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sábado, 1 de novembro de 2014

O DESACERTO ADMINISTRATIVO DE MUITOS GESTORES PÚBLICOS, É UM TEMA DE NOSSA MATÉRIA DE HOJE, EM QUE FAÇO UMA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE NOSSOS REPRESENTANTES, DE SUAS IRRESPONSABILIDADE DAQUILO QUE É PÚBLICO E DO QUE É PRIVADO, E DA OMISSÃO IRESPONOSÁVEL DE NOSSO PRÓPRIO POVO.

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE TUDO, MENOS SEGUIR O QUE DIZ O ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.


    Estou cansado de ter ouvido por repetidas vezes, ou em discursos do nosso querido ex-Presidente Lula, ou mesmo em suas entrevistas e palestras, quando lhe indagam sobre como controlar as finanças públicas para que não se façam das dívidas internas e externas, uma bola de neve e, de forma simples e perfeitamente de fácil compreensão por todo mundo, responde de pronto ele, com àquela sua característica voz de rouquidão de todos reconhecida, o seguinte: “olha gente, minha mãe nos ensinou, quando ainda engatinhava, que se a gente ganha xis por mês, não pode gastar x + y, porque aí a coisa fica preta, a família se endivida e depois, não se tem como pagar”, o que significa em dizer, fazendo as devidas comparações através de uma explicação simplista, que o que se arreda pela União, por um Estado ou por um Município, não se pode gastar além do que desse limite de arrecadação, de suas possibilidades, porque a bola de neve da dívida se torna fora do controle e vai chegar um determinado momento, em que não vai se ter como pagar os gastos das dívidas acumuladas e fira do controle orçamentário. É o que vem acontecendo com vários entes federativos de nossa República Federativa do Brasil. Agora quais são os problemas que se pode citar para que tudo isso venha a acontecer? – Primeiramente, a inabilidade do gestor público em manter um controle rigoroso sobre as finanças que está sob sua responsabilidade e que passa a administrar; em segundo lugar, gastar sem um devido planejamento seguindo uma certa ordem desde os primeiros 100 dias de governo, o primeiro ano e os três anos seguintes e, em terceiro lugar, o empaturramento da máquina pública, com apadrinhados políticos, com toda parentada, além do descarado, e à olhos vistos, dos riachos de dinheiro saído pelo ralo e que todos sabem que acontece, mas como todos não adquiriram a verdadeira cidadania de corresponsabilidade para se opor aos desmandos, se omitem e aí, o que deveria ser o mentor e gestor eficiente do erário, passa a ser o dono e determinante uno de fazer o que bem entender com o dinheiro dos outros, misturando em seus bolsos o que é público com o privado, gerando situações dramáticas e prejuízos irreversíveis para o povo a quem deveria satisfação e bem tratado, sob pena de pagar por crime de responsabilidade, por improbidade administrativa, civil e penalmente, o que infelizmente não acontece, apesar da existência de lei própria nesse sentido.
      Não estou aqui falando de chorumelas, mas sim, de coisas sérias e que muitos de nossos gestores não tem levado como manda o figurino, a condução de uma máquina administrativa pública. No geral, quem se candidata a qualquer que seja o cargo eletivo, busca selar uma gama de compromissos para vir a ser eleito e, quando no poder, vem a via-crúcis para cumprimento dos acordos políticos e, no geral, cumpre alguns, outros deixa de cumprir e em muitos casos, se cerca de pessoas ineficientes e um círculo de lenientes bajuladores, que a única coisa que mais aprendem a fazer é o desavergonhado e ilimitado puxa-saquismo, usufruir ilegalmente de tudo que pode, sem dar um prego numa barra de sabão e achar bonito e bem feito tudo que é supostamente é realizado pelo chefe-mor, mesmo que às escâncaras, mas sabendo que tudo precisa de um refreamento e de uma mudança de direção de rumo para se poder corrigir o que está errado para poder vir a colocar a máquina pública dentro dos eixos, justamente dentro das exigências contextuais daquilo que exige o art. 37 da Constituição Federal de 1988 e a Lei de Responsabilidade Fiscal, passando daí, a se tomar de surpresa e sem conhecimento de grande parte da população, medidas duras, impopulares, mas que no andor da carruagem, se fazem necessárias e inadiáveis, para poder ter um certo controle financeiro para o regular fechamento de contas em cada exercício contábil findante a cada 31 de dezembro de cada ano. É isso que acontece quase todas as esferas de poder da repúblico, mas pelos preceitos delineados no mencionado artigo da Lei Maior, quem se propõe a ser gestor público de algum ente federativo ou órgão público qualquer de nosso país, tem que seguir piamente, por imposição constitucional, os preceitos de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre tantos outros criados pela jurisprudência, normas e legislações correlatas, porque na verdade, em nosso país não se tem um Código de Administração Pública, mas toda fundamentação desta, se encontra contextualizada no art. 37 da Lei Mater e isso, no meu entender, é mais do que suficiente. Acaso todos seguissem um único e exclusivo princípio, que é o da legalidade, que certeza já seria de bom tamanho para se buscar administrar eficientemente em favor de nosso povo. Tem mais, toda gestão pública, além de bem planejada, tem que ser participativa, o gestor público, tem que estar presente, junto do povo, auscultando as principais necessidades, para, a partir daí, ter suas diretrizes básicas de ação. Gestor algum pode fazer uma boa administração se vive eternamente ausente do povo que o elegeu, esta é a verdade. Vale à pena também, grande parte do povo, deixa a máxima de ser para sempre o tipo de analfabeto político que ninguém quer.
       Pior mesmo, é o fato de que, isso na verdade é uma praga geral, quando se coloca o ente público à disposição de certas candidaturas, fazendo uso e abusando exaustivamente da máquina administrativa, quer com pessoal, quer com a logística do poder, quer com contrações irregulares de servidores por tempo determinado, entre outras façanhas mágicas do uso da máquina pública, das quais todos tem o devido conhecimento, mas por covardia, omissão, medo e o escambau à quatro, ninguém ouve, vê porra nenhuma, ou nada fala. Só queria saber quando é que nosso povo vai ter a devida coragem de dar o seu grito de liberdade e ficar em cima, exigir, cobrar de forma dura e cerrada, que cada gestor público, cumpra com a lei e as suas obrigações a que se propôs fazer em nome do próprio povo que o elegeu, porque ninguém dá uma carta branca a quem quer que seja, para em seu nome, fazer as mais inimagináveis traquinagens que a gente vê, pelo menos quem não é cego de guia, asno ou epíteto que o valha. Nossos gestores fazerem da máquina administrativa, como se fosse esta, uma bolinha de gude de jogo de buraco de menino, uma maquete de brinquedo de administrador-mirim, e com isso faz o que bem entender, usando da outorga do poder lhes conferido pelo povo, não um instrumento de transformações sociais, mas sim, de transações pessoais em favor de entes queridos e de pseudos-amigos do peito, buscando mesclar interesses públicos com os seus próprios privados, como se a moeda fosse a mesma. Do jeito que está, camaradas, não dá para aguentar. Venho batendo nessa tecla não é de hoje, mas essa minha posição sempre foi uma bandeira que aprendi desde tenra idade, por toda a minha vida. Mas acredito, que ainda chegará um dia, em que isso tem que ter um basta definitivo, pois não é possível que nosso povo, nossa gente, continue omissa indefinidamente, será que assim terá que sempre ser? – Imagino que as mudanças que a sociedade precisa, devem acontecer de verdade, porque senão, ninguém sabe aonde vai parar o grito de toda sociedade brasileira, se a bandalheira continuar do mesmo jeito que vem e a saída com certeza, tem que se focar nas grandes reformas, senão a coisa neste país, vai mesmo desembocar numa escuridão novamente, não militarista, que ninguém aguenta mais golpe militar, mas um levante de caráter popular, pois é esta uma das alternativas mais provável de acontecer para mudar de verdade a forma de se cuidar das administrações públicas em favor do povo dentro dos princípios preceituados pela própria Constituição de nossa República Federativa do Brasil.

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