QUISERA PODER REESCREVER O MUNDO COM MINHAS MÃOS, MAS COMO ELAS NÃO SÃO DIVINAS, NADA POSSO FAZER ALÉM DE MEROS RABISCOS DE BOAS INTENÇÕES
Nesta
vida de meu um Criador, nem sempre as coisas acontecem como a gente imagina e
quer. Se assim o fosse, poderia até ser bom para os que tem o dom de sempre
fazer o bem e, diferentemente, para os que tendem à maldade, não seria nada
proveitoso, porque o mal da humanidade seria à senda para semear o que há de
pior na face da Terra. Vimos que as maldades são praticadas hodiernamente, mas
praticamente quase nada ou absolutamente nada, podemos fazer. Se escrever
pudesse dar um novo rumo ao mundo, bem que assim poderíamos mudá-lo, mas como
meras palavras de boas intenções não são bastante o suficiente, então
dificilmente teremos o poder de com o poder da escrita mudarmos alguma coisa.
Podemos até guiar, orientar, dar um norte à mentes perdidas na vida, mas mudar
tudo que existe à nossa volta, dificilmente chegaremos a tanto. A vida não foi
fruto de a nossa própria criação, mas sim, de um Criador. Quem? - Dificilmente
teremos a capacidade de sabê-lo, mas apenas que foi alguma ou algo
grandiosamente poderoso, que dá as cartas, dirige às rédeas, que está à frente
deste mundo, que bem ou mal, vai seguindo o seu rumo. Se chega à deriva ou se
nesta já se encontra, é culpa da própria humanidade ou é um traçado da própria
natureza que castigada pelo próprio homem, não está sequer o poupando de sua
implacável vingança. E não há quem possa escapar. Pode até ser que o fim esteja
próximo! - Sim ele está mesmo próximo tanto para inocentes, quanto para os que
vivem a semear atrocidades e maldades cruentas contra outros seres humanos.
Viver à vida, nesse meio turbulento, não é nada alentador, mas remar é preciso,
assim como viver, mesmo que seja por um curto espaço temporal.
Se eu
pudesse reescrever o mundo, nos livros bíblicos, as guerras, as contendas,
deixariam de existir e tudo passaria a ter o domínio completo das mãos do
Criador, na qualidade de feitor e determinante da vida e da morte. Se a vida
pudesse ser reescrita por mim, não mais existiam dores pestilentas, doenças
destrutivas intermitentes, gente sofrendo por falta de um naco de pão para lhe saciar
à fome, pessoas poderosas humilhando às indefesas, como reles e desprezíveis
animais, governantes não mais seriam poderosos, nem o povo seria governados por
desprezíveis pessoas, mas sim um mundo dominado por imensidões de florais às
mais puras e belas, a exalarem os seus perfumes matutinos e perenes por toda as
partes do mundo e da vida, sem existir mais a dor do sofrer por sofrer, o
sofrer por amor, o amor sem a dor do sofrer, seria enfim, um mundo aonde tudo
fosse a eterna bondade e à compreensão entre as pessoas e a morte, como o fim
derradeiro da vida, não mais viria a existir e o mundo não seria somente
habitado neste naco de galáxia da Terra, mas sim, se espalharia por outros
mundos onde houvesse de tudo com abundância e sem o horda de vingança dos
malfeitores, dos atormentadores de vidas alheias, pois para estes, estaria
reservada os furacões da fendas dos mais profundos infernos, sem que jamais
houvesse perdão sobre os pecados que ungiram em suas vidas como mentores e
feitores. Para se ter vida, o pecado deixaria de existir e, pecando, a pena
seria a capital, sem nenhuma contemplação. Melhor, o pecado seria aplicado
somente para o mentor e feitor de maldades, se este chegasse a existir, caso
contrário, seria banido da face da terra para sempre.
Acaso
tudo isso pudesse se tornar realidade, vir à tona, o mundo deixaria de ser tão
hipócrita e ignóbil, miserável e desprezível, repugnante e déspota, cruel
como ele na realidade é. Até a própria natureza, revolvida de revolta em si
própria, não está poupando os rumos que este mundo vem tomando e tem mandado os
seus recados em várias de seus quadrantes, onde milhares de vidas são ceifadas
impiedosamente, sejam por furacões, erupções vulcânicas, chuvas torrenciais,
maremotos e os escambau. Só sei que os recados estão por toda parte, sinais de
que existem partes do mundo ainda não atingidas, mas existem os ciclos de
drásticas secas pelas quais trazem grandes devastações, chuvaradas torrenciais,
trazendo mortes, fome, miséria e, na verdade, tudo isto, tem um significado, de
que a natureza não está nada contente com a história que o ser humano está
escrevendo sobre os rumos que está sendo dado ao mundo, mas sim, ele está
revolto como um animal feroz, incontrolável, indomável e que dificilmente terá
como detê-lo nos rumos que estão dando à vida dos seres humanos, em face da
insensatez e da insensibilidade da própria humanidade, que no final das contas,
será a principal responsável pela sua própria destruição. Os sinais dos tempos
estão sendo dados. Não de forma generalizada, mas localizadas em várias partes
do mundo. E para todo mundo, não haverá justos ou injustos, mas sim, destruição
em massa para todo mundo, quer tenham ou não pecados, dizimará impiedosamente a
todos. Rezar e se imaginar salvo, é só um detalhe, mas não vai salvar a vida de
ninguém. Na verdade, viver neste mundo, não é à regra, mas sim, a exceção, pois
de uma coisa a única certeza, é a morte fria, calculista, surpreendente, quando
muito, de mansinho, mas de que ela virá, disto ninguém pode ter a menor dúvida.
Quer acabe o mundo ou não, a morte não poupa ninguém, esta é a mais pura
realidade da qual crentes ferrenhos de todos os credos, insanos de todos os
matizes e ateus de todo o mundo, ninguém, mais ninguém mesmo, terá como ser
poupado. Quem pensar diferente, que se gaste os milhares de montanhas de
dinheiro no processo de suposto renascimento da criogenia, que certamente será
somente mais um cadáver congelado à uma temperatura absoluta abaixo de zero
numa geleira criogênica qualquer, mas a vida, esse mistério insondável e
impenetrável, jamais lhe será dado de volta.
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