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quarta-feira, 4 de junho de 2014

DESDE QUE O MUNDO É MUNDO, O QUE MAIS SE TEM DISCUTIDO É COM CERTEZA, SOBRE A EXISTÊNCIA OU NÃO DE CÉU E INFERNO


     Desde os primórdios das civilizações, que o ser humano, aprendeu a temer a determinados "deuses", sob pena de, em caso de desobediência, sofrerem as consequências dantescas e a condenação às mais cruéis e dolorosas abominações. A questão aí, numa visão geral, era a de que, em temendo um ser superior ou mesmo os deuses imaginados por cada povo, viria o temor para não fazer ou deixar de fazer determinadas ações, dentro de limitações que eram ou não permitidos por esses "deuses" e, em caso de ultrapassar dos limites e praticar o contrário, viria em consequência, o catigo seja ele qual fosse, que segundo os déspotas soberanos da época, que se diziam ungidos e filhos desse ou daquele "deus", o sujeito que quebrou essa ou àquela regra imposta na marra, teria que pagar, e o preço era na maioria dos casos, a própria vida e não tinha contemplação, porque estava justamente se cumprindo a vontade dos "deuses", através de uma morte impiedosa e cruel. Avançando na história da linha do tempo, acreditamos que essas convicções ainda perduraram até mesmo na Idade Antiga, para na Idade Média, por orientação da Igreja Católica, se centrar em somente um Deus Supremo e Inquestionável, em que era o mentor e Criador de todo o Universo e de todos os seres vivos. Daí vir a questão da Arca de Noé, e tantas e tantas passagens bíblicas que se pode dizer, deixa muito a desejar. O que a Igreja queria mesmo, era ter domínio total sobre o mundo, daí a catequisação nas conquistas de grandes áreas de parte do mundo, nos grandes empreendimentos de esquadras de navegação, quando se descobriu que a Terra era redonda e girava em torno do Sol, o que levou Galileu Galilei quase à fogueira, por práticas de bruxaria, mesmo assim, a Igreja ainda o poupou e o condenou o a ficar o resto de sua vida em prisão domiciliar na sua própria casa. Com essa mentalidade medieval e arcáica, várias mentes brilhantes e gente do povo que não obedeciam à Roma, foram queimadas na fogueira acusados de práticas de bruxaria, mas na verdade, a maior bruxaria mesma, era praticada pela própria Igreja Católica, que a pretexto de expandir suas conquistas, a pretexto de catequisar e aumentar o rebanho de ovelhas, na verdade, o que queria mesmo, era saquer e dominar como escravos, as fortunas dos conquistados e obrigá-los a trabalharem de graça para manter uma alcatéia de padres, bispos e até mesmo o papa, na mordomia às custas do suor e de riquezas alheias das quais Roma se apoderava. E assim impuseram um Deus único, que diziam ser o verdadeiro e a quem todos deveriam ter cega obediência e, o contrário seria considerado blasfêmia, passível de punição ou até mesmo, vir a ser queimado na fogueira, sem contemplação ou perdão.
    Com essa mentaliade dominante entre os dominados, se colocou a imposição da existência do Céu e do Inferno. Quem fosse servil e obediente à Deus, com certeza tinha um lugar garantindo no Céu, que era um paraíso belo, todo esvoaçado por neves brancas e povoados por belos anjos vestidos de branco, a tocaram arpas e cornetas para os que viessem a ganhar o reino dos Céus. Aos que fossem condenados ao Reino dos Infernos, para esses, não existia contemplação não senhor, iriam ser queimados nas chamas ardentes do inferno, cutucados por tridentes em brasas, por vários demônios que fariam sofrer as dores mais inimagináveis possíveis, para quem não fosse rigorosamente obediente aos mandamentos de Deus, divulgados pela Igreja, representante do Ser Supremo aqui no mundo terreno. Ora, na verdade, o que o mundo medieval fez mesmo, foi implantar uma filosofia do terror na mentalidade de um povo, que não tinha o devido conhecimento para discernir o que era o verdadeiro Céu ou o desprezível Inferno, que todos deveriam abominar. Com isso, em nome de Deus, muitas vidas foram destruídas, então o que restou em muita gente, é que, na realidade é a indagação, será que "existe Céu realmente e, Inferno, existe mesmo de verdade?" - Infelizmente, o que resta a dizer, é que no limiar de tudo isso, ora acredito, inclusive em um ser Supremo, que creio que tudo veio de alguma força muito forte de ordem euperior, mas na questão de Céu e Inferno, sou um tanto quanto ceticista. Será que o Céu existe mesmo de verdade? - E o Inferno, quem já provou de seus tridentes que ardem em brasas? - Não estou querendo desmerecer nenhum crédulo, mas apenas questionando uma coisa que talvez esteja acima de nossa sapiência humana, que muitas vezes se mostra frágil, mas cá pra nós, que existem dúvidas, existem, mesmo até para os crédulos de carteirinha. A saída para muitos, é realmente acreditar em algo Superior, num Deus Supremo, para justamente, aliar a sua dor e controlar a sua vida e o seu modo de viver. Nesse ponto, em nada discordo, porque existe muita gente que se não seguisse um segmento religioso, não acreditasse num Deus de verdade, certamente estaria à margem de um mundo que poder-se-ia dize, cruel e infernal. Então, minha gente, o que posso concluir, é de que, Céu e Inferno, ambos se encontram neste próprio mundo em que vivemos e nós, com toda certeza, é que fazemos a escolha entre sermos bons ou maus, isso porque, a sofrer aqui neste mundo e ainda, por um delize qualquer da vida, ainda ir para o Inferno, é um castigo de lascar e extremamente duro e cruel. A escolha é de cada um de nós. Daí uns poderão encontrar o Céu e, outros, o Inferno teratológico aqui mesmo em solo terreno.
    Por isso mesmo é que, até o presente momento, não me quedei por religião alguma, apesar de, contra a minha vontade, por minha mãe, fui batizado na Igreja Católica Apostólica Roma, que se tivesse tido opção ainda hoje não teria optado por nenhuma delas. Tenho observado os vários segmentos religosos que existem aos montes mundo afora e não deixei me hipnotizar por nenhum deles, por que não acredito que estão dizendo a verdade. Pode até ser que existam alguns deles, que façam a sua pregação, por convicção mesma, mas outros, simplesmente para obter e tirar vantagens financeiras e econômicas de seus seguidores, as ovelhas conquistadas por vias torpes e por mentiras ou desvirtuadamente do que leem dos textos bíblicos. Na verdade, a própria Bíblia, que é chamada de o Livro dos Livros, tem lá suas contradições. Não lí a Bíblia, mas apenas alguns trechos e digo de verdade, que dos que li, os achei dúbios e confusos e de difícil entendimento, a não ser quando o sujeito está previamente com a mente aberta para tal finalidade e pode até vir a dar a interpretação que bem entender a determinados textos e a partir daí, fazer um belo e grande sermão. Mas na qustão levantada, não sei bem, mas tenho minhas dúvidas, sou um cético, ninguém até agora conseguiu me convencer sobre a existência ou não do Céu e Inferno. Se existisse um Céu e se acaso alguém tivesse certeza de que iria usufruiu dos manjares do Paraíso e de que seria o lugar onde se iria encontrar a verdadeira paz e harmonia, com certeza muita gente iria querer abreviar a sua própria morte, mas isso ninguém quer fazer ou será que alguém se habilita a morrer antes, e volta para confirmar de como é o Céu? - Ora, mesmo para os pregadores de carteirinha, existem os que tem lá suas dúvidas, pregam porque assim é muito mais conveniente para muitas pessoas, que ao fazer partido de qualquer religião e seita, disso faz profissão com o intuito de tirar proveito próprio. Por isso mesmo, é que existem muitos figurões pregadores que estão nadando em dinheiro, fazendo longos passeios pelo exterior e guardando dinheiro nos paraísos fiscais. Quanto ao Inferno, se é que existe também, ele passa a existir quando a vida de alguém se torna desprezível, sofrível, sem o menor valor e aí sim, a vida do sujeito passa realmente a ser um inferno de verdade na própria terra onde se vive. É isso que entendo por Inferno. Só sei que neste mundo, o que mais existem são dúvidas a serem esclarecidas e nem de todas elas, ninguém jamais vai ter o devido conhecimento de verdade. Essa guerra e questionamento entre o bem e o mal, sempre vai existir e a queda de braços entre Deus e o Demônio, da mesma forma, porque se trata de domínios distintos entre Céu e Inferno.

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