ESPAÇO POEMANDO
NO DIA DE FINADOS SE CHORA, MAS NOS VIVOS É EM QUEM SE DEVE CUIDAR E DE NOSSOS MORTOS LEMBRAR
Manoel
Modesto
Lembranças
dos que se foram
Em
nosso sentimentos vão ficar
Mas
para os que desapareceram
Neste
mundo jamais vai penar.
Perdemos
a cada dia
Entes
queridos e sofremos
Mas
quem partiu desta vida fria
Jamais
destes esquecemos.
Não
há o que se lamentar
Ou num dia só para lembrar
Porque
quem se ama de verdade
Por
toda vida vivida, o coração vai chorar.
Ninguém
esquece de um ente
Que
se foi para não mais voltar
E
se na vida foi decente
Aí
só se tem mesmo a lamentar.
Quisera
que a vida fosse
Uma
semente para sempre
Que
brotasse e florescesse
E
vivesse para eternamente.
Mas
como tudo tem um fim
Neste
mundo de um Criador
Que
com ou sem uma flor
Todos
um dia se vão na dor.
Sei
que tudo é um mistério
Mas
todo mundo vai sem querer
Se
enterrar num cemitério
E
aí terminar o seu ciclo de viver.
E
tudo se vai assim num entardecer
Porque
tudo se chega ao fim
Que
no mais indolor entristecer
Tudo
se vai de repente, em nossa vida chinfrim.
Mas
que vida amargurada
Que
um dia numa parada
Que
sequer foi esperada
Todo
mundo leva a sua paulada.
O
que ninguém sabe dessa estada
É
se valeu à pena ou nada
Se
foi boa ou errada
Essa
vida desnorteada.
Mas
o que posso somente falar
É
que algo tem que à pena ter valido
Senão
nada faz sentido, sem ter vivido o amor
E
não somente nesta vida, um interior aturdido.
Não
existe dia especial
Quer
simples ou fenomenal
Nesse
mundo colossal
Para
se festejar funeral.
Por
isso mesmo amigos
Se
é de chorar pelos mortos
Vamos
sorrir pelos vivos
Que
ainda na fila estão postos.
Sei
que é certo o lamentar
O
entristecer e a dor
Mas
não adianta mais tantos chorar
A
quem eternamente devemos dar flor.
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