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domingo, 29 de junho de 2014

A RELATIVIDADE DA VIDA EM SUAS TRANSFORMAÇÕES, POR ISSO MESMO NINGUÉM É ABSOLUTO EM NADA


    Segundo a lei de conservação das massas, que foi publicada pela primeira vez em 1760, em ensaio de Mikhail Lomonosov, sem grande repercussão, que só veio a repercutir na Europa Ocidental, através do francês mundialmente conhecido, Antoine Lavoisier, tendo como princípio básico de que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ao nascermos, nós seres humanos, somos matérias formadas por minúsculos átomos, que aos bilhões, das mais diversas formas e origens materiais, dão vida ao nosso corpo e, em nosso desenvolvimento do crescimento tanto físico, psíquico e culturalmente, as moléculas são também o elo transformador desse desenvolvimento, que pelo princípio da própria lei, somos pura e simplesmente matéria em transformação, em que nada se perde, tudo se cria e tudo se transforma. Então vem a indagação: e quando fenecemos, o que sobra de cada um de nós? - Matéria não sobra mais, porque a vida não é absoluta, tampouco existe vida para sempre, e terminado à vida com a morte, não por vontade própria, mas por imposição do ciclo natural da própria vida, voltamos ao pó do qual viemos, então da vida material que tínhamos anteriormente, em que nos transformamos, senão em nada e, se em outra matéria se transforma, consoante Lavoisier, qual o tipo de matéria em que passaremos a ter existência, se a matéria voltou a ser o que era antes mesmo de nascermos. Se a vida seguisse essa lei, com certeza, nos transformaríamos noutra espécie de matéria, mas não! - E aí, como se comprovar na questão de vida, seja esta humana ou não, a transformação em outra matéria, hem? - A não ser que se parta da constante transformação de vida que vem uma após outra, mas isso, deixada pelos que advieram antes da gente, que vai se passando de geração em geração, daí, partimos para o princípio do evolucionismo de Charles Darwin, "que firmou suas idéias de que somos frutos de constantes transformações do evolucionismo entre cada espécie", daí a tese de que viemos da evolução do "homo erectus" até chegarmos ao estágio atual. Pode ser que sim, pode da mesma forma, ser que não. Todas essas teorias, ainda não chegaram, com todos os avanços científicos, principalmente na genética, da vida, a um denominador comum que venha a dar uma explicação definitiva para a origem da vida, sobretudo para os que são agnósticos e ateus ou até mesmo determinados seguidores de alguma religião, que apesar de terem as suas próprias convicções, ainda assim, pregam de forma cética, o que supõem acreditar como verdade absoluta e indiscutível.
    Para os crédulos, a verdade absoluta é Deus e, Deste não se pode questionar ou duvidar, mesmo que ninguém o veja, o ouça ou o toque Nele, pois em sendo sua existência a VERDADE ABSOLUTA, desta não se pode colocar dúvida, mas simplesmente acreditar, sobretudo, em ensinamentos nos livros sagrados de cada religião e seguir piamente, sem questionar, qualquer princípio, por mais estranho e esdrúxulo que seja. No Catolicismo Romano, por exemplo, se tem que acreditar que o homem, que veio em primeiro lugar, foi criação de Deus, que o colocou num Paraíso Celestial e, como percebeu que ele vivia só e solitário, então, ao perceber que ele tinha adormecido, tirou-lhe uma costela e desta fez a mulher para lhe fazer companhia, para juntos, viverem eternamente e ter vida perene naquele lindo e belo Paraíso Celeste, mas aí, numa macieira abarrotada de maçãs, uma cobra que dizem os crédulos, ser o Diabo disfarçado, ofereceu uma maçã para Eva, que foi o nome dado à mulher fruto da costela de Adão, e esta, convenceu Adão a morder a maçã ofertada pela cobra, e quando se percebeu que ela estava contaminada pelo pecado e, a partir daí, ambos, Adão e Eva, se mostraram nus e perceberam a diferença e atrações entre um e outro e cometeram o pecado, vindo a praticá-lo, em que naquele Paraíso, ao fazerem sexo, nasceram os primeiros filhos do Planeta, que foram Caim e Abel, partindo daí a povoação do mundo, em que existia o pecado, o Céu de Deus e o Inferno do Satanás. Essa história no meu entender, a mim me parece mais, um conto de fadas, para se dar tanta credibilidade, mas para os crédulos, a origem dos seres humanos veio dessa forma, que a ninguém que segue determinada religião, não é dado o direito de dela duvidar. Para mim, mesmo com essa justificativa religiosa, a explicação da origem da humanidade, ainda não me convenceu, por mais de que queira acreditar nessa história bíblica, ainda assim, não cheguei a me convencer, assim como o chamado dogma da Santíssima Trindade, que todos os cristãos tem que acreditar, sem questionar, afinal de contas, dogmas não são questionáveis e por isso mesmo, devem ser assimilados como verdades absolutas, fatos com os quais nunca concordei ou concordo.
    A origem da vida, por mais que se queira explicar, no meu entender, ainda não existe uma explicação bastante o suficiente para me convencer como realmente esta veio a ser originada. Nem a ciência está cem por cento certa, nem tampouco a história bíblica da fantasiosa me convenceu. Então no meu entender, sinceramente não sei o que foi que deu origem à vida, mas que é de um complexo fora do comum, disso não tenho a menor dúvida. Algo muito poderoso, que posso chamar de Deus ou de Criador, na verdade, foi quem deu origem a esse Universo e a vida existente em nosso Planeta. Agora também acredito, que existem vidas diferentes da nossa, em outros planetas, já que existem vários ouros sistemas solares e o Universo é infinito, então como duvidar de que outras formas de vida não existem noutros mundos, hem? - Então minha gente, na minha modéstia forma de pensar, acredito na relatividade da vida, que não é para sempre, é que está dentro da lógica de cada ser humano ou de cada ser vivo e de que, quando a gente perece, em que nos transformamos, é isso que gostaria de saber, no entanto, não sei. O que sei mesmo, é que se viemos do pó, neste nos transformaremos, nada mais do que isto. Dúvidas nessa questão de um mundo espiritual, existem e muitas. Pode até ser que exista, pois se somos dotados de ideias, de pensamentos, pode ser que essa perpetuação exista de outra forma, a exemplo do princípio de Lavoisier, de que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Só o que sei na verdade, é que nada na vida é absoluto ou o que se pode dizer hoje que é uma coisa, amanhã, poderá ser outra, ou seja, aí se finca o princípio da relatividade da vida.



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