ESPAÇO POEMANDO
Manoel Modesto
UMA ESTRELA NO CÉU A
DORMITAR NO FIRMAMENTO
Queria fazer
um poema
Que falasse
somente de amor e paz
Mas dentro
do meu dilema
Não sei se
sou mais capaz.
Pensando
continuei
Em mundos
distantes viajei
Por lindos
barcos velejei
Até noutro mundo sonhei.
Voei por vários
ares
Por
distantes lugares divaguei
Viajando por
distantes mares
Nas asas de
uma ave voei.
Só não sei
se nessa busca
A paz e a amor
encontrei
Mas nessa
vida que ofusca
Ao mundo
real voltei.
Não sei bem
o que fui atrás
Nesta vida
de ilusões
Nesta luta
incessante e sagaz
Só queria vivenciar
emoções.
E em toda
essa descaminhada
A gente
segue sempre em frente
Em curta ou
longa estada
Ninguém sabe
o que de repente vem.
Se paz, amor
ou dor atroz
Que fere e
trai a vida da gente
Que não existe tal feroz
Para acabar com
o que se sente.
Não sei mais
onde parar
Somente a
morte esperar
Mas antes
quero infernizar
A vida de
quem só me fez chorar.
Se certo,
errado não sei
Mas nada
disso sonhei
Queria uma
vida de rei
E veja só no
que me tornei.
Hoje vivo na
solidão
Só queria a
paz e amor encontrar
E acabar num
só refrão
Esta minha
sofreguidão.
E neste
mundo a girar
Queria o
sabor encontrar
De ter somente
um cantar
Quando um
amor encontrar.
Quando em divino
e épico poema
Que sempre
me deixou num dilema
Mas não
existe teorema
Que dê uma
fórmula ao problema.
Talvez tudo
esteja em mim impregnado
Os poucos amores
que intensamente vivi
Da vida, de
meu passado
Que em doces
momentos senti.
O que se foi
não volta mais
De tudo que
se viveu e sentiu
Só quero
mesmo desta vida
Viver a paz
e amor em suaves brios...
E pelo menos
dormitar no céu
No infinito e perdido ao relento
Mesmo estrela cadente jogada ao léu
Que fixada
longe fique,
Deste ser que sua paz não encontrou
Somente tristezas, feridas e dor.
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