COLUNA
EXPLOSIVA
É NITROGLICERINA PURA – PROCURE NÃO
ANDAR POR CAMPOS MINADOS
REFORMA ADMINISTRATIVA – Quando algum gestor público fala em
reforma administrativa, a pretexto de diminuição da máquina, adequação (sempre
a mesma desculpa esfarrapada) da Lei de Responsabilidade Fiscal e
eficientização da máquina, o caminho certamente, é remeter um Projeto de Lei
para o Legislativo de qualquer ente federativo da União, em que se apresenta
geralmente um fluxo do organograma vigente e o projetado, com os órgãos que
deseja excluir, alguns até sem nenhuma utilidade prática, servindo tão-somente
como cabides de empregos, entre outros, a eliminação de cargos comissionados, a
transformação de órgãos superiores em outros hierarquicamente inferiores, se
necessário for, a demissão de contratações irregulares, em face de seu
escancarado desacordo com o art. 37 da Constituição Federal, entre outras
medidas de ajustes para a real eficiência dos serviços prestados à população e
até mesmo, substituindo pessoas que não estão dando certo em determinados
setores, por outras mais habilitadas, aí sim, se poder realmente se falar de
uma reforma administrativa de verdade. Mas quando um gestor público baixa uma
norma, geralmente feita à portas fechadas, entre duas ou três pessoas, jamais
poderá ser chamada de uma verdadeira reforma administrativa, mas simplesmente,
um arremedo de reforma, para, pura e simplesmente enganar os trouxas que
acreditam em tudo que vem de um único centralizador de poder de mando. Isso não
é reforma coisíssima alguma, mas pura enrolação.
O ROMPIMENTO DE
MADALENA E OS CAVALCANTIS – O que já era esperado, finalmente
aconteceu. Não é de hoje que tenho feito comentários no sentido de que, eleito
sucessor de prefeito, mesmo que contando com o apoio incondicional do
antecessor, a tendência maior é o rompimento paulatino, passando para o
afastamento regular, à intriga figadal de verdade, até se tornarem não simples
adversários políticos, mas sim, inimigos de verdade. A questão que sempre tenho
levantado, é o fato de que, quem se elege não quer jamais ficar à mercê, de
mãos atadas ao antecessor, por que senão jamais terá condições de deixar à sua
própria marca administrativa para disputar uma futura reeleição, o que seria
difícil servindo tão-somente de andor para carregar o peso daquilo que foi o
antes. O depois, mesmo que tenha sido eleito com o apoio anterior, é coisa do
passado, o que é interpretado, como no caso dos irmãos “Cavalcantis” de
Arcoverde, que ao apoiarem Madalena Brito, que foi vice de Zeca Cavalcanti por
duas vezes, imaginavam que ela iria ficar como uma bonequinha tipo mamulengo,
em suas próprias mãos, para ser acionada como bem eles entendessem, o que não
demorou muito, e essa distância já se fazia sentir logo depois de Madalena
Brito ter assumido à prefeitura de Arcoverde. Na verdade ninguém quer ser
laranja de antecessor algum, como ocorre em municípios de nossa região, como
Itaíba, Manari e Águas Belas. Quem se elege, evidentemente, quer deixar a sua
marca e não trabalhar com a herança deixada pelo antecessor. Em Tupanatinga
também, pelo jogo de interesses em se misturar o público com o privado, tanto
Mané Roque, quanto Mané Tomé, são mestres em romperem com os seus antecessores,
mas na verdade, lá é uma questão de o antecessor querer a todo custo continuar
mandando na gestão do sucessor como se fora o próprio antecessor, o que ninguém
aceita, mas nos demais municípios citados, os prefeitos só se prestam mesmo de
bonecos e paus-mandados, o que não honram as calças de políticos e de homens
que se prezem. Não se pode dizer que Madalena está certíssima em sua decisão,
porque Zeca se elegeu deputado federal, seu irmão Júlio, estadual, e ela só tem
a seu lado, Eduíno, que foi eleito estadual também por Arcoverde. O certo seria
poder contar com os três, para carrear projetos e recursos para melhorar cada
vez mais o município da Terra do Cardeal. Ficar inimigo dos dois, a meu ver,
não é o melhor caminho, mas que se tenham as diferenças, mas pelo bem da terra
de ambos, acredito, melhor seria estarem unidos, mesmo que dois bicudos não
venham a se beijarem.
E SE INVENTASSEM ISSO
EM BUÍQUE?
– Acredito que, se chegarem a imaginar, pensar ou tentar implantar esse tipo de
prefeito-laranja ou mamulengo, em Buíque, com toda certeza a coisa não iria pegar
não senhor, por que ninguém quer servir tão-somente de bucha de canhão para
político nenhum daqui. Já andaram até falando nisso, mas essa coisa em nossa
terra, acredito que não é possível de acontecer, mesmo que a voto venha a ser
comprado à peso de ouro. Claro que já existiram eleições em nossa terra que
foram compradas com tufos de dinheirama rolando por todos os lados, mas já pude
perceber noutras eleições, em que quando o povo quer, a exemplo da campanha de
Jonas Neto, em 2008, sem contar com um tostão furado no bolso, mas com amigos
fiéis logo num primeiro momento, derrubou fragorosamente o poderosíssimo grupo
de Arquimedes Valença, que gastou o que tinha e o que não tinha e não consegui
fazer sua candidatura e, candidato em 2012, houve gasto de ambos os lados, mas
o candidato à reeleição, novamente deu uma surra no próprio Arquimedes, que foi
trazido para Buíque, por Zé Camêlo, que o inseriu em nossa política. O que se
pode antever no momento, é que, Arquimedes Valença, apesar de tantos tropeços,
não mais voltará à política buiquense, mesmo querendo, não mais existe espaço
suficiente para ele, devendo de vez, com certeza, pendurar suas chuteiras,
porque ninguém quer mais saber de seu quadro negro apagado em três gestões
pelas quais passou em nossa terra.
APROVAÇÃO DE PROJETOS DE LEI SEM SEQUER OS LER? – Apesar de terem realizado poucas
sessões, o nosso Legislativo Municipal, composto por treze vereadores (deveriam
ser os mesmos nove ainda), inovaram por se encontrarem doentes de tanta estafa
e estão aprovando projetos de lei que vem do Executivo, sem sequer pedir vista para
ler e apreciar determinado projeto, aprovando aos trancos e barrancos do jeito
que são formulados, que no frigir dos ovos, não sabem eles, se o projeto é bom
ou não para a nossa população e de chofre, na base da chutometria, sem
discussão alguma, aprovam por unanimidade, o que só demonstra o descaso e o
desapreço para com a nossa população. Só se sabe que a chiadeira é geral,
inclusive dos próprios senhores edis, por terem aprovado o tal projeto de lei que
mexe no bolso do povo, sem uma análise mais aguçada do projeto, inclusive,
reclamaram de que aprovaram até um projeto de lei exclusivo de aumento
salarial, de um determinado cargo funcional, trazido pelo próprio interessado.
Agora falam em modificar à lei, só que, não sabem que, em questão de finanças
públicas, só quem tem a devida competência de inciativa legislativa, é o
Executivo e, para modificar a determinada lei, só com outro projeto apresentado
pela Chefia da Edilidade e só passará a vigorar a partir do exercício seguinte,
pelo princípio da anterioridade da lei fiscal. Os vereadores entraram numa boca
de caieira que nem mesmo eles sabem ao certo como desta saírem. Legislar também
é de grande responsabilidade, minha gente!
ESPERA-SE QUE A MODA NÃO PEGUE – Se a moda pegar por essas bandas,
nós blogueiros, pelo menos os livres, independentes, que não tem papas na
língua, nem rabo preso, poderemos ser alvos de vinganças por parte de uma horda
de bandidos dos cofres públicos. A questão á a de que, o blogueiro Amilton
Alexandre, do Blog Tijoladas do Mosquito, em Florianópolis-SC, foi encontrado
morto em circunstâncias misteriosas em sua casa, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
Até o momento não se sabe ao certo as causas da morte e segundo os informes, a
polícia está investigando o caso. Na realidade, quando se diz a verdade, muitos
de nós, com toda certeza, poderemos ser vítimas de traições e retaliações
indevidas, porque o que muitos querem mesmo é que ninguém abra o bico diante de
tanta bandalheira à olhos vistos, tanto na inciativa pública, quanto privada,
mas o que tenho a dizer, é que, ninguém de sã consciência deve ser omisso ou
comungar com os tantos desmandos que vem acontecendo em todos os quadrantes de
nosso país, não sendo somente em nossa região essa praga danosa, à toda nossa
população que mais sofre.
NÃO DEVEMOS NOS INTIMIDAR – Tenho sempre dito, desde que me
entendo por gente e faço jornalismo sobre o mundo real das coisas, tanto
através de jornais convencionais, quanto através desta ferramenta internetária,
que nada disso me intimida, pois a vida, camaradas, a gente só tem uma e,
claro, ninguém quer morrer quando pode ainda dar muito de si ao seu povo e isso,
jamais quero para mim, mas não tenho medo de dizer o que digo. No decurso de
nossas vidas, muita coisa pode acontecer e, uma delas, com toda certeza, é
morrer de forma inesperada. Claro que ninguém quer, mas tudo na vida pode
acontecer. A minha própria profissão, na condição de operador do direito, por
si só, representa um grande perigo e nela venho militando há quase duas décadas
e meia. Já cheguei a ser ameaçado nessa condição, mas jamais me afastei um
milímetro daquilo que acredito que é certo e verdadeiro. Os temas que levanto,
é de conhecimento de todos e jamais vou arredar o pé daquilo que aprendi por
toda minha vida como o que é certo e o que está sendo executado de forma errada
e nociva à nossa população. Agora de uma coisa tenho plena certeza, ou o povo
deixa de ser omisso de vez, se levanta, faz protestos, grita, exige o que de
direito, senão ninguém vai chegar a lugar algum. Gente, vamos deixar de ser
mofino, lute pelo que é seu, se manifeste contra os desmandos, senão como
querer mudanças se todos permanecem de boca calada, de olhos fechados e fazendo
de conta que nada houve, hem? – Vamos ver se criam vergonha na cara, minha
gente!
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