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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MAIS UM DEBATE SEM SAL ENTRE AS DUAS CANDIDATURAS DOS PRESIDENCIÁVEIS, DILMA ROUSSEF E AÉCIO NEVES. NADA DE NOVO VEIO À TONA, APENAS O MESMO FILME REPRISADO DE SEMPRE E, ACREDITO QUE A MESMA COISA VAI ACONTECER NO PRÓXIMO DEBATE. FILME REPETITIVO, SÓ MESMO QUANDO É DE PRIMEIRA QUALIDADE, CASO CONTRÁRIO, MELHOR NEM TERMINAR DE ASSISTI-LO.

O MESMO DEBATE SEM SAL DE ONTEM


    Na mesma linha dos debates anteriores, que ocorreram primeiramente na Rede Bandeirante de Televisão, o segundo, no SBT e, ontem, na TV Record e, pelo que pude perceber, os temas levantados em nada de novo foi trazido à tona, ao povo brasileiro que se deteve por duas horas em frente de um aparelho de TV ou outro meio de comunicação qualquer, para assistir ou ouvir o debate dos presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff, cuja eleição ocorre daqui a seis dias, no próximo domingo. Longe de discutir de como resolver e encaminhar soluções para viabilizar desenvolvimento, implementar programas sociais de aprimoramento dos que já existem, além de se tirar uma fórmula mágica das mangas para resolver as questões da economia nesse mundo globalizado, assim como, o fosso em que se encontra à segurança pública, a saúde, a educação, o caos do sistema prisional e a diminuição da maioridade penal, uma séria reforma política, nada disso foi discutido com propriedade de quem quer de fato resolver esses cruciais problemas de nossa sociedade, mas simplesmente, quando nestes se tocou, ambos procuraram ser repetitivos feito papagaios, sem que nada de novo tenha sido apresentado, o que acredito, tenha deixado o eleitor, o povo brasileiro, ainda mais confuso sobre as suas escolhas que já se avizinha para o próximo domingo.
        A questão não é se discutir a essa altura do campeonato, quem delatou quem, quem foi que roubou quem, quem desviou quanto, quanto dinheiro foi para o ralo, para baixo do tapete, para os paraísos fiscais, que de lá, com certeza não voltarão jamais, mas sim, deveriam os candidatos, ter sido mais explícitos e se detido em problemas pontuais e carecedores de maiores substâncias reais de como vão elaborar fórmulas exequíveis para solucionais os tantos problemas brasileiros da atualidade, porque não se pode falar de futuro, senão se construir um presente solidificado, sem a repetição dos erros do passado. O passado deve ficar e permanecer na história, tão-somente como um referencial para que os mesmos erros não mais venham a acontecer. De sua vez também, o que está feito, está feito, não adianta mais tocar insistentemente na mesma ferida, que essa nunca vai ser cicatrizada, principalmente dentro dessa política pragmática e praxista das quais se valem ambas as candidaturas, porque Aécio nunca foi o novo e jamais será. Na idade talvez sim, mas se for falar de visão político-ideológica, ele é adepto do Estado Mínimo, aquele modelo que tira o estado das mãos do povo e o coloca nas mãos de uma minoria de privilegiados e de ricos, é isso que prega o capitalismo selvagem, denominado pomposamente de neoliberalismo. Por sua vez, falar nos avanços do Brasil no campo social, é importante à medida que muitas conquistas houveram nos governos petistas, mas o problema desse partido no poder, desconstruir tudo aquilo que desde sua fundação sempre pregou, é reprisar o mesmo filme, não há quem aguente mais. A questão do PT, é a de que, se chegar ao poder novamente, e a de se fazer uma filtração no partido, acabar de vez com essa ladroagem e cortar o mal pela raiz, cortando a sua própria carne, extirpando de suas entranhas, essa é a questão maior do PT, porque como os demais partidos, é só uma árvore a mais com os frutos envenenados e podres. No meu ponto de vista, não acho que com mais um debate, deu mais uma luz para o povo se definir, porque na realidade, quem for votar no dia 26 corrente, quem não anular o voto ou votar em branco, com certeza vai votar naquele que imaginar estar votando naquele que de adequar ao meio termo do entre o ruim e o piorado, estará escolhendo e votando no ruim, esta é a verdade.
        Tem mais, com este mundo globalizado, que nem mesmo os Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, entre outros países, praticam a economia escancarada do livre mercado, porque se eles são mais fortes nessa economia que eles mesmos são quem dão as cartas, com certeza funciona bem para eles, agora para nós, do chamado ainda terceiro mundo, pode não funcionar da mesma forma. Então nem aqui, tampouco na China, pode funcionar uma economia puramente de mercado, sem um freio refreador de mercado, tampouco no distante mundo chinês. A adoção de uma política puramente privatista, jamais vai ser a solução, porque nem mesmo nos citados países anteriormente, o Estado não está alheio a fatos que carecem de cuidados sociais, o que só comprova que o que é bom para eles, nem sempre é bom para nós. Então o Estado brasileiro, jamais poderá adotar uma política capitalista selvagem de criação de um Estado Mínimo, deixando a economia fluir às ondas do mar, no direcionamento do vento, sem a mão poderosa do Estado, porque senão, a ganância dos mais ricos e detentores do capital, que sempre querem mais, jamais vão se importar com as prementes questões sociais, então como tirar por completo o estado de vários setores de interesses dos mais fracos, hem? – Não existe essa questão, só se for mesmo nas ideias usurárias de quem quer sempre ficar mais rico na nuvem de fumaça do mercado financeiro, na exploração meramente especulativa, sem trabalhar mais ganhando sempre mais dinheiro através das Bolsas de Valores, sem nada produzir em termos de criação de empregos e de mais renda a ser distribuída com o nosso povo mais humilde que representa à maioria de nossa gente. Então como já o disse, estamos ainda e vamos continuar até o fim, entre a cruz e a espada, mas dentre as escolhas, como muitos, vou votar no que achar o menos ruim, para não anular meu voto ou votar em branco, coisa que nunca fiz por toda a minha vida.

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