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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A MATÉRIA DE HOJE, QUESTIONA A MÁQUINA PANTAGUÉLICA QUE FOI MONTADA PELOS NOVOS GOVERNANTES, INCLUSIVE O DA UNIÃO E DAS MESMAS MÁQUINAS DO TAMANHO DE UM ELEFANTE BRANCO, QUE CONTINUAM AS ADMINISTRAÇÕES DE ENTES FEDERATIVOS MENORES E QUE, PELO VISTO, A ROUBALHEIRA VAI CONTINUAR DO MESMO JEITO DE ANTES E PELO VISTO, NADA VAI MESMO MUDAR.

MÁQUINAS ESTATAIS PANTAGRUÉLICAS


      Logo após à posse da presidente Dilma Rousseff, se deu via de consequência, posse aos 39 ministros de estado. Mas não prometeu a presidente em época de campanha que iria, caso fosse reeleita, fazer um enxugamento da máquina, acabar com a negociata de troca de benesses e de apoios políticos, em lugar de uma máquina eficiente, menos corrupta e sem a marca do pantagruelismo? – Pelo visto, a coisa, como já deu sinais, em termos de mudanças, vai cair sempre em cima da cabeça do povo, que em última forma, é quem é o credor, fiador e é quem no frigir dos ovos, vai pagar a conta. As mudanças já começaram com questões de direitos da classe trabalhadora, como período de carência para determinados benefícios previdenciários, seguro-desemprego, se bem que, esse benefício é usado, em muitos casos, de forma fraudulenta, como todo empresário sabe muito bem disso, além de outras vantagens trabalhistas. Quanto a questão do seguro-desemprego, foi citado tão-somente para demonstrar que existe também falcatruas na habilitação de muitos benefícios de muita gente que usa de má-fé para atender situações particulares de cada um, mas sempre com o propósito de receber indevida vantagem, prejudicando, destarte, quem é realmente merecedor de tais benefícios. Mas a questão de fundo mesmo, é o elefante branco que representa o tamanho do ministério da presidente ou como Lula inovou com seu neologismo, “presidenta”, por que não é concebível que o nosso país, apesar de seu tamanho continental, precise de 39 ministérios para gerir o órgão público da União, coisa que bastaria, na minha visão simplista, de exclusivamente, talvez uma dúzia de ministérios, que resolveria o problema administrativo da máquina pública federal, quanto a outras pastas, seria o bastante e suficiente, extinguir algumas, já outras, transformá-las em secretarias, departamentos ou coisa que o valha, porque só assim, a máquina pública iria economizar dinheiro, se tornar mais eficiente e acabar de uma vez por todas, pelo menos em tese, com a troca de favores, a promiscuidade do toma-lá-dá-cá da política, tudo isto, segundo justificativas, em nome da governabilidade, daí fazer o loteamento de cargos públicos e pior ainda, aumentá-los na medida de interesses de partidecos políticos e de grupos de pessoas influentes no poder de mando. É esse o atual Brasil que iria dar sinais de mudanças a partir de 2015, o que pelo visto, nada vai mesmo acontecer.
    Como lá de cima é que vem os exemplos, nos estados da federação da mesma forma, nada muda e cada estado, segue o mesmo molde espelhado no Planalto. Já aqui na planície, ninguém muda em nada. A bandalheira continua à solta, a todo vapor, com máquinas administrativas colossais, com uma penca de secretários, agregados a um tal de secretário-adjunto, que só serve mesmo para encantar grilos, porque se muitos secretários nada fazem, para que um secretário-adjunto para fazer o que o peixe maior faz, ou seja, nada também. É vergonhoso tudo isso e a regra, de um modo geral, é sempre a mesma. Todos buscam se justificarem com a mesma desculpa de sempre, “é se lá em cima fazem a mesma coisa, se nos municípios vizinhos também, então por que então não fazer o mesmo no nosso?” – Ora minha gente, que forma torpe, anacrônica e degenerativa de se pensar, hem! – Dou um simples exemplo, se por acaso A, B ou C, é ladrão, não é obrigado eu ser também. A gente tem que ser o que é, agora roubar descaradamente porque um outro também rouba, não é razão justificável para quem quer que seja, porque lugar de ladrão é na cadeia, ou então, levar um tiro da polícia e partir para a casa do caralho, ou não! – Então nesse mister, quem assim pensar, está mais do que enganado. Cada ser humano deve fazer o seu papel enquanto vida tiver, agora imitar os outros, se espelhar na corrupção para fazer a mesma coisa, não é justificativa nenhuma para buscar da mesma forma, vir a fazer o mesmo. A cada qual que se investe num determinado papel de homem público, que busque desempenhá-lo da melhor forma possível, sem se importar com os demais. Seja você mesmo. Faça o seu papel, mesmo que seja censurado pelos seus pares ou reprovado em parte pela cultura popular, de besta, jumento e tolo, simplesmente porque não rouba, é isso? – Na nossa região posso citar dois nomes de homens públicos que entraram pobre no poder e saíram bem pior do que quando entraram, um foi um ex-prefeito de Venturosa, por sinal filho de Buíque, que era sapateiro, que ainda continua vivo, mas vive na mesma vida que sempre teve, mas sem o peso na consciência de ter roubado dos cofres do povo de sua terra e, um outro exemplo, foi o de Zé Castor de Alagoinha, que da mesma forma entrou pobre e pobre saiu, sempre cantando, vindo a morrer num acidente quando ia fazer um de seus shows em Serra Talhada, mas também foi com a consciência tranquila. Acredito que é dessa maneira que deve se portar o homem público que entra na política. A política não é um meio de ilicitamente enriquecer sem causa, mas sim, o de servir ao povo, mesmo que esse próprio povo venha a lhe censurar por não ter roubado. O importante é sempre ter a consciência tranquila para poder um dia, no término da vida, dormir o sono dos justos de ter cumprido com o seu dever de casa, de verdadeiro cidadão, durante toda sua vida.
     O pior é que, a maioria dos políticos que roubam os tufos dos dinheiros públicos, terminam na merda, na miséria, às vezes até, sem sequer dinheiro para fazer uma feira, passando a viver de favores, por que pelo visto, como acredita a crendice popular, é como se fora uma maldição, “de que tudo que vem fácil, da mesma forma, vai fácil, desaparece como fumaça”. A explicação tem lá sua lógica, porque quando detentor de algum cargo no poder de mando, o sujeito leva uma vida pantagruélica, de fartura, de homéricas farras, luxúrias, grandes carrões, mansões, fazendas, apartamentos e o escambau que o dinheiro público por quem ele alçar, venha e possa comprar. Quando o sujeito sai do poder, querendo manter o mesmo padrão de vida, aí vai entrar na parte do dinheiro que roubou, sem as facilidades de botar à mão nos cofres públicos, sem ter aprendido nenhum outro ofício para trabalhar honestamente, aí então é chegada a hora de se gastar o que se acumulou pelo que roubou, e aí a coisa vai se esvaindo como fumaça no ar e quando menos se espera, o sujeito termina por não ter mais nem um tostão furado, e termina como muitos, na mais lamentável miséria, na sarjeta, se é que se pode lamentar quem tanto roubou e a única coisa que aconteceu foi terminar de forma lastimável, na miséria, sem nada, nem mesmo o dinheiro para comprar o caixão para ser enterrado e isso é uma realidade que tem acontecido com muitos ex-políticos. Por isso mesmo, é que sempre indago, será que vale à pena o político tanto roubar, tanto esbanjar com o dinheiro do povo, enquanto uns morrem por falta de recursos nos hospitais, sem recursos para aplicar na educação, e sem investimentos para o social e implementação de programas de melhorias de vida de cada povo. Por isso mesmo minha gente, roubar do que não lhes pertence, não vale à pena. O certo mesmo é trabalhar e ganhar honestamente o que é verdadeiramente por direito seu, e isso ninguém pode lhes tirar, porque caráter, dignidade, honradez e honestidade, são valores de cada pessoa, os quais ninguém pode arrancar, mesmo que cheguem até ao extremo de lhes tirar a sua própria sua vida.

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