públicos, a sonegação e desvio de divisas para paraísos fiscais, entre outras artimanhas próprias da bandidagem pública e privada que regem unidas este país.
     Observe-se que Pernambuco, não está numa posição muito privilegiada, pois dos 27 Estado, a posição pernambucana é de 23ª colocação e, no nível dos municípios, Buíque, se encontra em 172° colocação, dos 187 municípios, com um índice de 0,527, se posicionando entre os dez municípios com pior IDH, conforme demonstrativo abaixo:


Os 10 piores:
Munícipio
Localização no Estado
Manari
Sertão
Jurema
Agreste
Itaíba
Agreste
Tupanatinga
Agreste
Caetés
Agreste
Inajá
Sertão
Lagoa do Ouro
Agreste
Águas Belas
Agreste
Buíque
Agreste
Iati
Agreste


     O interessante a ser observado é que  os piores índices dos dez, se localizam no Agreste pernambucano e somente um no Sertão, invertendo-se aí os papéis, ou o sertão está sendo melhor administrado ou então os que administram o agreste não estão sabendo o que fazer com os recursos aportados. É uma questão é ser repensada pelos nossos políticos, pois enquanto não se governar com planejamento adequado, se aplicando devidamente os recursos transferidos para os municípios, dando prioridade ao que se fazer em primeiro lugar, ninguém vai a lugar algum em termos de melhorias de vida de nossa população.

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