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domingo, 22 de dezembro de 2013

ESSAS CONFERÊNCIAS DE EDUCAÇÃO E CULTURA, PELO VISTO NÃO TEM ADIANTADO LÁ MUITA COISA, OU SERÁ QUE É PORQUE ALGUMAS MUDANÇAS SÃO IMPERCEPTÍVEIS AOS NOSSOS OLHOS???


    Sei mais do que ninguém, que em alguns lugares pontuais, alguma coisa tem mudado no avanço da forma como se quer melhorar o setor de educação e cultura; noutros pelo visto, as coisas não vão lá muito bem. Também existem projetos para daqui a vinte, ou trinta anos para termos uma educação e cultura de qualidade de nível de mais baixo para mediana. Conferências são realizadas para a reciclagem do corpo docente, mas pelo visto, apesar do alto custo que representam essas tais de conferências, as coisas tem andado à passos de cágados, e a coisa não sai do lugar. O aluno começa a se familiarizar com o ambiente escolar desde praticamente os três para quatro anos de idade, depois faz o ensino fundamental e, logo após, vem o ensino médio e tem muito aluno, que sai desse patamar e não sabe fazer as quatro operações matemáticas ou sequer ler ou escrever.
    O salário pago aos professores, que deveria ser de bom tamanho, não contribui para um ensino e uma cultura de boa qualidade e, por isso mesmo, também jogamos ao alunato um ensino de péssimo nível de aprendizado, que deixa qualquer estudante sem a menor motivação e sem um visão de futuro, muitos chegando até a dizer, estudar para que? - Uma parte dos professores também não tem didática de ensino, são desmotivados por falta de condições, de um salário digno e de reciclagens permanentes de avanço no aprendizado deles próprios, porque tem professor por aí afora, principalmente no ensino público, que da mesma forma que o aluno, não sabe ler, nem escrever ou fazer as quatro operações matemáticas. Agora a indagação que faço é a seguinte: será que realmente um piso salarial merecido seria o fator preponderante, o divisor de águas para que o professor se sentisse motivado e passasse a ensinar de verdade sem enrolação, ou será que o motivo é outro, hem? - Pode ser que sim, poder ser que não. A questão é que, em muitos casos, a questão está no vocacional. Muitos não tem vocação para ensinar e outros mais, sequer são professores de verdade, mas apenas estão ali em sala de aula, fazendo uma gambiarra de mestre. Só se pode ser professor de verdade se mudar a forma de direcionamento do ensino, a adoção de uma filosofia básica de ensino, se diminuir tanta burocracia, o preenchimento de tantas cadernetas e relatórios desnecessários e, o mais importante, a motivação de ensinar como se fora um sacerdócio. No outro lado da moeda, está grande parte do alunato que não está nem aí para os estudos, daí o baixo nível de qualidade. Em muitos casos, até merenda escolar falta, quando os atravessadores políticos botam a mão no dinheiro da educação, o que é um crime de lesa-pátria, assim como, se desviar dinheiro da saúde ou de qualquer setor da administração pública. Antigamente, não tão antigo assim, o professor ensinava na base da palmatória e, não fez a lição direito ou bagunçou em sala de aula, o sujeito ia para a frente da sala de aula, de costas para os demais alunos, ajoelhado em cima de caroços de milho ou de feijão, ou então, as palmas das mãos ardiam pra danar, no aluno desrespeitoso. Era uma realidade de brutamontes, mas psicologicamente dava resultados, porque o aluno se corrigia. Hoje não, se o mestre fizer um ato bárbaro dessa natureza será processado, poderá ir para a cadeia e ainda perde o seu emprego, o seu ganha-pão, ainda que miserável. Então faço mais uma indagação: que educação e cultura queremos? - Que rumo devemos tomar? - Qual a metodologia que se deve aplicar? - Um dos primeiros passos, deveria nessas conferências, ter a participação do alunato, do envolvimento da sociedade, dos políticos que querem a mudança educacional, enfim, o engajamento de todos em busca de uma solução, para que a nossa educação não seja medíocre e chula, como atualmente o é.
   Soluções existem, mas em muitos casos, a própria sociedade é conivente com tudo isso, com esse modelo arcaico de educar e mancomunados com políticos corruptos, até porque, muitos ensinam para tapar buracos de outros professores, sem sequer, em muitos casos, ser formado em pedagogia ou numa especialidade qualquer de ensino, são prisioneiros de um contratozinho irregular qualquer e por isso mesmo, a questão do ensino desanda a ponto de não se chegar a lugar algum. Ou se firmam diretrizes bem claras e uma escola de qualidade, professores idem, ou então, não se vai chega a lugar algum, mesmo que exista por aí planejamentos a médio e longo prazos. Enquanto isso, podem gastar os milhões que quiserem em conferências e mais conferências, que a educação e cultura de nosso povo, do jeito que está, jamais o libertará do jugo de políticos corruptos, salafrários e ladrões, ou não camaradas! - Tem professores, minha gente, que ao invés de ensinar, deveriam era estarem no cabo da enxada, porque não tem conhecimento algum e não são vocacionados para o ensino, além de que, a gente tem que reconhecer nossas limitações e ser o que realmente é na vida.

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