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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

NESTA SEGUNDA-FEIRA, DIA OITO, FOI O CASAMENTO DE MEU PRIMOGÊNITO, HÉLDER MODESTO, NA CIDADE DE VENTUROSA, COM A SUA AMADA KAROLA, MOTIVO DE MUITA ALEGRIA E CONTENTAMENTO. AOS RECÉM-CASADOS, SÓ RESTA DIZER QUE VIVAM FELIZES PARA SEMPRE E CONSTITUAM UMA BELA FAMÍLIA DENTRO DA RESPONSABILIDADE QUE CADA UM DEVE TER, SÃO OS MEUS VOTOS, NA CONDIÇÃO DE PAI DE FAMÍLIA.

CASAMENTO DE MEU PRIMOGÊNITO, O RECOMEÇO DE MEU EU EM UMA PARTE DE MIM


    Nesta última segunda-feira, dia 08 do mês em curso, se casou civilmente, no Juízo de Direito da Comarca de Venturosa, o meu primogênito, Hélder Modesto, que nasceu na década dos anos oitenta. Meu primeiro filho, foi muito esperado, nasceu num momento de minha vida, em que trabalhava no BAMDEPE, na cidade do Recife e estudava engenharia na UFPE, mas foi um filho fruto de amor e bem-vindo ao mundo. Lembro bem que, foi numa madrugada, por volta das cinco da manhã, no Hospital João XXXIII, na Ilha do Leite, em Recife, que ele veio a dar o seu primeiro suspirar de vida e, logo de início, os médicos perceberam, que ele nascera com uma doença do fígado, conhecida como icterícia, que o deixara com os olhos amarelo-esverdeados, e qual não foi a nossa preocupação, que de logo os médicos recomendaram que o levássemos para o IMIP, onde só existia à tratamento para aquele tipo de mal com o qual nascera, o que de imediato foi feito. Internado no IMIP, ainda permaneceu por volta de cinco dias, recebendo um tratamento à base de luz ultravioleta, mas veio de logo a superar à doença e por ter sido o primeiro, não querendo dizer, que os demais que vieram depois dele, não tiveram os devidos cuidados, mas Hélder, foi mais coberto de todos os cuidados que uma criança merecia ter naquela fase inicial de sua vida. Corriqueiramente o levávamos ao pediatra e o medicávamos dentro das recomendações médicas. Dessa fase, ele foi uma criança bem cuidada, não se pode ter a menor dúvida. Quanto a essa doença chamada de icterícia, os demais também nasceram da mesma forma, só que, foram todos cuidados à base de água de coco amarelo e com algumas gotas de um medicamento comum para o fígado, sem precisar da tortura sob luz ultravioleta que Hélder foi submetido logo ao nascer.


     Pretendia fazer o seu registro de nascimento, quando em alguma ocasião viesse à Buíque, mesmo tendo nascido na cidade de Recife, porém em função dessa doença com a qual nasceu, tive que registrá-lo às pressas lá mesmo num Cartório de Registro de Pessoas Naturais, que na época ficava no Bairro da Boa Vista, para poder ter a devida assistência do meu plano de saúde do BANDEPE e assim foi feito. No Recife, morávamos logo que ele nasceu, no Bairro de Afogados, na Estada dos Remédios, num pequeno apartamento e fiz questão, como gostava de farra, de fazer mais uma destas, em comemoração ao nascimento de meu primeiro filho, como também fiz, com o nascimento dos demais. Na verdade, uma boa farra, só quer mesmo um pretexto, e nada melhor do que à vinda de um novo ser ao mundo. Se para sofrer ou não, é outra história, mas a gente que é pai, jamais deseja isso para um filho. Na ocasião do registro de nascimento, num primeiro momento, pensei em colocar o seu nome, de VLADIMIR, em homenagem ao jornalista paulista morto na ditadura militar em circunstâncias misteriosas, VLADIMIR HERZOG, mas depois, pensei, por que não homenagear o nosso Dom Hélder Câmara, o chamado “Dom do Amor”, que também fora vítima da ditadura militar, quando chegaram na Ilha do Leite, a metralhar toda à frente de sua Capela e ao lado, local de sua morada. Então optei por registrá-lo com o nome próprio de HÉLDER, o que me é e sempre foi motivo de orgulho. Cresceu, se preparou para à vida, mas ainda há muito por se fazer e tomou uma decisão importante no decurso de seu viver, mas que é de grande responsabilidade e de troca de amor, de deveres e de obrigações mútuas para os consortes.

    Homem feito, dono de seu próprio nariz, eis que de repente, o meu primogênito vem a se enamorar de Karola, de quem já era conhecido há alguns anos passados, num encontro casual, na Faculdade de Arcoverde, ela de Venturosa, porém tendo nascido na cidade de Pedra, ele, de natural de Recife, porém buiquense de coração, veio por ocaso, a ser flechado pelo Cupido, anjo do amor, que plelo visto atingiu o seu sentimento do coração em cheio e, com o passar de alguns poucos anos, veio a reencontrá-la novamente, agora já não com os mesmos olhares de uma simples paquera, mas sim, com uma visão mais ampla voltada para o amor e para uma decisão certeira de chegar a se casarem, o que veio a acontecer nesta segunda-feira, oito de dezembro do ano em cuso, no Juízo de Direito da Comarca de Venturosa e com ele, mais treze casais, o que demonstra que a instituição do casamento, ainda é forte, não só aqui no Brasil, mas em vários países do mundo. Achei interessante a forma simples, porém transmitindo conscientização da responsabilidade com a qual todo o casal, embora dentro da lei, estava ali naquele momento, assumindo um para com o outro, porém deixando bem claro, que o mais importante não era somente a solenidade do casamento, mas sim, o amor que deveria prevalecer entre os consortes, daí, antes do sim, o juiz pediu que cada um dos cônjuges varões, fizesse uma declaração de amor ao seu cônjuge virago, o que foi feito à maneira de cada casal e por fim, o juiz declarou todos casados na forma da lei. Foi muito bonita à celebração do casamento deste meu primogênito, Hélder com sua amada Karola, que espero seja duradouro e dure até o quanto amor existir entre ambos, ou seja, até que a morte os separe, porque casamento, embora seja uma instituição praticamente duvidosa, deve ser encarada com responsabilidade para quem se propõe a casar, se bem que, a visão de mundo nos moldes atuais, seja completamente diferente, mas a família ainda é a base celular de formação de nossa sociedade, apesar dos entreveros em que está se encontra. Mas o que tenho a dizer, é que meu primogênito Hélder, minha nora Karola, e por que não dizer, mais uma filha que ganhei, só tenho a desejar a vocês felicidades mil e uma vida perene e a formação de uma linda família oriunda de quem teve e ainda tem muito amor para dar, porque a vida ainda não terminou para mim, apenar talvez, seja mais um começo, ao ver tudo recomeçar na pessoa de meu primogênito. Parabéns e Felicidades, meus filhos!

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