Tenho uma história de vida, como é de conhecimento de todos. Lutei muito, batalhei sempre numa trincheira de lutas em pé de igualdade, nunca baixei à cabeça para ninguém e sempre busquei combater o bom combate. Queimei e ainda queimo as pestanas nos estudos, como muitos também, nem por isso me faço de rogado. Respeito a todos, bem como e principalmente, os colegas da mesma área de atuação no campo jurídico e não busco ser superior, tampouco me considero inferior a quem quer que seja que esteja inserido dentro do contexto da área jurídica, desde a magistrados, operadores do bom Direito, seja lá quem for, me sinto à vontade em falar em pé de igualdade com qualquer um que seja. Não me considero maior, nem melhor, simplesmente busco me igualar aos demais, mesmo que se achem eles num pedestal acima do qual me encontro, se é que me considero em cima de um pedestal, que na verdade nunca foi a minha pretensão, mas pura e simplesmente de ser um bom advogado e operador do direito, defensor das prerrogativas do advogado e da Ética Profissional, como bem manda e determina o nosso Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil - EOAB. Nunca me arvorei em ser melhor ou pior do que ninguém, mas sim, não me dobro para os que querem ou se acham melhores do que eu nessa qualidade de profissional do Direito. Estou neste batente, por mais de duas décadas na luta pelo bom combate no campo do Direito, mas nunca e jamais me dobrei ou me dobrarei à toga daqueles que se acham maiores do que eu do ponto de vista profissional, pois o bom operador do Direito, veste com luta e garra a camisa de seu constituinte, seja qual for o delito do qual esteja ele sendo acusado. O bom advogado, nem sempre pode escolher a melhor causa, tampouco àquele mais lucrativa, mas sim, àquela que justamente tem demonstração inequívoca de que necessita ser acudida com urgência e com bons olhos pelo bom operador do Direito. É assim que busco me conduzir nessa árdua batalha que escolhi como o meu sacerdócio de vida. Por isso mesmo, me considero um advogado comprometido com a advocacia e com os direitos feridos e lesados do povo e dos oprimidos. Não foi isso que aprendemos no banco da faculdade, ou não? - Sei que para nós que vivemos na prática do dia a dia, nem sempre encontramos flores em nosso caminho, mas também, espinhos e pedras rolando, entraves diversos, até mesmo intransponíveis, por dificuldades impostas por àqueles que por dever e obrigação deveriam fiscalizar e aplicar o bom Direito, mas existem muitos entraves ainda, em muitas visões enviesadas, para que possamos superar tantos descasos e de que isso jamais aconteça ou venha a acontecer, o que se depreende ser tarefa difícil de se resolver.
A minha formação em Direito, apesar de ter cursado três de engenharia na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, não foi por acaso, mas sim, por uma queda,uma tendência intrinsicamente pessoal, que desde tenra idade sempre tive em me preocupar pelos problemas de ordem social, afinal de contas, do que se preocupar um trabalhador da enxada, ainda criança, de um servente de pedreiro e peão de fábrica na adolescência, em São Paulo, por onde agonizei oito anos consecutivos, senão nos menos favorecidos da sorte, hem? - Outro caminho não poderia ser, viver o que os meus iguais estavam vivendo no sofrimento e dor da vida, próprias dos mais fracos e menos favorecidos. Nem por isso mesmo, me frustei, me desanimei ou deixei de sempre permanecer na trincheira de lutas, na batalha, na tentativa de vencer à guerra, como ainda hoje ainda vivo nessa mesma batalha, pois o bom soldado jamais foge à luta, mas nela permanece impávido, com valentia, peito estufado e vontade com um aluz acesa, na trincheira de luta, buscando nesta, vencer todos os entreveros da vida, esta é a realidade em que vivo e busco viver com o máximo de dignidade possível que um ser humano possa vir a ter. Não tenho origem numa estirpe de ricos ou de bem aquinhoados da sorte, mesmo assim, por desforço próprio de encontrar um objetivo de vida, ainda cheguei a me formar e continuo a estudar como uma máquina em constante moto-contínuo. Nada foi fácil em minha vida, mas cheguei até onde queria chegar. Se não fui mais além, talvez por fatores circunstâncias que me impediram ou não, mesmo assim não me esforcei mais um pouco, senão teria sido o que bem entendesse no campo da área jurídica e disso, ninguém poderia me impedir se assim o quisesse. Outra mais, como operador do direito, busco ao máximo respeitar os direitos e prerrogativas dos demais colegas, não faltando com a ética com quem quer que seja, muito menos, entrando em causas das quais não fui constituído, o que significa em dizer que, quem assim age, não está sendo leal, tampouco usando de ética para com um colega, a quem deveria ter satisfação e respeito. Existem mais àquele tipo de colega que, simula uma desistência que ele mesmo digita, manda o cliente assinar por indução, prometendo resolver à causa daquele cliente por um valor de honorários inferior ao que foi aprazado, quando na realidade, no final de contas, piora ainda mais a situação do jurisdicionado, e isso acontece em qualquer área do Direito e com muita frequência. Também isso já era de se esperar, com a proliferação escancarada de cursos e mais curso de direito, advogados se peitando uns nos outros nos fóruns e comarcas onde buscamos desenvolver os nossos misteres profissionais, não poder-se-ia dar noutra, afora os notívagos, que pelo que tenho conhecimento, até por 50 reais estão fazendo uma audiência ou acompanhando um preso à delegacia, o que seria melhor, fazer gratuitamente, pois se estaria fazendo um ato humanitário de favor. Existem até advogados que formam lobbies para cooptação de clientes, conchamblanças com instituições públicas, como se não tivessem estes o direito de livre escolha de seu próprio advogado para lhes defender os seus direitos feridos ou lesados. Quer dizer, na profissão advocatícia no mundo atual em que estamos atuando, está existindo uma luta, um trincheira desleal, em que esse tipo de atitude está prejudicando muitos dos operados do direito que não se utilizam desse tipo de ferramenta antiética, que inclusive fere, é proibido pelo Código de Ética e Disciplina do Advogado. Mas de que existe, disso não tenho a menor dúvida e, se a OAB faz vista grossa sobre fatos dessa natureza, o faz para não prejudicar alguns colegas, isso por que, a própria Ordem em muitos casos, tem uma visão corporativista, ou estou falando de chorumelas, hem? - Agora na questão de lobbies conchamblanças de cartas marcadas, isso não é de hoje que existe não senhor! - É uma questão que já perdura de há muito tempo e que a OAB nunca tomou uma providência nesse sentido, senão para resolver o problema, para que muitos operadores do Direito não se sintam totalmente prejudicados, mas pelo menos que tivesse uma atitude no sentido de diminuir essa questão, em favor da maioria dos que vivem a sofrer na profissão. Morei dez anos em Pesqueira e lá mantive escritório também. Lá era mais voltado para a área trabalhista, mas nem por isso, deixava de atuar em outras áreas do Direito, mesmo assim, o lobbismo de lá, é um fato que já vem de muito tempo e não tem quem mais desmanche de jeito nenhum, porque já está incrustado na cabeça do povo e isso mudar agora é uma tarefa dificílima, senão hercúlea. Só sei que as faculdades a cada ano, despejam enes profissionais, mesmo que uma minoria venha atuar como operadores do direito, ainda assim, o meio já se encontra por demais saturado. Agora a questão que falta, é um direcionamento específico para alguma forma de especialização por áreas, como na medicina. Se todos que fizessem o exame da Ordem passassem, aí sim, é que a coisa estaria ainda mais piorada. Pior ainda, é que apenas uma minoria dos que se formam e passam no exame da ordem, vai advogar, quanto ao restante, a questão é mais para fazer concursos públicos.
A bem da verdade, quando me formei, morava em Pesqueira e, só vim a atuar firmemente na área jurídica como operador do Direito, quando depois de 16 anos como bancário do BANDEPE, em 1991 fui demitido junto com mais 2 mil funcionários no governo de Joaquim Francisco, foi que realmente vim a exercer de verdade a minha profissão. Ainda bem que já tinha me formado desde 1990, senão, a exemplo de muitos ex-colegas bandepeanos, não sei como estaria a minha vida. Só sei que por força das circunstâncias, comecei como advogado em Pesqueira, onde cheguei a fazer uma boa clientela e meu nome cresceu naquele lugar pela qualidade de meu trabalho e pela minha conduta profissional; trabalhei também em Arcoverde, onde morei por cerca de 4 anos; em Recife, também por uns 4 anos, vindo, por questões familiares, voltar a morar em Buíque, onde firmei residência e escritório num só lugar, há mais de dez anos, onde venho desenvolvendo os meus dotes profissionais não somente em minha terra, mas sim, por essa região ou para onde for chamado a acudir o direito ferido ou lesado de alguém que venha a me constituir. Só tenho a dizer uma coisa, não tenho um Escritório pomposo, grandioso, bem mobiliado com móveis da melhor qualidade, mas tenho onde e como trabalhar tão bem quanto qualquer um de meus colegas, seja lá em qual área for do Direito, pois ainda faço, por se viver num lugar pequeno e sem muitas opções, clínica geral do Direito, a exemplo da medicina, mas busco atuar da melhor forma possível em qualquer área do mundo jurídico. Não é difícil me encontrar não senhor, meu Escritório se confunde com a minha residência, que fica na avenida Cel. José Emílio de Melo, 702 - Centro, Buíque, Estado de Pernambuco, CEP: 50520-000, fones fixo e celular, respectivamente: (87)3855.1553 e (87)9928.4782. Outra, meus telefones estão sempre no ar por 24 horas, não sou de deixar de atender ninguém, pois quem se predispôs a ser um bom operador do direito, tem que se encontrar de prontidão em qualquer hora que for procurado. Não estou querendo aqui, me confrontar com quem quer que seja. Só estou falando de mim, do meu trabalho e de meu Escritório que se confunde com a minha própria residência, nada mais que isto. Concluo simplesmente dizendo, que não é minha intenção ser melhor ou pior do que ninguém, mas sim, ser responsável naquilo que busco fazer com dedicação, amor, devoção e sempre buscando vestir a camisa daquele ou daquela que precisa ser acudido(a) quando tiver o seu direito ferido ou lesado. Daí, busco fazer o meu trabalho da melhor forma possível, sem atropelar ninguém, mas simplesmente fazer o meu trabalho na condição de um bom operador do Direito, que tenho plena consciência daquilo que realmente sou e disso não abro mão para ninguém. Respeito as leis, nosso Estatuto, o art. 133 da Constituição Federal, que nos vincula à Administração da Justiça e sempre sou um defensor intransigente do Estado Democrático de Direito, é em tais primados, que busco fazer e agir na minha linha de trabalho e de atuação no mundo jurídico, nessa nossa árdua e incompreendida profissão, mas quando a gente veste à toga, se deve vesti-la com muita responsabilidade como se ela fora o próprio Direito personificado na figura do ADVOGADO.
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