COLUNA EXPLOSIVA
É NITROGLICERINA PURA – PROCURE NÃO ANDAR POR
CAMPOS MINADOS
HOJE PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO ANO – Como se trata da primeira sexta-feira
do ano, vou tentar não colocar muita nitroglicerina pura em cada bloco desta
Coluna, senão a gente explode tudo logo no início do ano, sem ligar o relógio
cronologicamente controlado por controle remoto, para aos poucos, na medida do
decurso do ano que se inicia, a gente ir aos poucos destilando o veneno
mortífero por explosão e detonando o que merece ser detonado, em face de cada
acontecimento que venha a merecer impiedosamente ser explodido. Por isso mesmo,
não vou procurar detonar na proporção de uma bom atômica, mas sim, de um traque
de festa junina ou da bombinha de peido de “veia”, certo minha gente!
POSSE DA NOVA MESA DA
CÂMARA – Convidado que fui, não me fiz de
rogado e compareci à posse da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal, composta
por Félix José da Silva, Presidente, Vice, vereador Dodó e demais membros
componentes. Alguns dos senhores edis, não suportaram fazer à festa depois da
posse e se encontravam visivelmente etilizados, a ponto de tomaram umas
talagadas de wisk na própria mesa de formação dos que iriam assumir o período
legislativo de 2015/2016, juntamente com alguns vereadores que compareceram, e
convidados, que como eu, foram chamados a integrar à mesa. Como sou cidadão
buiquense, advogado e político, também não me fiz de rogado e juntei-me à mesa,
fazendo um papel meramente protocolar de participar da vida política de nossa
comunidade, foi o que fiz. Daí, ao assumir os trabalhos da Mesa, o Presidente
eleito, abriu à palavra aos seus pares e a quem desta quisesse fazer uso.
Vários vereadores falaram de seus “grandes” feitos, criticaram sem dó nem
piedade, o vereador André de Toinho, que lá não compareceu não sei por qual
razão, mas não poderia se defender do que o acusaram, de ter deixado à Câmara em
uma situação de verdadeira terra arrasada, foi isso que deu a entender no
discurso de alguns dos vereadores presentes. Inclusive alguns deles, estavam
dentre os três votos que na eleição, iriam a princípio votar com certeza em
André de Toinho e, estranhamente, na hora agá, votaram em Felinho. Bem isso são
detalhes que só eles mesmos sabem como foi o carteado.
FATO INUSITADO FOI UM NÃO CONVIDADO ESTRANHO AO EVENTO,
COMPARRECER
– Um fato interessante se deu, quando um convidado estranho ao evento,
compareceu assim de repente. Era um cachorro pretinho, ofegante, como que
perdido, certamente à procura de seu dono, que na ocasião se fez presente e,
pelo visto, queria entrar no recinto reservado à Mesa que ia tomar posse,
vereadores e convidados, para também, integrar a solenidade de posse na
formação da mesa. A princípio se indagou, será que ele veio a mando de alguns
dos que não compareceram, em substituição? – Bem, talvez sim, talvez não,
porque vi naquele cachorro uma fidelidade de amizade, que a gente só vê mesmo
nos animais como aquele belo cachorro no meio de uma solenidade de posse de uma
Mesa Diretora do Legislativo Municipal de Buíque. Acredito que a presença dele
foi mais importante do que alguns de nossos políticos.
COMO A PALAVRA FOI FRAQUEADA, DELA FIZ USO – Como a palavra foi franqueada aos que
faziam parte da mesa de solenidade de posse, tanto para seus integrantes,
quanto para os presentes em Plenário, desta fiz uso, aproveitando para fazer
uma breve explicitação do real papel de cada um dos vereadores que ali se
encontravam, no desempenho de seus reais papeis na comunidade a qual se fazem
representar e como tais, tinham responsabilidade para com o nosso povo e que
deveriam em nome deste, defende-los e não meramente servir do balanças da
cabeça para baixo em gesto afirmativo do sim, em tudo que vem do Executivo e
aprovarem sem nada discutir com seus pares, com o próprio povo, prejudicando de
certa forma toda a população, como na questão da lei que aumentou a taxa de
licenciamento para ocupação do solo urbano e de última hora, a Lei Orçamentária
Anual (LOA), que foi aprovada no apagar das luzes do ano findante, que embora
não a tenha citado, mas ficou implícito no que externei e em determinado
momento, indaguei aos vereadores, se eles sabiam quanto foi que veio para o
município nesses últimos seis anos, apontei para um, para outro, e ninguém
soube responder, daí então, como ninguém tinha conhecimento, disse-lhes quanto
veio ao Município e os alertei para que buscassem agir com mais
responsabilidade, mais presença perante ao povo, mais fiscalização em nome do
povo que os elegeu, não somente os que neles votarem, mas os que não votaram
também, porque eles eram os legítimos representantes de toda população
buiquense. Por fim, conclamei a todos e em especial ao presidente empossado na
ocasião, da responsabilidade que ele, presidente, assumiria naquele momento,
assim como, os demais vereadores, que tinham como papéis preponderantes, o de
defender o povo, o Estado Democrático de Direito e ser mais presentes e
fiscalizar as ações mais de perto do Poder Executivo, pois aí sim, estariam de
fato e de direito exercendo o verdadeiro papel de um legislativo decente e
merecedor de aprovação popular. Não foi bem nessas palavras, mas foi isso que
na verdade quis dizer aos presentes.
RÉPLICA DE UM VEREADOR – Diante de minhas palavras, um
determinado vereador, fez uso da palavra e, na ocasião, quis ele dizer, que “o
momento ali não era de se fazer política, mas de festa”, emendando ainda, “que
até pouco tempo atrás era só elogios”. Não fui à tréplica, porque ali não era
realmente um tribuna de discussões, mas aqui nesta COLUNA, posso explicar
melhor. Na verdade o vereador que foi à réplica diante do que eu disse, mais do
que ninguém me conhece e sabe perfeitamente de minhas posições e sabe também,
que mesmo antes de o atual gestor assumir, em 2008, que já o criticava, senão
em público, pelo menos nos bastidores e nas publicações de meu Blog, quem sabe
ler nas entrelinhas, sabe perfeitamente que nunca deixei de criticar o que
achava errado, senão diretamente à pessoa, mas genericamente e a carapuça que
viesse a cair em quem bem coubesse, eis a questão de se criticar e o alvo não
chegar a entender de quem se está falando, mas um bom entender saberia
perfeitamente interpretar o que sempre disse nas entrelinhas e até mesmo em
discursos protocolares que fiz, cheguei sim a elogiar determinados feitos, não
tão convictamente, porque muitas das coisas jamais bateram com o que sempre
tive como ideal de vida, de mundo e de visão política. Também, em cada final de
meus discursos, sempre fazia uma crítica embutida, em que buscava citar um dado
estatístico negativo do município, ou em algumas ocasiões, frases ditas por
alguns sábios, a exemplo de algumas passagens dos Sermões do Pe. Antônio Vieira
e de Santo Agostinho, ou será que não ouviam o que dizia em cada discurso? -
Tem mais, esse vereador, como conhece a mim, também da mesma forma, o conheço
muito bem e ele não poderia jamais abrir o bico e contestar a minha realidade
de visão de mundo, além de que, não estive ou participei do atual governo para
me servir, mas sim, como sempre foi do conhecimento desse vereador, o de servir
e ajudar o meu Município e não o de me servir ou usufruir de indevidas
vantagens, como vem ocorrendo com muita gente à olhos vistos e todo mundo tem
disso conhecimento, ou será que somente toda à cidade e zona rural de tudo
sabem, menos o vereador, é isso? – Alguns são omissão, tem medo, não falam para
não perderem alguma vantagenzinha de merda, mas de que todo mundo sabe do que
vem ocorrendo em Buíque, disso ninguém pode ter a menor dúvida, por que ninguém
é cego, ou será que estamos na Grécia Antiga procurando um homem honesto em
plena luz do dia, hem?
NÃO ABRO MÃO DE MINHA POSIÇÃO – Tem mais, de minha tomada de posição recente,
ainda no ano que se passou, por não mais compactuar com toda sorte de coisas
que vem acontecendo, não vou abrir mão de minha posição. Vou continuar nessa
caminhada e como cidadão, eleitor e político, é um sagrado direito que me
assiste, concordar, não concordar e me debandar no momento que achei por bem em
não mais continuar nessa caterva que vem também aos poucos, como ocorre em praticamente
em todo nosso país, nos envergonhando e manchando o nome de nosso povo, nossa
gente e de nosso querido Buíque. Por isso mesmo, por não querer mais compactuar
com tudo isso, é que busquei me afastar de vez e vai ser assim a partir do
momento que me libertei de um grupo, se é que existe ou existia, que jamais
deveria ter participado. Queria um Buíque diferente do que era, mas a decepção
só veio mesmo a ser maior, porque o que está ocorrendo em nossa terra, é bem
pior do que antes. O interessante é que ninguém tem sequer o respeito de fazer
os seus malfeitos às escondidas, mas estão pintando e bordando acintosamente
para todos a tudo ter conhecimento, como se nosso povo fosse simplesmente meros
coadjuvantes de um velho filme que já está sendo reprisado em Buíque por
repetidas vezes e não é possível que nosso povo não venha a ACORDAR DE UMA VEZ
POR TODAS, porque de desmandos, acredito que já são mais do que suficientes e
suportáveis.
POR ISSO MESMO, VAMOS
INICIAR UM ANO DIFERENTE – Diante de tudo isso que vem ocorrendo, é que o povo não
pode esperar que as coisas aconteçam ou caia graciosamente do Céu, porque isso
jamais vai acontecer. Por isso mesmo, ninguém pode mansa e pacificamente
esperar dias melhores, se não houver união, se não houver comunhão de ideais de
uma verdadeira mudança, de cobranças ininterruptas, por que só assim, poderemos
mudar uma série de coisas e de condutas, pois a continuar nessa pisada, o povo
buiquense só tem a perder, razão pela qual, o povo deve se mobilizar, marcar
mais presença, pressionar os dirigentes políticos, fazer movimentos, pressionar
os vereadores, porque só assim, poderá haver uma ponta de esperança para que as
coisas mudem, senão vamos ficar nessa mesma bandalheira de sempre. Será que é
isso que nosso povo quer? – Pensem bem, minha gente!
PRESENÇA MAIS IMPORTANTE – Se a gente for levar em consideração
que o cachorro é o melhor amigo do homem, como de fato o é, a presença mais
importante ontem na Câmara Municipal de Vereadores, foi a do cachorro preto,
que não estava ali por acaso, mas em busca de seu dono, o que só nos faz acreditar
que ainda como o dito popular, “mais vale um cachorro amigo, do que um amigo
cachorro”. Minha homenagem aquele grande cachorro fiel e amigo de seu dono.
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