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sábado, 16 de agosto de 2014

OS MEIOS DE TRANSPORTES MAIS CONFIÁVEIS CONSIDERADOS OS TRENS E AVIÕES, SERÁ QUE O SÃO MESMO?


 O mistério do voo 370 da Malaysia Airlines continua: nenhum sinal do avião que levava 239 pessoas foi encontrado

     Acredito que o meio de transporte mais confiável, para mim mesmo, era o jumento, animal que aprendi nele a andar e trabalhar, quando juntamente com o meu saudoso pai, carregávamos água de ganho, das cacimbas de água mineral  potável do Sítio Cigano, para vender na cidade de Buíque, aos chamados "ricos" da época. Até os jumentos tinham nome e, os que mais se fixaram em minha memória, foram, Retrato, Calunga e Perigo, dados pelo meu pai, que os tratava com o maior carinho do mundo, a ponto de tê-los como se foram da família. Eram animais em que na época, a gente se servia para montar, para o nosso trabalho de ganha-pão e sustento da família. Pelo menos, não corria risco de em um acidente trágico, de a gente vir a morrer esfacelado, despedaçado, quando muito, se andasse em Perigo, poderia até vir a se machucar, porque esse animal, fazia jus ao nome que meu pai achou por bem de lhe apelidar. Também dificilmente se morria por um trágico acidente de automóveis, porque eram poucos os que circulavam, assim mesmo, não eram ainda dotados da mecânica mesclada com informatização, como o são hoje em dia. Já existiam os aviões, coisa que na época, quando passava alguns nos nossos céus, olhávamos para cima com à mão feito um tampão protegendo os olhos dos reflexos dos raios solares, só fazíamos mesmo os fitar para cima, vê quele estranho objeto se deslocando no ar e o seu ronco estrondoso. O ronco continua o mesmo e, de acidente aéreos, poucos conhecimentos tínhamos, pois quem sabia de acidentes se morávamos, em primeiro lugar, no próprio Sítio cigano e, tempos depois, na rústica cidadezinha do nosso Buíque daqueles tempos, que sempre estarão gravados em minha mente. Até mesmo um rádio a gente tinha, pois isso era coisa luxuosa e de gente de posse, apesar de demorar meia hora para as suas velas elétricas se acenderem e virem a funcionar. Pobre mesmo, não tinha informação nenhuma. Tudo na cabeça da gente era de um breu só, a ponto de minha mãe chegar certa feita a me dizer, que "só ia chegar um veículo automotor no Sítio Cigano, onde a gente morava, quando as galinhas criassem dentes". Curioso, vez por outra, ficava a abrir os bicos dos galináceos para ver mesmo se eles já tinham criado dentes. Coisa de mãe, zelosa, sei lá, para enganar uma criança curiosa com o que não via ou não existia à sua volta, a não ser caatinga e um branco monte de areial extensivo para todas as redondezas onde morávamos, em um rústico e chinfrim casebre. Era a vida simples de quem viveu parte da vida distante de um mundo, que mesmo nas pequenas cidades, ainda era difícil de saber ou de conhecer que existia um restante de mundo jamais imaginado por quem quer que seja. O outro mundo que depois vim a conhecer, foi Rio Branco (Arcoverde), quando viajava com minha mãe, nos finais de ano, para comprar tecidos para que ela costurasse em máquina de costura de mão, as nossas roupinhas de final de ano. Foi também em Rio Branco, que vim a conhecer o que era picolé, que já existia naquela época.
    Situando-me no espaço e no tempo e na história de minha vida, passo agora, para o nosso atual mundo em que vivemos. Na verdade, nada é mais a mesma coisa de antes. Tudo foi modicado como se fora um giro de 360º, deixando o mundo completamente de cabeça para baixo, e radicalmente diferente do que era. Hoje o número de veículos existentes em circulação, é de um montante tal, que os engarrafamentos acontecem até em nossos lugarzinhos que antes nada existia, mesmo que em proporções menores, atualmente, na minha própria cidade, que não passava de uma reles cidadezinha há cerca de mais de 40 anos, que a gente sabia até quantos carros existiam e a quem pertenciam. Hoje já não podemos saber quem é o dono de que, somente das pessoas mais destacadas, a exemplo dos nossos políticos. Mesmo assim, vez por outra, não deixar de existir um acidente terrestre, envolvendo qualquer tipo de veículo automotor, com resultados trágicos e fatais. Quando se parte para uma visão mais globalizada dos avanços nos meios de locomoção, a gente vai se deparar que todos eles evoluíram de tal maneira, que foge do controle da própria ciência e da sabedoria humana e agora sim, com tanta sofisticação com que são fabricados e colocados no meio circulante, mais pessoas estão morrendo de forma trágica e, os que ficam, alguns sobrevivem com consequências permanentes, que jamais terão como recuperar o que se perdeu em parte de suas vidas. Se você andar de ônibus, sua vida é coloca em risco, se de carro de passageiros ou particular, o risco também é o mesmo. Quando se viaja de trem, ocorre o mesmo risco, pois quando há um acidente desse meio de locomoção, que é considerado o segundo mais seguro do mundo, as consequências são devastadores e mata também uma grande parte dos que estão sendo transportados, mas o que mais choca ainda, é que, o meio considerado o mais seguro, o avião, o risco é 100% maior ainda, pois quem sobrar para contar a história, pode se dizer um sortudo ou de que, sua sobrevivência foi uma questão de sorte ou de um milagre, que ninguém sabe como explicar. Por isso mesmo, até quem mora em uma residência ou apartamento, que está acomodado em sua casa, está também, mesmo que em menor grau, mas dentro de hipóteses de probabilidades, de por conta de um acidente aéreo, vir a morrer assim de repente, se acaso um avião desgovernado vier a cair em cima de um prédio ou de uma casa, ou de um conjunto desses tipos de construções civis. De certa forma, no mundo moderno atual, nem mesmo dos malfeitores, que se alastram como uma praga incontrolável, ninguém se pode dizer livre e seguro, por que o mundo cresceu de uma maneira tal, que se tornou incontrolável, inclusive os meios de locomoção, por mais cômodos e seguros que possam ser, pode se tornar num letal e fatal instrumento de um morte súbita sem que seja por ninguém esperada.
     Acidentes de trens vem acontecendo em várias partes do mundo, até mesmo nos países mais avançadas no mundo das ciências e da informática. Diferentemente, a mesma coisa vem acontecendo com as aeronaves, que quando os acidentes fatais não acontecem por defeitos técnicas, eles vem por falha humana, pois pilotar, pelo visto, não é uma profissão nada fácil, pois num deslise de milésimos de segundos, um avião pode explodir, desviar de sua rota e se espatifar contra objetos em sua frente, cair de vez em disparada vertical e se espatifar no chão ou em águas marítimas e dificilmente sobra alguém para contar a história. Diga-se de passagem, que ultimamente muitos acidentes aéreos vem acontecendo, então que tipo de segurança máxima, se pode ter numa viagem de avião, aonde você embarca num determinado aeroporto, mas vivo, você não sabe se vai chegar ou se vai chegar em pedaços, a exemplo desse último acidente que ceifou a vida de Eduardo Campos e mais seis pessoas que o acompanhava, ou sequer dessa forma vem a chegar, a exemplo do avião que desapareceu misteriosamente desde o dia 8 de março deste ano, o voo 370, da Malaysia Airlines, continua ainda desafiando as equipes de resgate e dando asas à imaginação de toda população mundial sobre o que aconteceu com a aeronave e o porque de nenhum de seus destroços ter sido encontrado, muito menos os 239 passageiros. Esse voo que fazia a rota Kuala Lampur-Pequim, além de outros aviões, nunca chegaram ao seu destino, que ao todo, somam em torno de mais de dez, desde o ano de 1945, quando uma tripulação inteira de militares, desapareceu no Triângulo da Bermudas e até hoje ninguém teve notícias desses misteriosos desaparecimentos. Alguns especulam até, se tratar de uma porta para outros desconhecidos mundos. É realmente um grande mistério, que o homem até agora não foi capaz de desvendar. Mas a questão por mim levantada, é a de que, andar de avião ou de trem, jamais poderá se considerar meios de transportes os mais seguros do mundo não senhor, porque pelo visto, está matando mais gente do que nos demais meios de transportes convencionais. Andar de avião o sujeito tem a probabilidade de decolar e, de um flash só, que assim de repente vem um apagão, e tudo se fecha num buraco negro por questões de milésimos de segundos e muita gente ou todos os passageiros e tripularam vem a morrer sem sequer saber, num trágico acidente aéreo, pois as chances de sobrevivência são ínfimas. Então viajar de avião, para quem tem amor à vida, dá para se desconfiar, se bem, o simples fato de viver, significa também, a probabilidade de num andar de um passo, vir a morrer assim de repente, não mais que de repente, pois da vida, para quem está vivo, o único viés de certeza, não passa dos limites da morte.

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