A RESSACA DO
ANO VELHO E A CURA DA RESSACA NO ANO NOVO
No geral é a sempre assim.
Depois de um ano inteiro, que passa tão rápido quando um estalar de dedos,
depois de muitos (ou poucos???) anos vividos, nem todos estão mais preparadas
para curtir um ressaca pesada no dia de hoje, tampouco, como se diz, “tirar à
ressaca”, que é mais uma desculpa para o sujeito entrar na farra novamente.
Para mim, depois de algumas boas farras de final de ano, chegou a vez da
quietude de mina vida. Já não posso mais me dar ao luxo (ou exagero?) de uma
exacerbada comemoração de final de ano, mas que é danado de bom, como diria o
velho Luiz Lua Gonzaga, com toda certeza é demais. A questão é o fato de quem
gosta de deglutir umas e outras, nunca se contenta com um certo limite de
ingestão de substâncias tóxicas lícitas, mais sim, à exaustão, até chegar a um
ponto, que não se sabe em que mundo está. É uma verdadeira viagem a não sei que
mundos, talvez quem sabe, a um Planeta Verde, como diz minha filha Patrícia
Emanoela. Mas que é bom e prazeroso disto não tenho a menor dúvida. O
diferencial reside no fato de que, no dia de hoje, não estou com ressaca, nem
tenho motivos para a repetição de um indébito que não fiz.
Então
dei minhas entradas neste novo ano, com todo gás que ainda me dá combustível
para continuar nesta vida, minha vontade de luta, minha inquietude por mudanças
verdadeiras e sempre na luta nas trincheiras de lutas de continuar combatendo o
BOM COMBATE. É nisso que acredito e disso ninguém vai fazer com que arrede o
meu pé, a não ser que de alguma forma venham a querer impedir os meus passos,
calar minha voz ou arrancar minhas mães, para que me impeçam de dizer o que
realmente penso, em que procuro demonstrar como é a realidade do mundo em que
vivemos e, acaso não reagirmos, que mundo poderemos oferecer aos que virão
depois de depois para nos suceder, hem? – Por isso mesmo, tenho vários planos
ainda em minha vida e eles residem justamente naquilo que mais aprecio fazer e
defende, que o fortalecimento de nossa cultura, de nossas letras e de nossas
artes, as mudanças políticas necessárias que pretendemos levar à cabo e tentar
colocar, senão o fim, pelo menos um freio de arrumação em toda essa bandalheira
com a qual nos deparamos, porque do jeito que está não pode continuar, eis a
questão, ou não!
Mais
do que nunca me convenço de algo de novo deve ser incutido na cabeça de nosso
povo, de nossa gente, para que possamos ter cada coisa nos seus devidos
lugares, devendo-se entender como bem quiserem, pois não podemos, repito, como
tenho dito tantas vezes, permanecer na mansidão de sempre e na omissão cega,
que nada de positivo e benéfico tem trazido para o nosso povo, principalmente
os mais sofridos, os necessitadas e desavisados, que nessa condição permanecem por
vontade própria de uma meia dúzia de cidadãos crápulas que se fazem de
dirigentes políticos, quando na verdade, o lugar deles deveria ser vendo o Sol
nascer quadrado, menos dentro de uma redoma de vidro fumê, impenetrável,
achando-se Deus, ou até mesmo arvorando-se como se fora o Próprio, usando e
abusando do povo, com um magote de um séquito de seguidores serviçais e banais,
que só querem mesmo, como uma quadrilha, roubar e assaltar de nosso povo e
isso, em plena luz do dia, sem a menor cerimônia. É necessário que o nosso povo
deixe de usar viseiras e veja o que se passa em nosso Brasil, em nossos Estados
e, principalmente nas cidades em que vivemos, porque são estas as peças mais
importantes neste sistema de governo de unidades federadas em que vivemos. Por
isso inicio meu ano, como já o fiz logo depois da virada, conclamando o povo
para deixar de vez de ser passivo, manso, conivente e omisso, pois tudo isto, é
ver o que está acontecendo e fazer de conta que não está vendo, de nada está
sabendo ou nada está ouvindo. Assim minha gente, não dá para sermos felizes de
jeito nenhum. O povo tem que se levantar. Quer por bem, quer por mal, mas que
tem que haver uma reação em cadeia, disso não tenho a menor dúvida.
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