A PODRIDÃO DA
BATALHA POLÍTICA EM QUE SE BUSCA NA MENTIRA SE CRIAR UMA VERDADE INCONSISTENTE
Sempre
tenho repetido e continuo na mesma ladainha, de que a política, enquanto
ciência do ponto de vista social, dentro de uma sociedade que se quer política
e juridicamente organizada, como se imagina a nossa, foge dos controles, quando
do lado filosófico de seus ideários, passa para o jogo sujo do pragmatismo da
praxe política, que na verdade, chega a um vale-tudo, que está mais para um
lamaçal de podridão, que não dá mesmo para suportar tantos achincalhes e
mentiras, que buscam jogar e incutir na mentalidade do eleitor, vindo este a
absorver verdades como mentias, e estas, como verdades e aí, entramos no campo da
inversão de valores, inimaginável do que vem a ser real ou não, dentro desse
jogo de ratos e gatos, em que sempre foi a nossa política brasileira. A coisa
deveria ser regada por águas límpidas para que a forma de se conduzir e de se
fazer política, fosse diferente, para que assim, as plantas viessem a nascer
sadias e desse frutos bons e sadios e não dos envenenados dos quais estamos a
provar, que só tem trazido malefícios de cunho sociais irreparáveis, quando se
trata de melhorias para a nossa saúde, nossa educação e condição de vida
social.
Muitos
aí alardeiam que vivemos em céu de brigadeiro, é pode até ser que no imaginário
do inconsciente coletivo popular, isso possa realmente acontecer, mas aqui na
planície, no lugarzinho rústico e miserável de sempre onde vive o cidadão
comum, as coisas não são tão bem assim como o caso é do jeito que eles contam e
jogam nos meios midiáticos de enganação. E assim, na busca desenfreada pelo
poder, por todos os meios insidiosos do uso da mentira, da criação de fatos
novos, que em muitos casos, o tiro termina por errar o alvo mirado, a exemplo
da denúncia do escândalo da Petrobrás recentemente no governo da Presidente
Dilma Rousseff, ao invés de afundar a sua campanha, pelo visto, esta veio a
ganhar uma nova roupagem de brasilidade, de desenvolvimento e de honestidade.
No quesito desenvolvimento em muitos campos, não tiro o mérito, agora, no que
diz respeito à honestidade, me poupem minha gente, porque é um vergonha deslavada
o que presenciamos, e só não ver quem não quer e então estão extasiadas por essa
campanha do jogo podre da inversão de valores, naquele tipo de Ademar de Barros
e de Paulo Maluf, ex-governadores de São Paulo, do lema adotado “do rouba mais faz”. É triste e
lamentável se conviver com esse tipo de preceito a ser seguido, mas do ponto de
vista ético é moral, corresponde ao inverso do como ser e como agir, o que não
está ocorrendo em nossa política brasileira. Com isso, quem termina se
prejudicando são pessoas, e aqui não entro no mérito de partidos políticos,
porque todos eles são farinha do mesmo saco, que tem em mente, pelo menos em
tese, de uma esperança de mudança para o nosso país, que poderá, se não mudar,
pelo menos tentar mudar essa forma autofágica de se fazer política em nosso
país que sempre foi na base do “toma lá dá cá” e do “rouba mais faz”. Não é de
se admirar, que Paulo Maluf, mesmo com sua candidatura impugnada pela Justiça
Eleitoral, ainda assim, é o terceiro em intenções de votos em São Paulo. Aí
indago, a que ponto chegaram os nossos conceitos de ética e de moral em nosso
país, hem?
Nessa
reta final, há exatos treze dias da eleição de primeiro turno, o chumbo
atirado, tem sido grosso, principalmente contra Marina Silva. Não falo de seu
partido, que cheguei a fundá-lo aqui mesmo em Buíque e sei também, do saco de
gatos que é. Mas como sou um dos favoráveis a uma reforma política séria, com a
introdução do voto distrital, da não obrigatoriedade do voto e de candidatura
independente, que não venha a depender de partido algum, isso porque, quem vota
em Marina, não está votando no partido em que ela se agasalhou, mas sim, na
mulher de raça, que tem um belo histórico de vida e que com certeza, será a
única capaz de tentar mudar esse rolo compressor de se fazer política neste
país e dar novos rumos à administração pública, que desde os governos de FHC,
Lula e Dilma, sem sendo tocado na base de trocas de favores com os dinheiro e
interesses do povo, como se isso fosse coisas de interesses particulares e
nesse do leva e trás, quem paga a conta é o erário do povo brasileiro, que fica
à mercê de que se faça alguma coisa em determinados estados da federação, nas
unidades federativas, só como uma fórmula de enganação, para sempre seguir à
risca a velha política “do rouba mais faz”. É assim que é a nossa política. Tem
mais, o uso da máquina, por mais rigorosas que sejam em tese, as normas
norteadores dos embates eleitorais, o uso das máquinas administrativas estás
sendo escancarada, vergonhoso, à olhos vistos e de tudo todo mundo tem
conhecimento e mesmo assim, muita gente acha que isso é correto, com o que
jamais concordo ou concordarei, porque servidor público, verba pública, bens
públicos, deverão ser usados em favor das populações e não com fins
eleitoreiros, mas os descaramentos são praticados em todos os quadrantes do Brasil.
Quem quer mudar isso, não está encontrando o espaço suficiente para poder mudar
esse IMORAL e VERGONHOSO quadro deste País que tanto amamos, chamado BRASIL,
mas que tanto, pelo menos uma parte, execra e abomina tais práticas, a exemplo
de mim mesmo. Podem dizer ou fazer o que quiserem, seus pústulas políticos de
meia-tigela, mas sempre fui assim e assim serei até o fim, pois nasci digno,
reto e honesto e quero partir para não sei onde, da mesma forma que vim a este
mundo. O que falta mesmo é transformar Marina Silva numa bruxa da Idade Média e queimá-la numa fogueira como uma pecadora indecorosa, indicada pelos dedos sujos e podres de quem está no poder de mando e usando de todas as artimanhas possíveis para manchar à imagem de quem não merece vir a ser queimada viva numa fogueira, esta é a verdade camaradas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário