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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS DA TV RECORD, NÃO DEIXOU AINDA NADA CLARO COM RELAÇÃO AO QUE CADA CANDIDATO TEM REALMENTE DE FÓRMULA EXEQUÍVEL, DE COMO REALMENTE VÃO ENFRENTAR OS PROBLEMAS BRASILEIROS DO MOMENTO QUANDO, QUEM GANHAR ASSUMIR O PODER.

DEBATE INSOSSO DA TV RECORD DEIXA AINDA MAIS INTERROGAÇÕES NO AR


    Vi os primeiros blocos do debate de ontem na TV Record, deixando de ver somente o último, por ter ciência própria que a cantilena seria a mesma coisa e que nada mais restaria para me trazer algo de novo sobre o que pensa cada uma das candidaturas postas. Uma das coisas que de certa forma atrapalhou os candidatos, na questão de maiores esclarecimentos em suas respostas tanto nas réplicas quanto nas tréplicas, principalmente das três principais candidaturas com chances reais de vencer, foi o formato do programa, com 0,30 s para pergunta, 1.5 min. para responder e mais 0,30 s para a réplica e outro tanto para a tréplica, o que não foi suficientemente para que cada um dos candidatos externasse as linhas de cartas de intenções, sendo bruscamente interrompidos antes de concluírem suas ideias. Dilma sempre com as mesmas explicações com relação aos tantos escândalos de práticas corruptivas em seu governo e sempre insistindo de que o país avançou e de que em seu governo foi aonde mais se apurou denúncias de corrupção através do aparato policial da PF, o que não é bem verdadeiro, pois esta sempre esteve a investigar outros vários casos desde bem antes de o PT se colocar no poder de mando há cerca de 12 anos. Marina Silva, sempre com a mesma postura um tanto acanhada em face de tantos bombardeiros sofridos ultimamente pelo rolo compressor do PT, mas mostrando que teria pulso sim para governar e de que, as decisões caberiam à própria sociedade e de que, ninguém governa mais este país, a não ser com as forças representativas da sociedade e não com o dilema de “esquerdismo” ou “direitismo”, pois a sociedade é fruto de muitas contradições em sua forma de agir e pensar, pelo menos foi isso que consegui entender. Aécio Neves, com praticamente a mesma postura das duas demais candidaturas, não disse lá muita coisa, a não ser, se reportar em vários momentos, ao Céu de Brigadeiro que o governo de FHC deixou o Brasil, com a estabilização da moeda, para que Lula pudesse dar continuidade ao que o antecessor lhe deixou e falou da viagem de Dilma à ONU para se promover eleitoralmente. No resto, foi a mesma conversa do feijão com arroz de sempre. Nada de novo.
   Quanto às candidaturas do Pr. Everaldo e Levy Fidelix, declararam suas posições de direitistas assumidos, defensores da família tradicional brasileira, o que no meu entender, apesar de a cada dia que passa, esse modelo familiar vem sendo cada vez mais desestrutura e destruído, em nome de uma sociedade completamente distorcida de valores dantes tidos como politicamente corretos, o que não vem ao caso na atual conjuntura social em que se vive, mas que, em muitos casos, a gente tem que colocar a família tradicional, ou a célula mater como principal elo formador da própria sociedade, sem deixar de lado da mesma forma, situações e circunstâncias que não se pode esconder como pano de fundo, que estão inseridos dentro de um novo modelo social e do qual ninguém pode se afastar e também, se dar uma solução política a um problema que vem explodindo do ponto de vista sociológico, por todo o Planeta. Esse tipo de questão não é só brasileiro, mas também, mundial e que necessita sim, de uma solução. Então dentro desse contexto, se tem que respeitar posições, mas também por outro lado, existem problemas que clamam por uma solução, não tanto ao vento, tampouco ao mar, mas uma solução tem que aparecer para resolver essa questão para que haja a chamada pacificação social. Nesse quesito, as candidaturas mais claras, embora a de Luciana Genro do PSOL, com posições radicais e inaplicáveis do ponto de vista de uma conjuntura econômica e social montada a nível mundial, jamais terão chances de vir a ser implantadas como políticas de governo em nosso país, da mesma forma, como bem se declarou que não era de nem de direita ou de esquerda, mas sim, que abraçava as ideias ecológicas, o que o elimina de uma posição política, o candidato Eduardo Jorge, em que pese suas posições em favor da descriminalização do uso de drogas, especialmente a maconha, com o que, de acordo com as suas explicações se pode até concordar, de outra forma, na condição da sociedade brasileira, não é a questão principal ainda a ser resolvida, mas que, no mais, foram as duas candidaturas com propostas nítidas e firmes, apesar da discordância da maioria absoluta dos demais candidatos e acredito que de grande maioria da sociedade brasileira, mas que também tem que ser foco de discussão, bem como a questão de segurança pública e do sistema prisional, que foi ligeiramente focada e do sistema presidiário, sequer se tocou.
    No mais, segundo algumas avaliações, não tão imparciais assim, Dilma e Marina, se igualaram em termos de atuação no debate de ontem e, Aécio Neves, pelo visto, meio nervoso, mas foi o que melhor se saiu, principalmente nos ataques mais incisos contra a Presidente Dilma Roussef, inclusive levantando a questão da viagem promocional que ela fez à ONU e de ter se disposta a intermediar negociações entre os xiitas radicais responsáveis por degolas executadas ao vivo, de pessoas indefesas, pelo que no Oriente Médio se achou por bem de se chamar de “Estado Islâmico”, para resolver essa questão, que está afeta mais aos EUA, mas que de certa forma, preocupa todo mundo, mas não é um problema do momento, que venha a ser um dos principais a ser resolvido pelo Brasil, nem como intermediário. O problema de debates televisivos é a questão do formato de cada um, em que os candidatos tem pouco espaço de tempo para se explicarem melhor no tocante ao que pensam e imaginam colocar em práticas, mas a situação pior é de quem se esconde em vidraças, a exemplo da atual presidente Dilma e candidata à reeleição, que sempre tem sido a mais torpedeada por todos os lados e nem sempre sabe como se explicar diante dos fatos colocados em discussão, a ponto de desconversar e sair sempre pela tangente. Na verdade, a gente só vai saber mesmo como vai ficar o Brasil, é quando quem ganhar mesmo, vir a montar a sua equipe e colocar a casa em ordem, domá-la e seguir em frente com uma nova administração, que seja lá quem for, não vai ser em nada diferente do que está sendo, até porque, o país não suporta mudanças bruscas, incisivas e radicais, porque se mexer demais no tabuleiro, é arriscado a base ruir e tudo desmoronar, mas quem tiver a capacidade de pelo menos moralizar alguma coisa em termos de diminuiu à corrupção, submeter o país a uma reforma política séria, acabando com a obrigatoriedade do voto, implantação do voto distrital e criar a candidatura independente, já terá sido um bom começo, coisa que o atual governo e os anteriores de Lula se propuseram e nada saiu da papel ou das intenções. Outra coisa em que ninguém debateu no encontro de ontem, como sempre tem acontecido, foi a questão do sistema prisional de nosso Brasil que está um verdadeiro caos e que ninguém até agora tocou no assunto de como poderia vir a resolver essa questão. Falou-se um pouco da questão de segurança pública, mas as conversas ou desconversas, ficaram na mesmice de sempre e pelo visto, ninguém será capaz ou tem em mãos, uma solução mágica para nenhum dos problemas enfrentados pelo Brasil contemporâneo e, dos três possíveis com chances de chegar lá no ápice do poder político de mando, não terá as mínimas condições de fazer mais por nosso país, é essa a conclusão que sempre tive e que só vem a se confirmar com mais um debate dos presidenciáveis. Como afirmei anteriormente, se por exemplo, Marina Silva, tiver o poder de mudar a cara deste País para torna-lo menos corrupto, já é de se esperar alguma melhora em termos de eficientização da administração da máquina pública federal, quanto à Dilma e Aécio, a segunda seria a implantação de uma ditadura do PT e, o terceiro, seria a continuidade do pensamento do neoliberalismo de FHC, que nosso país não suportaria mais uma vez. Então a melhor fórmula será sim, a alternância do poder, para que se tente inovar mais uma vez, não como fez o PT, que apesar dos avanços, as torneiras dos cofres públicos foram escancarados e nosso dinheiro roubado desavergonhada e escancaradamente por muitos que estiveram no círculo do poder, mesmo com as desculpas esfarrapadas da Chefia desse Governo, de que nada sabia, sobretudo por parte de quem tinha por dever e obrigação de saber de tudo.

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