GESTORES PÚBLICOS DÃO NÓ EM
PINGO D’ÁGUA E DRIBLAM TUDO QUE É LEI
Por mais legislações que se tenha, no sentido penalizante, em
criminalizar ainda mais e responsabilizar civilmente os gestores públicos
responsáveis por tantos desmandos administrativos, pelo visto ninguém dá a
mínima a um processo a mais ou a menos, pois muitos sabem que os processos não
saem do lugar, ficam engavetados por anos a fio até que sejam atingidos pela
prescrição punitiva, em face da inércia estatal, pois processo nenhum pode passar
mofando a vida toda numa prateleira da Justiça, esperando que algum iluminado
venha finalmente a julgar e prolatar uma sentença. Quando o fazem, o fator
temporal cominado pela pretensão punitiva estatal, já atingiu o máximo, então
nada mais correto, do que no estrito cumprimento do dever legal, extinguir à
penalidade prevista em face de ter sido atingido pelo cutelo da prescrição punitiva
da penalidade a ser em tese aplicada. A questão em si mesma, está na morosidade
e na falta de interesse do próprio Judiciário em julgar muitos políticos
corruptos e que deveriam no mínimo ter os seus mandatos cassados e figurar na
ficha suja para não mais voltarem ao eito da política, pelo menos isso já seria
de bom tamanho. Outra mais que foge aos olhos da lei e dos responsáveis pela
Justiça e por investigações mais aguçadas de algumas práticas criminosas contra
a usurpação do erário, é sem dúvida alguma, a exteriorização de riquezas que
praticamente todos os gestores públicos demonstram, principalmente, muitos de
nossa própria região, que do nada aparecem com fazendas, constroem mansões,
adquirem carrões, fazem viagens até mesmo para estadas ostentosas pelo
exterior, como se foram riquíssimos ou então ganhassem o suficiente e muito
mais, para fazer o que bem entenderem com o dinheiro que embolsam do poder
público, o que se constitui uma vergonha da própria inércia do Judiciário, do
Ministério Público e das Polícias Civis e Federal, que de tudo sabem, mas
sequer buscam esmiuçar entre comparativos com o imposto de renda e as
demonstrações de riquezas exteriores além do que ganham a título de subsídios
(salários) do dinheiro público e todo mundo acha isso lindo, bonito, coloca
belas fotos no facebook, com a ostentação do que fazem e tudo fica por isso mesmo.
É uma verdadeira palhaçada esse nosso país do faz-de-conta. Os chamados
Tribunas de Contas, tantos estaduais quanto o federal, bem que poderiam
esmiuçar também essas vertentes, pois existe muitas coisas que carecem ser
melhor explicadas.
Tem muito alcaide e ex-alcaides em nossa própria região, que
tem a mania de adquirir e que adquiriram fazendas e mais fazendas, no Estado do
Maranhão, que fica a mais de quinze horas de viagem desta região e para lá se debandam,
passam o tempo que querem e ninguém dá um pio, isso porque, o sujeito não é o proprietário,
pois a propriedade adquirida por milhões de reais não é do gestor público, mas está
no nome só de um algaroba qualquer, de fulano, sicrano ou beltrano, que só
serve pura e simplesmente de laranja, para atender ao seu senhor, que inclusive
poderá lhe custar uma cadeia no futuro. Então de mentirinha, para todos os
efeitos, o gestor público não tem nada, é só olhar no imposto de renda e nada
de carrões últimos tipos, de fazendas ou imóveis urbanos em quaisquer lugares,
as mansões em terrenos que estão sendo construídas e por aí se vai. Se nada está
declarado no IR, então o responsável de gerir a coisa pública com a obrigação
de moralidade, publicidade, legalidade, impessoalidade e eficiência, de
conformidade com o art. 37, caput, da
nossa Constituição Federal, nada tem, então tudo está justificado, porque se a
declaração do Imposto de Renda nada existe declarado, é porque o gestor público
é pobre de Jó e vive de uma ostentação de riqueza de faixada, o que acho
engraçado, para não dizer trágico. Se ele nada tem, então como é que um pé
rapado seu serviçal pode ter uma fazenda em seu nome, valendo milhões, outro um
carrão tope de linha de mais de 150 mil reais, outro mais um terreno com um
pomposa mansão que está sendo construída com máquinas, material adquirido
ninguém sabe como, então como é que se explica tudo isso, hem minha gente? –
Dentro dessa visão, alguém está fazendo de conta que nada vê, nada sabe, nada
ouve e por isso mesmo, nada pode investigar, porque se houvesse uma
investigação a fundo, com toda certeza saberiam que os laranjas em que tais
bens estão nominados, é quem irão para à cadeia, porque quem ganha um salário
mínimo, como é que pode ter uma fazenda lá no maranhão no valor de três a cinco
milhões de reais ou mais que isso, hem? – E o rebanho bovino existente lá em
cada fazenda, de quem será que é? - Será
de uma terceira pessoa que alugou a área para apascentar o rebanho, hem? – Ora senhores
membros do Judiciário, do Ministério Público, das Policias Civil e Federal,
vocês só não descobrem os desvios de dinheiros públicos, as roubalheiras e
maracutaias, se não quiserem, por que tudo está aí às claras e todo mundo sabe.
Como é que um gestor público ganha xis por mês a título de subsídio e adquire
um bem para pagar vinte vezes xis por cada mês, em determinado tempo? - Como se
explicar uma coisa dessas, hem? – A questão é que dinheiro público, por mais
leis protetivas e coercitivas que se tenham, pelo visto, de nada servem, a não
ser para que se descubra sempre mais uma válvula de escape para se roubar e
desviar com mais eficiência os dinheiros públicos, esta é a questão, mas que
descobrir, só não o fazem porque não querem, esta é a verdade que não quer
calar.
O que não pode é a gente presenciar a saúde de cada município
sucateada, um verdadeiro caos, ambulâncias do SAMU sem utilidade alguma, a
educação sendo manipulada vergonhosamente e apresentando números vexatórios no
aprendizado de nossas crianças, jovens e adultos, nossas ações sociais inertes,
sem nenhum objetivo ou finalidade, a agricultura e pecuária estacionados, sem
que nada se faça ou se implante nenhum programa para essa área, a preservação
ambiental uma vergonha, então o que é afinal que estão fazendo esses gestores,
somente gambiarras pontuais, aqui, ali, acolá para engabelar o povo e dizer se
dizer o mais honesto da história, é isso? – Não minha gente, o buraco de tudo
isso está mais embaixo e não vê quem for trouxa ou “zé lezeira” de verdade, se
fazer de besta, ou porque também está recebendo indevida vantagem com o chefete
de plantão, passível também de punição, por que de certa forma é cúmplice
também de tais práticas criminosas e a bem da verdade, quando houver um
pega-pra-capá de verdade, quem vai pro xilindró mesmo é o abestado, enquanto o
seu senhor, vai se encontrar por aí em alguma ilha gozando à vida, tomando
todas, pegando belas mulheres e o pobre coitado que emprestou seu nome, é quem
vai ver o Sol nascer quadrado. Tem mais, esse rolo compressor dessa dinheirama
pública, vem de todas as formas, sendo as mais frequentes, através de licitações
fraudulentas, obras superfaturas, fornecimentos de bens e produtos da mesma
forma, aonde existem picaretas que tem empresa para todos os gostos, obras,
fornecimentos de bens, de alimentos, de remédios, e o escambau à quatro e todo
mundo sabe disso, acredito que menos os tribunais de contas. Também existe uma
chamada percentagem de 10 a 20 por cento na compra de veículos para à municipalidade,
em que as concessionárias dão descontos desses percentuais aos municípios, mas
esse dinheiro vai parar mesmo no bolso dos gestores, o que eles imaginam ser
legal o “ganho” desse percentual, se fazendo de bestas eles, mas tudo isso é
outra forma de roubo também. Existem até os que omissivamente mandam provocar a
destruição de um motor de um veículo do Município e, ao invés de mandar fazer
uma restauração do motor, preferem fazer um leilão de algaroba sem que ninguém
tenha conhecimento, e termina por ser adquirido por lance por algum amigo do
peito ou pelo próprio interessado na base da “safadage” e de pronto, adquire um
carro novo, para obter a propina dos 10 a 20 por cento nesse ciclo vicioso de
se roubar ainda mais o dinheiro público. Realmente, vivemos num país das
maravilhas, aonde até mesmo uma grande empresa como a Petrobrás, está sendo objeto
desses vilinpendiadores da coisa pública, como se vivêssemos num país sem
ordem, sem lei e sem Justiça. Pelo menos algo já pode se olvidar lá bem
distante no firmamento, mas pagar de verdade por tantos crimes que todos os
dias são praticados com a manipulação da coisa pública, só mesmo quando o
Brasil deixar de ser este país dos sonhos, para ser o Brasil respeitável e real
que deve realmente ser. Na verdade ninguém vota em ninguém para ser roubado. A
gente vota, mesmo sabendo que o sujeito tem forte tendência para ser mais um
ladrão na política, mas jamais é desejo de que o indivíduo chegue a tanto na
roubalheira que vem a praticar. Acaso esteja mentindo ou dizendo inverdades,
dou minhas mãos à palmatória.
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