Futebol de um modo geral, ainda é uma modalidade esportiva, que extasia muita gente, pelo menos a maioria dos brasileiros torcem por essa modalidade esportiva. Também de certa forma, acredito que grande parte, senão a maioria do mundo, gosta da prática desse tipo de esporte, principalmente pelo volume de recursos que movimenta nas disputas e pela atração empresarial do qual tem sido um dos grandes focos de grandes negociações com jogadores entre grandes clubes e times mundiais, principalmente no mundo do velho Continente Europeu. É muito dinheiro fácil e, que de certa forma, tem modificado a vida de muita gente que sai da sarjeta e de repente, se torna multimilionário somente com o talento dos pés. Muitos destes, quanto estão no auge, não deixa que as coisas lhes subam à cabeça e procuram agir com equilíbrio e conseguem formar um patrimônio para garantir o seu sustento e de seus familiares, folgadamente, até o fim de suas vidas e ainda deixar para os seus pósteros. É assim um Pelé, por exemplo, um Maradona, da Argentina, que ainda se mantém em face da história do futebol que na vida foram protagonistas, ganharam com isso grande projeção e eles souberam bem administrar as suas carreiras até quando largaram as chuteiras. Na questão de Maradona, houve alguns percalços no meio do caminho, mas pelo visto, no momento atual, ele está sob controle. Muitos também, que não souberam controlar e esbanjaram demais o que ganharam, a exemplo de Garrincha, terminaram e deixaram suas famílias na miséria, por não terem tido um mínimo de inteligência para bem administrar o que ganharam e as suas imagens, como bem soube fazê-lo Edson Arantes do Nascimento, o nosso popular Pelé, entre outras grandes estrelas do mundo do futebol e dos esportes de um modo geral. Mas como estamos na fase de Copa do Mundo em nosso País, que foi sediada e aceita em princípio, para, no final, se tornar uma polêmica sobre se o país tinha ou não condições de sediar um evento dessa natureza, gerando protestos violentos e movimentos depredadores e danosos ao patrimônio público e particulares, mesmo assim, a Copa está sendo realizada maios ou menos com tranquilidade, quando o governo achou por bem tomar as rédeas com a devida autoridade que deveria ter ter tido desde bem antes, para não ter se chegado a tanto, agora não há mais o que fazer, a Copa está indo a todo vapor, porém sem nenhuma motivação maior, mas agora Inês está morta e ninguém pode reclamar de mais nada, a não ser do saldo negativo que vai ficar nas contas dos brasileiros, cuja fatura vai ser altíssima, fora isso, não dá mais para chorar os tufos de leite derramado, prova de que, se o povo tem que se manifestar, que o faça antes da merda haver sido espalhada pelo ventilador, porque depois de tudo sujo, não há mais o que se fazer, a não ser limpar a sujeira deixada como lembranças.
Adentrando no tema principal, a questão é a de que, o pobre jamais poderá ser nivelado ao economicamente mais forte no dinheiro, na questão de participação na Copa do Mundo. Na realidade, o pobre é sempre esquecido,quando se trata de rico. Enquanto o rico pode se dirigir a uma capital de algum dos Estados onde será sediado algum jogo entre os times participantes, se hospedar num hotel cinco estrelas, pagar uma entrada de até dois mil reais ou mais, a depender da localização de onde queira ficar na arena de realização do jogo, ou mesmo até o mínimo que fica na casa dos duzentos a trezentos reais, qual é o pobre que pode ter acesso a um jogo dessa natureza, hem? - Acho que se o que ganha um salário mínimo, que recebe líquido cerca de seiscentos reais mais ou menos e for a uma partida dessa natureza, com certeza vai passar um mês ou mais de apertos, ou então vai contrair um empréstimo consignado para pagar em 24 meses ou mais, então aí eu pergunto, como é que nessa condição, pode o pobre se nivelar ao nível de um rico? - Jamais, pois nada do que o rico vai desfrutar, pode o pobre assim agir da mesma forma. Enquanto o rico pode se esbaldar comendo um caviar, o pobre, se sobrar um trocadinho, pode no mínimo comer um cachorro-quente e um refrigerante num carrinho la fora do estádio, se acaso sobrar algum trocadinho, caso contrário, se adquiriu um aparelho de TV ou já tinha em sua casa, vai assistir ao jogo pela vídeo, mais jamais terá condições de assisti-lo in loco. pois condição alguma tem de assistir a um jogo ao vivo, no próprio estádio de futebol, porque o seu poder aquisitivo não permite. Nesse mister não há como comparar o pobre com o rico. Nesse mister, a Copa é dos ricos e aos pobres, só cabe mesmo assisti-la através do vídeo de TV, o que para os aquinhoados da sorte, já é uma grande coisa, se ver antenas parabólicas em qualquer barraquinho nas favelas, nas cidadezinhas e na zona rural. É isso que os políticos e os ricos pensam. Ora, se todo mundo tem TV, é sinal de que o pobre está melhorando de vida e, de certa forma sim, mas não mudou em nada essa suposta melhora de vida só porque o sujeito pode se conectar com o mundo através de um mero aparelho de TV. Mas tudo bem, vamos supor que isso é verdade e nos enganar um pouco e fechar os nossos olhos para a verdade real.
A bem da verdade, o mundo bem que poderia ser diferente e melhorado, se as diferenças sociais fossem menores, mas como as concentrações de riquezas estão sempre nas mãos de uma minoria que domina o mundo, esse contexto dificilmente vai mudar no mundo capitalista, que vai continuar explorando a força humana até aonde puder, caso contrário, vem aí a todo vapor, a máquina para pelo menos, substituir parte da força humana. No modelo capitalista em que vivemos, em momento algum, o pobre será igual ao rico ou terá condições de a este se nivelar, não por que não queira, pois quem é que não quereria usufruir das mesmas benesses, ter uma vida boa, tudo em suas mãos do bom e do melhor, hem? - Qualquer um iria querer. Uns usam de métodos escusos e repugnáveis para chegar a tanto ou a maioria mesma, se utiliza de tais métodos sujos para se tornarem ricos. Uns inventam até que ganharam na sena, quando enriquecem de uma hora para outra e ficam muito expostos, aí a explicação amarelada é a premiação da Caixa Econômica Federal, quando na verdade, todo mundo sabe de cor e salteado, que tudo isso não passa mesmo de conversa fiada para justificar que alguém está enriquecendo, enriqueceu ou está podre de rico, de uma hora para outra, através de outros métodos não muito ortodoxos. A gente que trabalha a vida toda honestamente, quando muito, adquire uma casa mais ou menos, um veículo tipo classe média e uma condição mais ou menos digna de vida para se manter e à sua própria família. Então a pergunta que faço, como aparecer tantas riquezas aparentes assim de uma hora para outra? - Existe minha gente, muitas coisas inexplicáveis e carecedoras de maiores justificativas, por que não se pode explicar o que não se tem palavras para convencer o que a gente percebe que as coisas nunca aparecem do nada ou de que foram trazidas por um disco voador. Na verdade, existem muitas riquezas duvidosas e, enquanto isso, nesse mundo capitalista que continua explorando a pobreza cada vez mais, como ter este condição de se nivelar a um rico mesmo diante de uma Copa do Mundo. Através de uma TV é nivelar o pobre ao rico, só se for na cabeça de quem a tem mais não sabe pensar ou de que a mesma está em cima de seu pescoço. Que me perdoem minha sinceridade, mas a gente só fica num mesmo nível mesmo, quando estamos na horizontal, ou seja, quando morremos e volveremos ao pó do qual viemos, ou não camaradas!
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