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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O SER HUMANO VIVE EM SUA TRAJETÓRIA DE VIDA, DE CONSTANTES ANSIEDADES, QUE MUDAM DE ACORDO COM CADA PASSO QUE SE DÁ NA CAMINHADA DE CADA UM DE NÓS


   Quando nascemos, somos frutos desde então, de uma preocupação por antecipação de nossos predecessores, nossos pais, que desde à concepção imaginam no nascimento com vida, de um crescimento saudável e de que, venha a ter uma boa formação e uma trajetória de vida de estabilidade e de sucessos, dentro das limitações de cada um, isto, claro, dentro do pensamento moderno atual, por que nos tempos anteriores ao que vivemos no momento, não era bem assim. Antes só existiam praticamente dois medicamentos que vieram a surgir ainda em fins da Idade Média, como a penicilina, no mais, o tratamento medicamentoso era mesmo na base de meizinhas e, a medicina, ainda buscava fazer sangrias para tratamento de doenças crônicas tipo bronquite ou pneumonia, entre outras. Eram conceitos completamente de uma visão científica e filosófica que dista desde os antigos do início das civilizações. Mas que, foi justamente na Idade Média, que vários conceitos começaram a ser modificados em todas as áreas científicas, que se possa imaginar, mesmo que de forma rudimentar, bem como, nos conceitos filosóficos transformadores do mundo e de vidas, em seu modo comportamental, que vieram a aparecer timidamente a partir do final dos anos 50, se desenvolvendo sem muita abertura nos anos 60, 70, 80 e veio uma explosão com maior intensidade, a partir dos anos noventa para cá. Hoje a velocidade das mudanças está a anos luz daquilo que pensávamos e imaginávamos, e por isso mesmo, dessa ansiedade em que vivemos, é que processamentos de mais mudanças a cada dia estão em moto-contínuo aparecendo sempre inovadoras transformações a cada momento que se passa, com tantas novidades que aparecem em todas as áreas científicas. Na época que nasci, na década de 50, ainda não existia tantas ideias na cabeças das pessoas, mas cabeças pensantes, sempre existiram na ansiedade da busca incessante por novidades. A mortalidade infantil era tamanha, que dos treze filhos que foram concebidos à minha mãe, uns foram abortados por problemas no decurso da gravidez, alguns nasceram mortos, um deles veio a falecer depois do nascimento e desses, somente seis sobreviveram, sendo eu, um privilegiado nessa triagem, mas ainda passei perto de ver à morte, ao ser acometido por uma grave doença à época, mas o que me curou mesmo, foram mais de uma dezena de aplicações do medicamento penicilina, injetadas nas nádegas, segurado por umas quatro ou cinco pessoas, porque a bicha doía para danar. Era um sofrimento de uma dor incomensurável tomar àquelas injeções, mas se não fora elas, só teriam ficado cinco dos filhos de meus pais, Milton Modesto e Adelaide Alves. Era uma época de muita precariedade. Mesmo assim, ainda estou por aqui, tentando ainda viver mais alguns anos. Perturbando uns, procurando ajudar outros, mas sempre ansioso por viver a aprender ainda mais, pois não cheguei a saber nem metade de tudo que queria.
   A preleção inicial, embora um pouco extensa, foi mais para situar a minha condição de vida, com os demais seres humanos e um pouco de como vim ao mundo, que em anteriores escritos, já houvera falado um pouco, mesmo assim, é uma forma de neste prefácio, reforçar mais um pouco de uma parte de muitos fatos pelos quais passei e tive que enfrentar, mas como que, se fora um herói, ainda estou vivinho da silva, para muito fazer por este mundo e pelas pessoas, que dentro de minha ansiedade de vida, ainda acredito ter muito por, o que fazer, e por que não, também aprender. Não é pelo fato de sido acometido por uma doença cardíaca em 2008, que isso venha a me deixar taciturno a ponto de achar que nada mais me resta pelo muito do meu caminho, que ainda tenho a percorrer, mesmo assim, sou consumido, como creio, muitas das pessoas, porque sempre imaginam, pensam, ficam ansiosos, sobre o que se pode dar no momento e, por tabela, no amanhã, mesmo tendo ciência própria da incerteza de que, se no futuro estaremos aqui ou não. A questão é não nos deixarmos levar pela ansiedade, a um estado típico de extremas esperanças de querer conquistar tudo, de imaginar mudar tudo, porque num abrir e fechar de olhos, isso poderá não acontecer e, nessa mesma linha de pensamento, a ansiedade ainda costuma nos dominar o nosso eu interior que habita em cada um de nós e, de formas diferentes, é externado para o mundo exterior. Na visão do mundo exterior, um aleatório observador qualquer, pode até chegar a nos chamar de loucos, metidos, idiotas ou seja lá que epítetos nos queiram dar, mas que tem visão de mundo, vive sempre na inquietude de sempre buscar e querer mudar as coisas, criar novos fatos, no sentido de melhorar a nossa vida, das pessoas e modificar por gravidade, o nosso próprio mundo e das pessoas que estão ao redor de cada um de nos. É assim que imagino, é dessa forma que vivo e, acredito que também, muitos vivem à busca de dias sempre melhores. Mas nem por isso, devemos nos amofinar e chegarmos ao ponto de loucura de tanto pensar, mas se queremos modificar alguma coisa na vida, em qualquer campo que se possa imaginar, a gente tem que viver na ansiedade de pensar e de como colocar em prática tudo que idealizamos em vida.
     Sabemos que a vida se resume a um lapso temporal limitado. Uns podem viver mais, outros sequer chegam a ser concebidos, nascer com vida, ter um acidente de percurso em sua estrada e nem mesmo à velhice atingir, que por pior que seja, ainda assim, é nesta fase de vida, aonde cada ser humano tem adquirido, não toda à sabedoria e conhecimento, mas pelo menos em parte, destes pode falar com propriedade para os mais jovens, e os que vão ficar para percorrer o mesmo caminho de visões, de sonhos e de tantas ansiedades que até no finalzinho, ainda nos atordoa com a ideia fixa e irrefreável da teratológica morte, esta é a mais pura verdade inconteste de que temos de nossas vidas. Por isso mesmo, ansiedade, quando em exagero, pode até levar à loucura, mas esta nunca deixará de existir na mente humana e, quando fatos acontecem em nossas vidas, em muitas circunstâncias, seja até um simples acontecimento, na maioria dos casos,nos deixamos dominar pela ansiedade e pelo sofrer por antecipação, o que não é nada recomendável, pois os problemas que nos afrontam ou nos afligem, devem ser encarados com coragem, olho no olho, cara à cara e, se for para sofrer, que se deixe para depois que as coisas vierem a acontecer. Não vou dizer que isto também não acontece comigo mesmo, até porque, com relação à minha própria profissão, aonde psicologicamente, sinto-me abalado, pressionado, quando não posso dar uma solução rápida, ou solução alguma, a algum caso que vem a chegar em minhas mãos e, por isso mesmo, fico ansioso, sofro com a dor alheia e, em muitos casos, mesmo sendo incompreendido, a solução vem, talvez não com a rapidez que deveria, mas tudo na vida tem uma solução e, o que sempre digo e repito, é o fato fenomênico de que, só não se tem uma fórmula, uma solução para à morte derradeira, que é a última paulada na moleira de cada um de nós, e esta é uma realidade inafastável da vida e que, ninguém, por mais sábio que seja, poderá chegar ao ponto de reacender o pavio de vida de quem deu o seu último suspirar para sempre, afinal de contas, tudo dentro de nossas limitações humanas, nas nossas ansiedades de sempre mais buscas inovadores, poderemos ter e chagar, menos a ser o nosso MENTOR E CRIADOR.

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