QUEM REALMENTE SOU

Minha foto
BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, TEM UM GRANDE PODER DE INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO E MODOS DE VIDA SOCIAIS, DIANTE DE SUAS PRÓPRIAS FRAQUEZAS E HIPOCRISIAS


    A sociedade, como esta se apresenta, tem um modelo a ser seguido, que se politicamente correto, teria que adotar uma cartilha em só fazer os ditames daquilo que está inserido dentro deste contexto. Só que, a realidade dos fatos, nos tem demonstrado como dois e dois são quatro, de que, o que muita gente não procurava ver, é justamente o que está embutido, escondido, no reverso da medalha da hipocrisia desta mesma sociedade. A lei civil, que se apresenta como a única que dita as regras dos interesses, modo de viver, formas de convivência, da sociedade civil da vida privada ou de determinados segmentos, o que implica em dizer, que a lei civil ou o chamado Novel Código de Processo Civil de 2002, que substituiu o de 1916, que foi elaborado um projeto do jurista Clóvis Beviláqua, que teve inspiração em mundo conservador e retrógrado de parte do império brasileiro e de ideias republicanas, após alguns anos do advento da República no Brasil, tinha evidentemente, um caráter rígido de visão social, sobrevivendo até a adoção do atual Codex Civil, que absorveu o Código Comercial de 1850, que foi revogado e, com isso, o atual Código Civil, conta com 2.046 artigos, enquanto que, o de 1916, contava com apenas 1.807 artigos. Diga-se de passagem, que o atual Código Civil, não está ainda realmente por completo adaptado a todos os anseios e modos de vida sociais, por ter advindo de um projeto que vinha se arrastando desde à década de 70, apesar de já ter passado por algumas alterações dentro da dinâmica jurídica e social do nosso país. Mesmo sendo uma legislação elaborada para controlar e demarcar a sociedade civil nos seus interesses privados, mesmo assim, existem muitas ingerências que deveriam ser de início das próprias pessoas que deveriam ser donas de seus próprios narizes em determinadas circunstâncias para tomada de decisões. A Constituição Brasileira também, indubitavelmente, dita regras públicas de aplicação imediata ou através de regulamentação de leis ordinárias ou complementares, que também vincula obrigatoriamente à sociedade civil à dependência de determinações do poder do Estado Política e Juridicamente Organizado, o que poderia ser minorado, mas o que se vê hoje em dia, é um processo cada vez mais intervencionista do Estado-Juiz, na vida particular de toda e qualquer pessoa, que vivendo num país que adotou constitucionalmente o regime democrático de conduta, não poderia ser tão vigiado e regulado por certas limitações, pelo intervencionismo estatal. A vida privada das pessoas, tem que ser mais livres, no agir livremente consoante preceitos de ordem impositivas do Estado Democrático de Direito e por não ser contrárias às leis, por que proibir alguém de fazer alguma coisa, como acontece em praticamente todos os setores da vida privada? - Certo que a sociedade tem os seus padrões que acham que devem ser seguidos e que a todos devem a estes se vincularem, só que, a hipocrisia desta mesma sociedade, está justamente naqueles que elaboram as leis, as regras, as normas de conduta, que de um modo geral, são os primeiros a quebrar tais normas, o que implica em dizer, que o "o que é bom para os outros, não o é para nós mesmos". 
    Focando o outro lado da moeda ou o seu reverso, a gente vai notar, que as regras impostas pelo Estado, por não condizerem com o intervencionismo estatal, nem sempre são seguidas ou cumpridas. É cediço saber, que desde os primórdios das civilizações e desde que o mundo é mundo, que sempre existiram e existem, determinados modos de vida ou de conduta, que são próprias de formas de vida adotadas e que, a sociedade politicamente correta, teima em não admitir, mas que de uma realidade visivelmente à olhos vistos, não há como se fugir de uma realidade como a que vivemos, principalmente, na questões dos relacionamentos sociais entre pessoas, quer sejam do mesmo sexo ou de sexos diferentes. Isso é uma coisa que sempre existiu e jamais vai deixar de existir. Só que, na atualidade, nos avanços dos modos de vida sociais, alguns pela natural evolução das pessoas, outros, com toda certeza, influenciados e incentivados pelos meios de comunicação, sobretudo àqueles que tem maior poder de fogo, de massificação de um modismo, de adoção de um determinado modo de viver e isso, vai dando coragem às pessoas, para que, nessa dita sociedade hipócrita, que quer ser o que não é, buscam sair de seus esconderijos ou de dentro de seus armários embutidos, aonde estavam escondidos, daí não ser novidade alguma, a questão da explosão da disseminação do aparecimento cada vez mais num crescendo explosivo, da exposição escancarada, daqueles que assumem a sua condição sexual, inclusive, mesmo que seja parte de uma minoria, estão aí brigando por seu direitos civis, o que não há o que se discordar, restando apenas, a questão regulamentar da ordem jurídica, criando e dotando os novos conceitos sociais à atualização de cada modo de vida adotado, papel esse que é de competência originária no Congresso Nacional, na criação de leis e novas normais de conduta, para justamente adequar à sociedade a inusitadas situações às quais estamos vivenciando. Certo que o amor existe em todos os sentidos e formas. Até mesmo um animal de estimação pode ser amado ardorosamente pelo seu dono, bem como, as pessoas de mesmo sexo, mesmo que não sejam homossexuais, mesmo assim, pode coexistir esse tipo de amor, assim como, de outra parte, o amor desmedido entre casais de mesmos sexos, o que não é de se espantar ninguém a ess altura do campeonato. Agora, como a sociedade politicamente correta, não está acostumada esse novo modelo de vida, de vivenciar e conviver com tais modificações, então existem os que são a favor e os que não admitem de jeito nenhum, pelo menos por algum tempo, mas como se trata de questão de tempo, todo mundo vai ter que aceitar esse novo modelo de vida em sociedade, mas de uma coisa também, revendo o reverso da medalha, essa minoria tem que também, suportar a aversão de quem não admite esse novo modelo. É uma questão de democracia e de opinião. O Codex Civil de 1916, adotou como única forma de casamento, o chamado na família tradicional, o matrimonial, que antes mesmo da legislação, o casamento era um sacramento da Igreja Católica Apostólica Roma, não se admitindo outra forma de casamento. Nessa época, o casamento era visto como uma forma de entrelaçamento conjugal intocável e, a mulher, era tida meramente como um ser-objeto, o que seria impossível se antever esse modelo nos dias atuais. Os homossexuais, ou existiam aquele tipo que servia mais como motivo de chacota, ou então muitos que pertenciam à famílias tradicionais, que até mesmo se casavam com uma mulher, para esconder o seu lado feminino, ou então, os que eram e da mesma forma, tinham uma família, um nome a zelar, o eram de forma enrustida, numa redoma fechada à sete capas, mas nunca deixaram de existir os homossexuais, tanto femininos quanto masculinos, mas que numa sociedade até então extremamente conservadora, muitos temiam sair do armário, sob risco de perderem o esplendor e de uma vida familiar de alto nível e, ser gay, era motivo para chacotas, coisa de ralé, menos da sociedade politicamente correta. Coisa mesma de hipocrisia social, mas era o modelo de vida adotado à época e que ainda restam muitos resquícios de tudo isso, porque não se pode mudar tudo, assim de repente e da mesma forma, se exigir tudo de uma vez só. Cada coisa a seu tempo, não se querendo dizer com isso, que quem se achar atingido ou prejudicado, não venha a lutar para aumentar o seu leque de direitos para que possam viver com a dignidade devida, dentro de uma sociedade pluralista em que existe de tudo. Então não podemos mais falar numa sociedade certinha, mas vê-la pelo seu lado de politicamente incorreta, que é a melhor forma de alguém se mostrar e se vê no espelho sobre quem realmente é ou não. Agora, o que não se pode, é bagunçar, extravasar em demasia o coreto, porque senão, pode se imiscuir em atos de inaceitação, baderna e mais preconceito ainda. Como bem ensina o dito popular, "cada coisa à seu tempo". Exigir tudo o que um segmento social quer e pleiteia, é impossível de se conquistar. Toda conquista vem aos poucos, ate mesmo nas sociedades ditas mais avançadas, a exemplo da França, não foi muito fácil aprovar o casamento homoafetivo e, vejam, que a frança sempre foi um berço dos mais avançados nesse tipo de convivência entre homossexuais.
     A bem da verdade, o que vem chocando mesmo o povo, é a questão escancarada e em horário nobre, com crianças ainda nas salas com os seus pais, estarem sendo submetidas a assistirem cenas que estão chocando à população brasileira, principalmente nos folhetins novelescos da Rede Globo, de autoria de Manoel Carlos, que por sinal é gay, em teimar em apresentar ardorosos beijos entre homens com homens e mulheres com mulheres, o que vem chocando, e com razão, uma certa parcela da população que embora admita, mas não aceita de jeito nenhum, esse tipo de escancaramento midiático massificado principalmente pela TV do plim plim. O povo em si, não tem nada contra a quem viva do jeito que bem entender, o que não se admite é essa demonstração que de certa forma, são cenas chocantes e que estão cada vez mais, levando jovens a adotarem esse modelo social de vida, com a maior naturalidade, inclusive casamentos homoafetivos estão sendo realizados em todos os quatro cantos do país, o que nada se tem a ver, mas a massificação de um modelo de vida através de um meio de comunicação, influencia e em muito, no modo de viver de outras pessoas, inclusive àquelas que ainda não tem firmada uma estrutura de personalidade dentro da vulnerabilidade social em que vivem e, que tem lá as suas regras de conduta. Não que se possa encarar como anormais ou uma questão de doença ou atrofia, a atração entre homens por homens ou mulheres por mulheres, isso não está em questão. O problema é o que choca, do ponto de vista da sociedade politicamente correta, é o de se ver dois homens entrelaçados se beijando fogosamente, ou duas mulheres da mesma forma e fazendo sexo, com toda à normalidade do mundo. Ora, se todo mundo sabe que eles praticam o que querem, como querem e com o que tem à vista, que façam o que bem entender entre quatro paredes, como qualquer casal formado entre um homem e uma mulher, os chamados heterossexuais. Se a Bíblia não dita, tampouco concorda com esse tipo de relacionamento, nada mais se pode fazer, por que a questão é social e não de foro religioso. Claro que, com uma decisão enviesada do Supremo Tribunal Federal, em duas ações constitucionais, uma ADI de nº 4.277, de autoria da Procuradoria da República e uma ADPF de nº 132, de autoria do Governo do Rio de Janeiro, que, em vista de buscarem objetivos idênticos, foram condensados em um só processo e julgados pelos 11 Ministros do STF, por unanimidade, em 2011, concedendo o direito pretendido, para a questão do Casamento Homoafetivo, por isso mesmo, um motivo para a proliferação por todo o país de casamentos homossexuais e de muita gente que se sentia prisioneira, está buscando se livrar do armário. Escrevi um livro, intitulado INCONSTITUCIONALIDADE LATENTE DO STF NA QUESTÃO DO CASAMENTO HOMOAFETIVO, isso por que, na minha tese levantada, mesmo não tendo o menor preconceito, levanto a questão de que essa decisão com força de Emenda Constitucional por parte do STF, com uma simples decisão de apenas 11 Ministros, não tem o condão de tornar constitucional uma questão em que só poderia ser votada através de Projeto de Lei de autoria do Congresso Nacional, composto por 594 parlamentares, que bons, ruis ou maus, foram votados pelo povo e não por onze ministros que foram indicados por critérios políticos. É aí que coloco com propriedade, o nó da questão, por isso mesmo, escrevi o livro mostrando argumentos nesse sentido. Não é um livro que faz uma pregação contra à regulamentação civil da questão de convivência de pessoas do mesmo sexo, só a questão da forma, à falta de uma Lei Complementar específica. Com essa decisão, o STF, criou mais um modelo de casamento, o homoafetivo e acresceu à natureza humana, mais um tipo de sexo. É esta pois, a realidade que queria demonstrar. Os meios de comunicação, com a colaboração de uma Justiça enviesada, estão bagunçando o coreto da sociedade politicamente correta, esta é a realidade, que de outra forma, deve ser visto também, o reverso da medalha, pois se trata de uma questão social que requer providências do Congresso Nacional com a adoção e regulamentação da vida civil de tais pessoas, pois nada tenho contra ou preconceito algum subsiste dentro de mim para quem quer que seja, decidir o que é melhor para a vida pessoal de cada ser humano. O certo mesmo, é que cada um viva a sua própria vida como bem entender, dando seus próprios voos para um Céu colorido, é este o meu entendimento e meu modo de ver as coisas.

Nenhum comentário: