Não vou aqui nesta minha explanação narrativa,
falar de abobrinhas tão-somente, coisa que já está mais do que do conhecimento
de todo mundo. Chegado o período de campanhas políticas, ou mesmo diante de
suas aproximações, todo mundo tem por ciência própria e por antecipação, a
podridão que são os acordos imorais que são realizados dentro do meio político,
na questão de angariar apoios políticos venham estes de onde vierem, se de gatos
ou cachorros, quem quer saber? – Segundo um dos grandes filósofos brasileiros graduado
em Mestrado em Ciências Políticas e Filosóficas das Maracutaias e da Picaretagem, Dr. Paulo
Salim Maluf, “o feio em política é perder, mas se ganhar, pouco importa os
meios que justifiquem os fins”. Que pérola de princípio filosófico de quem é
viciado e profissional do maracataismo, né mesmo minha gente! – A questão
precípua, não é praticamente essa, mas sim, de que em todo Estado da União
Federativa do que se achou por bem se chamar de Brasil, as negociatas de mistura
fina de alhos com bugalhos, é uma prática usual em todo o país e, não seria
diferente, nas unidedezinhas formadas pelas cidades, municípios, que no mesmo diapasão
desse grande filósofo árabe-paulista, todo tipo de negociata é possível, desde
que o indivíduo tenha pelo menos um restinho de votos para vender e negociar,
que tudo se coloca num saco só e então se dá por terminar nesse imbróglio político
do qual ninguém sabe da coloração e da cor de quaisquer políticos que sejam, o que só
irrita, decepciona e envergonha o eleitor que digitou o nome desse ou daquele
candidato, imaginando-o confiável e digno de receber o seu voto e, no frigir dos ovos, vem a descobrir que não
passava também, de farinha do mesmo saco, metido também, no mesmo saco de gatos junto com ratos.
A
bem da verdade, o grande mestre em filosofia maracutaista, não tem a menor
dúvida de que o seu princípio basilar de fazer político, é o mais certo do
mundo e, até mesmo o próprio Lula, que também dizia cobras e lagartos desse
grande sábio, também a ele aderiu e, hoje, vejam em que saco de gatos misturado
com ratos que o PT se transformou e, no mesmo caminho também, o maior
partido brasileiro, o PMDB, PSDB, PSB, todos eles secundados por “naniquinhos
partidecos”, que só buscam da mesma forma, querer uma lasquinha financeira das grandes
sobras que os grandes devoram e surrupiam dos cofres públicos e de outra laia de corruptos particulares. E nesse meio que às vezes muito nojo dá, o nosso
povo está embutido e sendo usado, abusado, estuprado politicamente, por uma camarilha
de salafrários, corruptos e ladrões, que só buscam mesmo nos ludibriar e continuar
no mesmo caminho da enganação. E isso mesmo que ocorre nesse meio podre da
política. Não é como no futebol que o jogador negocia e vende o seu passe pelo
melhor preço de oferta de mercado no mundo dos cartolas que comandam essa
atividade desportiva, mas que é muito parecido, disto não pode restar a menor
dúvida. Pelo visto é uma doença encalacrada, cancerígena incrustada na maioria dos
políticos, que parece não ter mais fim, mas os que ainda sobram, pelo menos uma
minoria, se não tiverem cuidado, da mesma forma serão contaminados pela árvore
dos frutos envenenados da política cancerosa brasileira.
Chegando em nossa planície, nas cidadezinhas chinfrins de nossos
grotões, a coisa não é diferente não senhor! – Quem era contra e esperneava pra
danar num palanque, numa próxima eleição, se negocia aqui, se ajusta acolá, se
acomoda alguém num cargo público comissionado qualquer, e aí está mais um aliado
dentro do palanque e do grupo de quem era ferrenho inimigo de verdade e
adversário só de palanque, somente de mentirinha, esta é a verdade nua e crua que
não quer calar e que eu gosto, tenho até entusiasmo, de colocar sem dó, nem
piedade, a boca em alto e bom tom, no trombone, jamais fui, sou ou serei, de engolir sem cuspir. E isso aí minha gente, quem não
gostar do que estou dizendo ou demonstrando, então que faça como à avestruz,
abra um buraco e coloque à cabeça, ou seja mais uma pessoa que não está nem aí
para o que vem acontecendo, e seja omissa como sempre foi e continue a aguentar essa
desgraceira toda que só mesmo está a nos indignar diante dessa ou daquela pessoa em
quem confiamos o nosso voto. É isso que nos revolta, porque quando se vota em
alguém para algum cargo, não foi para o sujeito fazer ou se aliar aleatoriamente
com quem quer que seja, mas sim, poderia no mínimo, perguntar aos seus
eleitores se aceitam ou não essa suposta, bastarda e cumplicida união. Por exemplo, eu
votei em Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, não para ser Conselheira por
influência nepotista do filho-governador, do Tribunal de Contas da União - TCU, que
ela de nada entende, mas sim, para ser deputada federal, nada mais que isto.
Então minha gente, é isso que em muito revolta a mim mesmo e a muitos outros
eleitores, que a exemplo de mim, também foram lesados em seu direito de
escolha, principalmente quando a pessoa em quem votamos, passa a ocupar um
outro cargo de alto relevo noutra esfera, é revoltante para quem votou nesse ou
naquele candidato. Assim também, é nos acordos que fazem. Aqui em Pernambuco
mesmo, os que tanto Eduardo Campos atirou pedras e disse cobras e lagartos, o que bem quis contra
os então à época adversários políticos, hoje estão todos do seu lado como fiéis
aliados, a exemplo de Marco Maciel, Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos, Mendoncinha, Raul
Henry, Joaquim Francisco etc caterva da mais execrável política pernambucana,
hoje estão todos de braços dados, se beijando como dois bicudos e de mãos
dadas, buscando seguir o princípio filosófico do Mestre Dr. Salim. É isso ou não
minha gente! - E vejam que isso também, por tabela, vendendo o passo da mesma
forma, vem acontecendo nos confins dos judas mais distantes e também nos mais próximos
da capital pernambucana, da mesma forma vem ocorrendo, todo tipo de negociata, em
que políticos de naipes bem menores, no ocaso político da vida, estão fazendo
as mesmas negociatas e até quem sabe, ocupando uma vaga arranjada no secretariado do governante anão, de
quem foi ferrenho adversário, a troco de se cooptar sempre mais votos em favor
do interesse “maracutaista” desse ou daquele político. Com isso, o certo mesmo é
o princípio basilar do nosso grande Mestre Dr. Salim, de que em política, camaradas, os meios, quaisquer que sejam, sempre justificam os fins. Quanto ao povo, que tomem
bananas e mais bananas, e se quiserem até mesmo no ânus, que é o que merecem de verdade.
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