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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

UM DIA QUE VIVI SEM SABER E PORQUE FUI UM SOFREDOR NESTA VIDA


  Muita gente tem a mania de olhar para os outros, apontar o dedo mais sujo do que pau de galinheiro, mas não sabe dos outros um terço ou um milésimo da medida de comprimento. Por isso mesmo é que a ninguém é dado o direito de fazer um juízo de valor de qualquer um de nós, porque na realidade, cada pessoa é um mundo à parte e conhecer uns aos outros, é coisa dificílima. Às vezes nem nós mesmos nos conhecemos a fundo, pois na vida, em determinadas circunstâncias, chegamos a fazer algo, que sequer imaginávamos fazer. Na verdade, o transcorrer da vida, é um eterno caminho do aprender. É como diz o dito popular: "é vivendo a aprendendo". O interessante ainda nesse viver e aprender, é que realmente nunca chegamos.
  Não me lamurio jamais por ter estudado somente em escola pública, pois nesse tipo de escola, embora com professores que não tem lá grandes conhecimentos e não nascerem para o exercício de tal profissão, o sujeito querendo também aprende. Nada para mim foi fácil na vida. Quando criança, sofri como bode embarcado, mas cheguei à montanha de Maomé, como diz o dito popular: "se Maomé não vai à montanha, a montanha vem à Maomé". Dito e feito. Naquela época de uma infância sofrida, por ser menino pobre, matuto dos diachos e rejeitado pela minha condição de vida, cheguei muitas vezes a sofrer buliços, o que na educação atual, chamam de "bulling", mas só sei que comi mesmo o pão que o diabo amassou, mesmo assim, embora um tanto quanto tardiamente, "vini, vi e venci", como disse o Imperador Romano, Júlio César, em uma de suas guerras. Na verdade a vida é um guerra de batalhas contínuas. O que não vale é sair do campo de luta, definhar como um molengas qualquer.
      Nesta nossa vida terrena, a gente sempre passa por poucas e boas. Lanchar em escola pública, só os "riquinhos" de araque da época. Quanto a mim, nunca lanchei em escola nenhuma, porque não tinha dinheiro, nem meus pais, para me custear sequer para comprar uma mata-fome, àquele bolação preto feito nas padarias. Era realmente uma época de um Deus nos acuda dos diabos, mesmo assim, sobrevivi e estou aqui contando tão-somente uma gotícula de minha história. Para mim nesta vida, nada foi fácil. Também nenhuma conquista foi na base da moleza. Tudo foi muito difícil, mas pelo que tenho experimentado, a vitória com sabor árduo, é mais apetitosa de se deglutir, ou não camaradas!

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