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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

EMBORA DIANTE DA TRAGICIDADE QUE CEIFOU A VIDA DE EDUARDO CAMPOS, A LINHA POLÍTICA A SER SEGUIDA EM SEU LUGAR, COM CERTEZA TEM QUE SER MARINA SILVA

 COLUNA EXPLOSIVA


POR ISSO MESMO, PROCURE NÃO ANDAR POR CAMPOS MINADOS
 
    Diante do trágico acidente aéreo que ocorreu em Santos, Estado de São Paulo, que terminou por ceifar as vidas dos sete passageiros que estavam na aeronave, inclusive tripulantes, que só sobraram estilhaços de corpos humanos espalhados por uma extensão de três quilômetros, neste último dia treze do corrente mês, apesar de tão recente, uma das coisas que mesmo não se queira, é justamente falar de quem vai suceder a candidatura à presidência da república, no lugar de Eduardo Campos, que foi uma das vítimas fatais daquele voo que só fez mesmo decolar, mas que, logo depois, por problemas técnicos ou de outras origens, ao tentar pousar novamente, com um procedimento na aviação aérea que eles denominam de arremessar, terminou por, em não dando certo e, como consequência o dantesco acidente que ceifou à vida de todos e de um dos mais ilustres políticos brasileiros, que apesar de contar apenas com 49 anos de idade, resolveu ousar em se candidatar à presidência da república brasileira, porque com o tino político que tinha, acreditou que poderia chegar até o posto mais cobiçado pelos políticos brasileiros, ou pelo menos, vir a ser o divisor de águas, num possível segundo turno. Uma das coisas que muitos não sabem e, talvez por ingenuidade, raiva, aversão contra o PT, é o fato de que, se acaso numa segunda etapa eleitoral, como prevê o sistema político-eleitoral vigente, o fato é que, se ficasse entre Dilma Rousseff do PT e, Aécio Neves do PSDB, com toda certeza ele iria apoiar Dilma, que praticamente se identifica mais com as suas origens políticas, de quem até há pouco tempo atrás era aliado, foi Ministro da Ciência e Tecnologia do segundo Governo de Lula, apoiou Dilma da primeira vez, então Eduardo, pelo seu passado, jamais viria a apoiar o PSDB, numa probabilidade possível de um segundo turno. Então atacar o PT ou querer alguns, apontarem este partido como um dos possíveis responsáveis por uma sabotagem no avião que transportava o presidenciável, que estava abalando as estruturas políticas do momento, é não ter o devido conhecimento das oscilações políticas nacionais, que por outro lado também, é recheada por surpresas, mas mesmo assim, em caso de uma possível sabotagem, o que pode ou não ser uma das hipóteses, já que o avião ou explodiu ou chegou a pegar fogo ainda no ar, deixa muitas possibilidades para se imaginar numa espécie de conspiração para se tirar Eduardo do páreo. Em primeiro lugar, porque havia sim, uma possibilidade real de ele avançar e superar os dois concorrentes mais fortes logo agora e, na outra ponta de raciocínio, a de vir a se tornar o fiel da balança, daí por que não haver a possibilidade de interesses contrariados, em se tratando de política, aonde nem toda linha de raciocínio pode ser descartável. 
     Mas diante de circunstâncias tais, ou a gosto do PSB ou não, que tem a preferência de indicar o substituto de cabeça de chapa da coligação, com toda certeza a melhor escolha tem que recair sobre à sua vice, Marina Silva, pois, apesar de não ter comungado em todos os pontos e alianças feitas por Eduardo Campos, mesmo assim, não há como não descartar a possibilidade de vir este a ser substituído por sua vice, que como bem disse ela em entrevista, muito emocionada e triste, "que durante esses dez meses de convivência com Eduardo, aprendeu a admirá-lo, a estreitar o seus laços e ideais com os dele e a de admirar à sua família", o que por si, já é o bastante e suficiente, para qualificá-la como a sua substituta natural, como se já fossem ambos entronados nos respectivos cargos, e não apenas meros aspirantes. Não que Maria deva impor as suas ideias, porque em política, não existe isso, principalmente na política praxista brasileira, da qual também, Eduardo Campos era parte, mas sim, deve haver uma renúncia de ambos os interesses contrariados e de meros princípios ideológicos e apoiar sim, sem pestanejar, Marina Silva no lugar de Eduardo, pois não existe uma pessoa para vir a substituí-lo. Quem poderia, hem? - Não existe ninguém no meio político desenhado pelo candidato majoritário do PSB, que possa vir a tomar o seu lugar a pouco menos de dois meses da eleição. Então é primordial que a escolha recaia sim, sobre Marina Silva.
    Essa questão deixou de ser simplesmente partidária, para se tornar de domínio de opinião pública. Então não há o que se pensar na natural substituição de Eduardo Campos, morto tragicamente, por Marina Silva, pois só ela, tem o tempero político para mesclar o que Eduardo Campos sonhava, para vir a modificar os destinos deste País, afinal de contas, ela mais do que ninguém, sabe de perto do sofrimento do nosso povo e com toda certeza, é a mais preparada para suceder o jovem político na sua tão sonhada carreira política de vir a se tornar e ser Presidente da República, um sonho que seu avô Miguel Arraes de Alencar tanto sonhou, mas faleceu naturalmente e não chegou a realizar esse sonho, mas seu neto, que era um grande articulista político, um jovem sonhador que muito além de seu mentor e criador político, seu avô, poderia um dia, mesmo que não fosse desta vez, a chegar a redesenhar o sonho sonhado por Miguel Arraes de Alencar, cujo legado agora, pode vir a ser concretizado por Marina Silva, que em face das circunstâncias do fato e da comoção nacional diante de tão trágico acidente aéreo, poderá com toda certeza vir a desbancar os dois principais candidatos à presidência da república. Embora ainda seja a hora de chorar a morte precoce de Eduardo Campos, mas o que não se pode pensar, é o fato de que, a vida continua e, o sonho de Marina Silva, embora fruto de uma tragicidade incomensurável, pode vir também a ser realizado e ela, finalmente, vir a ser a segunda mulher Presidente do Brasil. Esta no momento, é uma realidade da qual ninguém poderá vir a descartar. A escolha de Marina Silva, no momento, é a mais acertada, pois não existe outra candidatura possível, até mesmo pelo andor da carruagem, que venha a substituir a de Eduardo Campos.

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