GASTOS DE CAMPANHAS, REALIDADE OU MERAS
PEÇAS DE FICÇÃO?
A concorrência ao cargo mais
cobiçado do nosso País, vai contar com 11 candidaturas postas a presidentes da
república e vices, respectivamente, de acordo com relação do TSE. O primeiro a
ter o seu pedido protocolado foi JOSÉ MARIA DE ALMEIDA, tendo como vice, CLAUDIA
DURANS, do PSTU, com uma estimativa de gastos de 400 mil reais; o segundo
pedido foi feito pelo PRTB, que tem como candidato um dos líderes em
candidaturas previamente derrotadas, LEVY FIDELIX DA CRUZ e JOSÉ ALVES DE
OLIVEIRA, com uma previsão de gastos de 12 milhões; o terceiro a registrar sua
candidatura, do PCB, foi MAURO LUIS IASI e SOFIA MANZANO, com um limite de
gastos de 100 mil reais; a quarta candidatura foi a de LUCIANA GENRO e JORGE
LEONARDO PAZ, do PSOL, com uma estimativa de gastos de 900 mil reais; a quinta
candidatura foi a de EDUARDO JORGE e CÉLIA SACRAMENTO, do PV, com gastos
estimados em 90 milhões; a sexta candidatura com pedido de registro solicitado
junto ao TSE, foi a de EDUARDO CAMPOS e MARINA SILVA, do PSB, que com a morte
de Eduardo, veio MARINA SILVA a assumir a sua vaga, tendo como vice, o deputado
federal pelo Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, tendo uma estimativa de
gastos em torno de 150 milhões de reais; o sétimo pedido foi o de EVERALDO
PEREIRA e LEONARDO GADELHA, do PSC, com gastos estimados em 50 milhões; a
oitava candidatura foi a de JOSÉ MARIA EYMAEL e ROBERTO LOPES, do PSDC, que a
exemplo de Levy Fidelis, são eternos candidatos campeões em derrotas anunciadas
por antecipação, com estimativa de gastos de 25 milhões; a nona candidatura foi
a de RUI PIMENTA e RICARDO MACHADO, do PCO, com estimativa de gastos de 300 mil
reais; a décima candidatura a solicitar o seu registro, foi a presidente e
candidata à reeleição pelo PT, DILMA ROUSSEFF, com o vice MICHEL TEMER do PMDB,
com uma estimativa de gastos de 298 milhões de reais e, a décima primeira, foi
a de AÉCIO NEVES e ALOYSIO NUNES, do PSDB, com estimativa de gastos de 290
milhões de reais. Analisando um a um os gastos de campanha, as candidaturas
nanicas, são as que chegam mais próximas de realidade de seus gastos de
campanha, salvo algumas exceções que beiram ao exagero. Quanto às três candidaturas
que estão com chances de concorrência de verdade, as previsões de gastos estão
muito aquém da realidade, a exemplo da candidatura da presidente Dilma Rousseff,
à reeleição, cujo valor orçado beira à casa de 298 milhões, o que nem de perto
chega à realidade do que está sendo gasto com a monstruosa campanha que vem
sendo conduzida pelo seu partido. Na verdade, algumas candidaturas estão
apresentando gastos de campanha, comparáveis ao que vai gastar para tentar uma
vaga de deputado estadual, aqui mesmo da região, que pela ostentação da
campanha e pelos gastos que estão sendo feitos com a compra de cabos
eleitorais, pode chegar a 100 milhões de reais, bem mais do que o previsto em
gastos do presidenciável do PV, Eduardo Jorge, de 90 milhões de reais, é bem
maior do que equivalente aos gastos previstos nas campanhas presidenciáveis Zé
Maria, do PSTU, Levy Fidelis, do PRTB, Mauro Luis, do PCB, Luciana Genro, do
PSOL, Pastor Everaldo, do PSC, Zé Maria Eymael, do PSDC e de Rui Pimenta, do
PCO, que juntos somam uma previsão de 88.700 milhões de reais. Quer dizer, esse
candidato vai gastar muito mais do que o valor estimado de gastos para 7 (sete)
candidaturas presidenciais, correndo o risco de sequer vir a se eleger, o que é
uma tremenda picaretagem esse controle de gastos de campanhas.
Essas previsões de gastos de campanhas políticas,
principalmente as três principais, estão completamente fora da realidade, a
começar pela candidatura à reeleição de Dilma Rousseff, orçada em 298 milhões
de reais, secundada pela candidatura de Aécio Neves, em 290 milhões e a de
Marina Silva, em 150 milhões de reais. Pelo vulto de cada campanha que está
sendo realizada em todas as partes deste país, esses valores não chegam nem
perto ao que na realidade está sendo gasto de verdade, mas para à Justiça
Eleitoral, o que vale é o que está previsto e o que será comprovado com as
provas documentais de gastos de campanha. Daí vem à questão, como não haver
caixa dois de campanhas políticas, principalmente das três principais
candidaturas presidências que estão no páreo da disputa? – Pela demonstração
dos gastos com propagandas políticas nos meios midiáticos, com pessoal de apoio
estratégico, com suporte de meios de transportes, com a manutenção de comitês
por todo o país e aí, será que o limite de previsão ficará somente nisso mesmo,
ou isso não passa mesmo de peça de ficção, hem minha gente? – Então é bom que
muita gente deixar de tanta hipocrisia e não ver esta realidade palpável que
está à olhos vistos, só não vendo quem for cego e que não queira realmente ver
a realidade dos fatos, porque acha que tudo neste país é na base do faz de
conta. Sem falar ainda, no uso das máquinas administrativas, com pessoal de
suporte de apoio, com gastos por conta do erário de cada estado da federação,
de cada município que coloca em peso à máquina, usando tanto de servidores
efetivos, quanto os ocupantes de cargos comissionados e contratados, afora
outros abusos de poder econômico e uso abusivo da máquina administrativa como
um todo, de forma escrachava, deslavada e desavergonhada em campanhas
políticas. Então essas previsões de gastos estão mesmo mais para peça de ficção
ou folhetim teatral de baixa qualidade. Não dá para creditar, pelo menos quem
tem um pouco de conhecimento e de discernimento, de não perceber o que é essa
palhaçada de gastos de campanha e de prestação de contas. Então falar o que sobre
quem gasta mais ou menos, se todos em uníssono, fazem uso de todas as
artimanhas que podem para chegar ao poder, seguindo a velha premissa “malufiniana”
e adotada por Lula, de que “o feio mesmo é perder”. Ganhar para essa
politicalha nossa, é o que importa mesmo, sejam quais forem os meios
utilizados. Como se justificar os gastos de uma campanha a um mero deputado estadual
ser superior à candidatura de 7 candidatos à presidência da república, hem
minha gente?
Tem mais, se for para colocar os pontos nos is e dizer a
verdade mesmo, de todas essas candidaturas postas, as mais confiáveis mesmo em
questões programáticas ou de cartas de intenções, são as de LUCIANO GENRO, do
PSOL e a de EDUARDO JORGE, do PV, porque as demais, até mesmo as principais, a
única que ainda sobra, por nunca ter assumido poder algum, é a de MARINA SILVA,
mas em termos de mudanças estruturais na condição de políticas econômicas em
nosso país, nenhuma dessas principais candidaturas, qualquer que venha a se
eleger, terá realmente condições de fazer muita coisa. Nem Dilma Rousseff terá
poderes de domar mais essa máquina corrupta criada por FHC, continuada por
Lula, que quando assumiu pela primeira vez, discursou que “NÃO IRIA ROUBAR, NEM
DEIXAR ROUBAR”, mas foi o que mais aconteceu mesmo foram maracutaias
(neologismo criado por Lula) cabeludas em seus mandatos, que sua sucessora, ao
invés de melhorar, contrariamente, só fez mesmo piorar. Quanto à candidatura de
Aécio Neves, vem de cobra criada do PSDB, que fez uma política destrutiva e
degenerativa com relação ao patrimônio brasileiro e, como governador de seu
estado, cometeu inúmeros pecados capitais. Na presidência, com certeza iria dar
continuidade as mesmas políticas que FHC queria levar adiante e terminar por
acabar com o patrimônio público brasileiro. Na verdade, como MARINA SILVA,
nunca foi ocupante de cargo de poder de mando como governante, a não ser de Ministra
do Meio-Ambiente, é a única, pelo menos em suas posições, de tentar mudar os
rumos de nossa política, com capacidade de implementar pelo menos um modelo de
se administrar sem o toma-lá-dá-cá, que foram as marcas principais dos 12 anos
de governo de PT no poder de mando de nosso País. Quanto às questões
econômicas, tornar o Banco Central Independente, o que sempre foi uma bandeira
petista e hoje não é mais, seria um bom começo, para que, a flutuação da moeda
e o controle da inflação, não ficasse à mercê de conveniências de interesses de
quem estiver no poder de mando central do Brasil. Acredito que MARINA SILVA, é
a única vertente capaz de tentar fazer algo diferente neste país, porque quanto
à continuidade com Dilma ou a alternativa com Aécio neves, é a mesma coisa que
deixar o país jogadas às traças ou chover no molhado. O ideal sonhado, com
certeza, seria Luciana Genro ou Eduardo Jorge, mas com sua pregações que contrariam
o status quo vigente de modelo social,
não terão jamais a menor chance de vir a governar este país, a não ser, se
algum dia a mentalidade mude e eles venham a insistir novamente em suas
candidaturas, mas continuo com estas minhas opiniões, que a melhor postura, é
dessas duas candidaturas postas, pena que não tenham chances alguma de chegar
ao poder, mas pregar suas ideais, já é um bom começo de se tentar mudar a forma
de pensar deste país.
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