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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014 PARA MIM, FOI UM ANO IMPORTANTE, LANCEI MEU TERCEIRO LIVRO, NÃO AVANCEI NO CAMPO JURÍDICO PELA LETARGIA DO JUDICIÁRIO, MESMO ASSIM, AINDA FIZ TRABALHOS EXITOSOS, A EXEMPLO DE ALAGOINHA, ONDE NUM JÚRI, ABSOLVI MEU CONSTITUINTE E, AVANCEI NO CAMPO CULTURAL COM A FUNDAÇÃO DA ACADEMIA BUIQUENSE DE LETRAS E DAS ARTES – ABLA, JUNTAMENTE COM UM GRUPO DE COMPANHEIROS E ROMPI COM UM GOVERNO QUE JAMAIS DEVERIA TÊ-LO ACOMPANHADO, MAS SEMPRE HAVERÁ TEMPO PARA SE COLOCAR CADA COISA NOS SEUS DEVIDOS LUGARES.

2014 – UMA RETROSPECTIVA DO QUE FIZ E DEIXEI DE FAZER – O ANO QUE AINDA NÃO TERMINOU



     Iniciei o ano que daqui a algumas horas está prestes e terminar e vir a raiar o início um novo, que no geral se espera venha a ser diferente, só que, a questão é a de que, isso nem sempre se torna realidade. Como costumeiramente acontece, para muitos, momentos de alegrias, regozijos, festejos e, para outros, de indiferenças ou de tristezas, mas não deixa de ser um marco zero inicial, pelo menos em tese, para a entrada depois da meia-noite, a depender do fuso horário de cada lugar do mundo, para a entrada de um novo ano e de novas esperanças. Para mim, é sempre a mesma coisa, mas não deixa de sempre se ter dentro da gente uma ponta de algo que pode ser diferente do que vivenciamos durante este curto lapso temporal que está prestes a se findar. Início deste ano, comecei praticamente com o pé na frente, como se diz no dito popular, porque foi um ano de amadurecimento em decisões que tomei e de enriquecimento de minha sabedoria e no mundo das letras e das artes. Tive o privilégio de no primeiro mês do ano, em 30 de janeiro, fazer o lançamento de meu terceiro livro, INCONSTITUCIONALIDADE LATENTE DO STF NA QUESTÃO DO CASAMENTO HOMOAFETIVO, que levanto a tese, do ponto de vista jurídico-científico, de que a decisão do Supremo com relação ao reconhecimento desse novo modelo familiar não era de competência deste, mas sim, do Congresso Nacional, não querendo com isso, abrir uma frente de batalha com as opções de vida de quem quer que seja. Via de consequência, dei continuidade mais assídua e presente ao BLOG DO MANOEL MODESTO, com publicações regulares, ou seja, diariamente, sempre com uma matéria nova em folha e fortaleci o poético, com o ESPAÇO POEMANDO que criei, em que nos dias de domingos, uma poesia de minha autoria, é publicada e abri espaço para também, às quintas-feiras, para a SÉRIE DO BLOG DE ENTREVISTAS COM MANOEL MODESTO, em que busco sempre focar as pessoas que tem um dom especial a ser mostrado e dado conhecimento público e que geralmente vivem à margem dos demais meios de comunicação, o que marcou o nosso Blog também. Já na área jurídica, como nos últimos dois anos de meio, não foi lá muito gratificante não senhor, porque aqui em nossa Comarca, continuou na mesma letargia de antes e pouco ou nada se resolveu nessa área de atuação e nossos constituintes, sempre nos cobrando soluções para os seus casos que são colocados em nossas mãos, mas impotentes, inertes à falta da presença da Justiça, pouco ou nada pudemos resolver. Quer dizer, sempre retrocedendo e o município nesse campo, praticamente ficou uma terra jogada à sua própria sorte no campo jurídico e da aplicação da lei, em face da falta de juízes e promotores de justiça titulares. Continuou sendo um descaso, apesar das várias matérias críticas que publiquei em meu Blog, mesmo assim, sem nenhum eco no meio jurídico e da magistratura. Na verdade, em vários órgãos e na sociedade, não tivemos justiça, mas sim, um retrocesso inimaginável nessa área e tudo continuou rolando solto, como nos anos anteriores. A bandalheira ficou solta na área pública e de tudo buscaram fazer, como se a Justiça nunca tivesse existido em nossa terra. Apesar de tudo, ainda fiz alguns trabalhos exitosos fora de Buíque, a exemplo de um júri que fiz em Alagoinha, em outubro deste ano, em que absolvi meu constituinte, que estava preso há mais de dois anos.
      No campo da cultura, uma ideia que já vinha amadurecendo há muitos anos, resolvi criar e fundar, juntamente com outros companheiros que se juntaram a mim, a ACADEMIA BUIQUENSE DE LETRAS E DAS ARTES – ABLA, em 23 de outubro de 2014, o que para mim, foi um dos maiores feitos do ano e, em especial, para minha própria pessoa, enquanto minha ligação com a cultura de um modo geral. A entidade criada é uma instituição privada sem fins lucrativos, dirigida no momento por pessoas de conduta social e moral ilibadas e que tem tudo para dar certo. De início não pudemos fazer muito, mas cheguei a registrar o Livro de Atas e o Estatuto da Academia em Cartório de Títulos e Documentos e, consequentemente, tirar o CNPJ e abrir uma conta corrente para as movimentações regulares dos recursos financeiros que viermos a aportar em nome da Academia. Imaginávamos em colocar em prática nosso primeiro projeto, no mês que se finda, que era um movimento cultural que achei por bem em denominar de PROJETO CULTURA NA FEIRA, mas infelizmente, pela falta de recursos e de condições estruturais, e diante da exiguidade do tempo, não chegamos a realizar esse nosso primeiro momento, que seria o de marcar a nossa entidade como elo de instrumento para o desenvolvimento de nossas letras e das artes de um modo geral, mas como não foi possível, esse projeto ficou adiada para o ano vindouro, quando faremos um Planejamento anual de metas e de trabalho para o ano inteiro, como deve ser. Também em nome da Academia, lancei o Programa “DOE UM LIVRO”, para formação de nossa biblioteca e os frutos já começaram a aparecer com as primeiras doações. Enfim, nesse campo, foi um ano de enriquecimento de minha sabedoria e de mais conhecimentos e se focar nas demais pessoas com interesses comuns, a força que existia em mim, para que as coisas possam finalmente vir a acontecer. Nessa área meu ano foi deveras gratificante, talvez entre tantos, um outro dos mais importantes de toda minha vida.
  No campo político, apesar de muitos acharem que deveria continuar sendo do tipo serviçal e cordeirinho obediente da atual gestão, coisa que nunca foi do meu feitio em toda minha existência, resolvi unilateralmente, mas de forma também bem pensada, em romper com o gestor público atual, porque mesmo antes de ele assumir em 01.01.2009, já não concordava com muitas atitudes de exortação de poder e riqueza, mesmo sem sequer ter um tostão furado no bolso e via nisso, já sinais de que o governo anterior tão criticada por esse que foi fruto também, de minha criação, iria da mesma forma, ou pior ainda, nele continuar a mesma bandalheira, e dito e feito, quer dizer, o que antes imaginava comigo mesmo, cheguei a ver com os meus próprios olhos. Em primeiro lugar, em seus primeiros quatro anos de governo, foi um desastre sem limites, sem a máquina funcionar como deveria ser azeitada e sem ninguém saber quem era quem no poder de mando, a não ser o preposto da Secretaria de Finanças, quanto aos demais, ninguém sabia ao certo o seu papel num governo que não tinha uma equipe para governar, mas apenas ele, o gestor público fantasma número um, centrado em um jeito de governo que sempre planejou desde o início tudo pelos cotovelos e administrou pelas entranhas, como vem sendo até os dias atuais e pelo visto, vai continuar da mesma forma. Sempre centralizador, nunca foi capaz de discutir medidas importantes com ninguém de seus apoiadores, muito menos com o povo que nele votou. Se fechou em sua redoma de vidro com um seletivo séquito que só tomaram decisões em detrimento da nossa população e por isso mesmo, vendo que já não poderia suportar mais tantos desmandos, achei por bem tomar uma grande decisão em minha vida e, a partir de início de novembro, decidi de vez romper minhas ligações com esse governo e seus desmandos e fazer oposição ferrenha, porem responsável e dentro dos limites. Na verdade termino o ano, com a consciência tranquila, porque me libertei de um grupo político que nunca existiu, a não ser uns poucos que buscam fazer as traquinagens em desfavor do povo buiquense e que deles jamais fiz parte ou farei, porque nunca foi do meu feitio partir para tirar dos doentes, dos que não conseguem estudar devidamente, daqueles que precisam de melhorias de vida, para usar como meio de enriquecimento ilícito, me apropriando de indevidas vantagens, que nunca esteve e jamais terá, em minha formação de vida, porque aprendi a ter caráter, honradez e ser um homem honesto. Por não compactuar com tais práticas, tomei uma decisão dura, porém necessária, contra uma semente que ajudei ferrenhamente a plantar, mas hoje, o meu trabalho é na luta para extirpar de vez essa semente daninha que junto com meus familiares, ajudamos a colocar no poder. Pode até ser que para uns, se dê vazão para interpretar de forma diferente, mas não é nada disso, pois em toda minha vida, sempre fui oposição em Buíque, lugar em que sempre estive por mais de trinta anos. Então voltar para a ser oposição é novidade para quem? – Sempre fui assim na minha forma de agir e de pensar e não é agora, já no amadurecimento de minha vida, que vou definhar, me amofinar e desistir de tudo que por toda minha vida tive como ele de pregação e do que sempre acreditei, mesmo que tenha por todo esse tempo, pregado no deserto, mas o importante para mim, é que, quando me for desta para outra, com toda certeza irei com a consciência dos justos de que por toda minha existência, sempre COMBATI O BOM COMBATE e não fui promíscuo com a corrupção, a ladroagem e as safadagens que sempre ocorre nos poderes constituídos, não só em Buíque, mas num país apodrecido, que espero que ainda venha a ter uma solução, senão de forma pacífica, que o povo se levante em armas nas mãos e tome uma decisão para acabar com essa bandalheira que grassa em toda nação brasileira. 

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