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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

TODO MUNDO ESTÁ DESLIGANDO, AFINAL O CARNAVAL ESTÁ BEM PERTINHO


   Está chegando o período momesco. Em determinados lugares, essa farra que todo mundo que entra na folia se esquece que o mundo existe, já começou há alguns dias. Aqui em Buíque, a festa oficial começa no dia primeiro de março, mas na verdade, é no dia 28 deste mês, com a sua abertura com o desfile do Bloco As Carmelitas, que foi criado há mais de dez anos por meus filhos, Hélder, Hémerson, Delsinho e outros colegas, que gostavam da gaiatice. Passados todos esses anos, o bloco, embora com pouca ajuda, continua existindo para mostrar o deboche, brincar pra valer e encher a cara até não aguentar mais. É assim carnaval. E mesmo sem ter se iniciado oficialmente, já a fase pré-carnavalesca com abertura do baile de carnaval do SESC-LER de Buíque, o que serve de uma prévia para colocar o um pouco de lenha na fogueira da animação.
    A questão do nosso carnaval é que tem sido no mesmo formato dos anteriores. Como sempre tenho tocado na tecla: é banda de forró, banda de axé da Bahia e o tal de pagode, que o mais amadurecidos não aguentam de jeito nenhum. Além disso, o velho e tradicional banho de bica, muita cachaça no Calçadão de Eventos e nada mais do que isto. Não existe nenhuma novidade. Na verdade é esse o carnaval que o povão gosta, afora as brigas e confusões que geralmente, após muitas pessoas quando chegam a um elevado estado de etilidade, aí o bicho pega em motins de confusões. Não era para ser assim, já que carnaval é uma festa para o povo se soltar. Após o carnaval, decorridos alguns meses, muitas adolescente vão aparecer com as suas barriguinhas irresponsáveis, isto porque não usaram o sexo com prevenção, porque hoje em dia, a questão mesma, é farra, muita cachaça e sexo. Não é como os carnavais passados, que existiam também sexo, muita cachaça, mais o formato e a conduta das pessoas era bem diferente. Na verdade, quem embuchasse casava com certeza, ou por bem ou na marra, o que na minha visão atual, era um absurdo, mas esse era o modelo social e comportamental de vida na época.
    Hoje só podemos ter saudades dos velhos carnavais, que não voltarão jamais. Era um carnaval sadio, em que as pessoas saiam de casa em casa, farrando, bebendo, melando uns aos outros. Era uma coisa sadia e alegre. Não existia essa bagunça que existe hoje em dia. À noite, o carnaval de Clube, a gente se esbaldava, pulava com músicas carnavalescas tocadas por orquestras de metais e nos divertíamos até o sol raiá e, quem aguentasse, continua já no carnaval de rua. Era um carnaval ordeiro, de família, sadio, que não voltará jamais. Quem já viu carnaval com música de axé, forró e pagode, hem? - Bem camaradas, mas se é assim que a meninada gosta, então vamos respeitar, ok camaradas!

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