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segunda-feira, 14 de julho de 2014

A ESCOLHA DE UMA PROFISSÃO NÃO DEVE SE FOCAR ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE NO INSTINTO VOCACIONAL DO ESTUDANTE, MAS SIM, DE UM FUTURO ECONÔMICO VISIVELMENTE VIÁVEL


   A gente tem que deixar de ser hipócrita e partir de vez para a realidade das coisas como elas estão postas no mundo em que vivemos, e nas mudanças meteóricas processados na atualidade. Não mais vivemos num mundo de sonhos e de flores, mas sim, de uma realidade dantesca em que se não nos acordamos a tempo, podemos ter um futuro inviável para os nossos pósteros. Por isso mesmo, quando alguém imaginar em seu futuro, não o pense como se fosse uma questão intrinsicamente vocacional, mas sim, dentro de um parâmetro em que se conciliem o instinto vocacional de cada um e a visão econômico-financeira do futuro que já está presente, isso por que, estamos caminhando como se estivéramos na velocidade da luz, em que as mudanças científicas e da eficientização de cada um dos seres humanos, está cada vez mais exigindo que quem se prepara para à vida, que o faça com a melhor capacidade de conhecimentos possíveis, para se ter como sobreviver nesse mundo cão, que a cada dia prima por se exigir sempre mais de cada um de nós. Há não muito tempo atrás, de um modo geral, os mais abastados e aquinhoados da sorte, buscavam preparar os seus descendentes voltados mais para cursos de melhor envergadura e que lhes garantissem um futuro melhor e mais notável, a exemplo de Direito e Medicina, mas nessas chamadas famílias tradicionais, já que fomos colonizados pelos portugueses e para cá trouxeram o condão da visão cristã do Catolicismo Romano, alguém de tais famílias, tinha que se vocacionar para ser padre, para na hora da morte, ser o salvador dos familiares que se partiam dessa para outra. A classe dos professores, por serem detentores de sabedoria e de transferir esse saber para quem eles iam transmitir conhecimentos, tinham também lá o seu valor, o que não acontece no mundo atual, daí ser hoje uma profissão um pouco atraente, em decadência e desvalorizada, a não ser que se queira ensinar como se o sujeito tenha uma visão filosófica no enino como se fora um sacerdócio religioso, caso contrário, ninguém quer ser professor. Mas ainda, existem grandes professores dotados de muitos conhecimentos e grandes mestre que vivem exclusivamente do ensino. Eu mesmo, digo com sinceridade, apesar de ter cursado seis períodos de engenharia, terminei por fazer Direito, mas sempre tive uma queda para ensinar, inclusive, se tivesse uma chance, gostaria de ensinar algumas matérias da minha área no campo do Direito. Com o desenvolvimento humano do mundo dito moderno ou pós-modernista, existe um grande leque de cursos à disposição de quem vai se decidir e prestar um vestibular para selar o seu futuro, entretanto, na hora da escolha, necessário se faz, fazer uma profunda análise sobre o que deve escolher para o desenvolvimento de seu futuro, senão não vai chegar a lugar algum ou sequer sair do lugar, porque fará um curso que não lhe vai dar retorno algum, e é nessa realidade atual que se deve focar, se demonstrar o que escolher ou se decidir, para quem vai partir para fazer um curso superior.
   Vivemos em um mundo, em que a ciência do conhecimento avançou de tal maneira, que uma máquina robotizada em questões de minutos, faz o que dez homens faria em dez dias. Daí cada ser humano, deve buscar ser mais preparado que o outro, ou para funcionar no manuseio da máquina robótica, ou para ter o devido conhecimento para cada vez mais torná-la mais eficaz e eficiente. É nesta realidade de mundo que vivemos no momento e não na época em que para se ligar um veículo, lá pelas décadas de 50 para 60, se tinha que colocar uma manivela em um buraco adequado para tal ferramenta, em frente do motor do veículo, girá-la com força, com o risco de chegar até a quebrar algum dos braços do operador da geringonça, até que o motor do veículo pegasse no arranco da manivela em movimento curvilíneo. Pois bem, hoje não mais existe isso. Com um simples toque o sujeito liga o seu carro e, não há a menor necessidade em alguns modelos, de sequer pegar no câmbio e passar de uma marcha para outra, pois isso é tarefa dos próprios equipamentos informatizados existentes na montagem do motor do veículo, inclusive existem deles, que até falam e estacionam adequadamente guiados por sistema de câmaras computadorizadas. Então minha gente, estamos caminhando cada vez mais e velozmente, para um mundo que ninguém sabe aonde vamos chegar. Na medicina também, até cirurgias à distância são realizadas via internet por comandos computadorizados também, então, estamos num mundo, que não vai retroagir jamais. Existem uma penca de cursos também oferecidos, alguns somente para que o sujeito venha a dizer que possui um diploma de curso superior e outros, se levados à sério, podem tornar o indivíduo multimilionário ou no mínimo lhes dotar do devido conhecimento para se sustentar com dignidade e ter uma vida um tanto quanto folgada. Na antiguidade, não se podia contar com tantos conhecimentos como os que temos na atualidade, se bem que, não fossem os filósofos antigos, que firmaram os primeiros tratados e princípios elementares para chegarmos a tanto, conhecimento algum teríamos, pois até hoje, se tem que recorrer a um simples princípio da antiguidade ou da Idade Média, da sapiência de povos antigos ou medievais, para que se resolvam simples questões e se chegue a se avançar tanto nos conhecimentos de cada um dos que são por estes dotados. Nesse imbroglio todo em que vivemos atualmente, não se pode falar em vocação de ninguém, a não ser que o sujeito tenha àquela convicção especial de que nasceu e quer por que quer adquirir conhecimentos em um determinado setor de específico da vida humana, caso contrário, se puder conciliar uma coisa com a outra, não existe outra saída para a própria sobrevivência de cada um dos seres humanos, pois a concorrência é tanta, que prima pelo conhecimento profundo e não somente por um arremedo de conhecimento, um diplomazinho qualquer, pois é neste mudo do capitalismo selvagem que estamos vivendo.
    Também ainda existem as dificuldades de pessoas de menores posses, apesar de se ter inserido meios para que todos tenham os mesmos direitos ao acesso ao ensino, ainda assim, é por demais insuficiente para que muitos que querem de verdade fazer um curso em especial, terem as devidas condições, ficando estas mais, nas mãos de quem tem realmente condições de bancar um curso caríssimo, a exemplo de Medicina, Engenharia, Direito, entre outros dentre o grande leque de cursos superiores existentes. Faculdades foram disseminadas aos montes, sem nenhum critério e, por isso mesmo, os menos aquinhoados da sorte, ficam à mercê de se submeterem a fazer algum curso que não queriam fazer ou sequer tem a devida vocação para tal ou qual curso, mesmo assim, para ter um título de graduação em curso superior, se sujeitam a cursar qualquer curso só para ter um diploma, que em muitos casos, não vai ter serventia alguma, a não ser, que fazendo um curso, seja ele qual for, o seja bem feito e com dedicação, mesmo que não seja dentro do seu ciclo vocacional, ainda assim, há a possibilidade de se submeter a um concurso público e ter um salário razoável, mas que jamais exercitará o aprendizado do curso para o qual se graduou, mas se não tem outro jeito, o certo é partir para isso mesmo. O importante em muitos casos, é fazer um curso superior e, para isso, que o faça bem feito e não meramente para dizer que é graduado, pois o importante e ter o devido conhecimento naquilo em que se graduou, caso contrário, que se limite pelo menos a um curso de ensino médio profissionalizante, que é um campo que também necessita de muitos profissionais em diversas e variadas áreas de atuação profissional. Na área de profissionais de professores, pelo visto, ninguém tem tendência para fazer curso algum, a exemplo de História, Geografia, Letras, Filosofia, Matemática, Física, entre outros, mas que são cursos também, de salutar importância para a transferência de conhecimentos para os que vão aprender para o futuro mercado que tanto tem avançado neste mundo em que se prima cada vez mais para o capitalismo selvagem, numa realidade não tanto promissora para nós que somos mais humanizados. Fator de suma importância também, é o de que, para quem vai se formar, que também se inclua no curriculum de cada curso, uma cadeira ou então que seja ensinado por todo o curso, que cada um e cada qual, tem que ter um quê de humanização, de socialização, porque não podemos ficar algemados a um mundo frio e desumano como o mundo capitalista, que só visa dinheiro e vantagens econômico-financeiras, que talvez venha a ser de verdade a alma do ser humano do futuro, ou seja, alma alguma ele vai ter, pois a sensibilidade com a evolução, vai deixar de existir, é esta a realidade que nossos pósteros vão ter que encarar ou que já estamos enfrentando no mundo atual.

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