E SE AÉCIO TIVESSE VENCIDO E FOSSE O NOSSO
PRESIDENTE?
Claro que
estou falando em hipótese, mas que poderia ter acontecido, disto não tenho a
menor dúvida. Na verdade ele poderia ter vencido e ser o nosso presidente, nada
demais a não ser a sua linha filosófica de visão política, sobretudo na questão
da macroeconomia a ser levado à cabo, acaso ele fosse o nosso atual presidente
da república. Até o momento, muita gente está a questionar, se teria sido
melhor ou pior. Bem, aí ninguém tem uma bola de cirstal para dizer que seria de
uma forma ou de outra. Na verdade, a triste realidade, mas da qual todos já
tinham prévio conhecimento, era a de que, se a corrupção estava campeando como
sempre aconteceu em todos os recônditos do país, então não poderia se esperar
que Dilma reeleita, poderia vir a ser diferente do que vinha sendo ou até
mesmo, quem sabe, piorada. Se a economia andava mal? – Claro que já vinha
capenga, coxa, se arrastando, buscando ela, no pder, mostrar somente um lado da
moeda e dizer que tudo era um Céu de Brigadeiro, quando na realiade, a
catástrofe do desacerto econômico já vinha acontecendo de alguns anos para até
final das eleições, mas que a realidade só veio a doer mesmo na medula do povo
brasileiro, ao reassumir o seu segundo mandato presidencial. Digo com toda
sinceridade, que não pensava ser diferente, mas tinha lá uma ponta de
esperança, que pelo menos ela viesse a implantar um estado menor em termos
administrativos, o que infelizmente não está acontecendo e que, no final de contas,
quem vai pagar a conta é o próprio povo brasileiro. Pedir o seu impeachment e a
volta dos militares, a mim me parece um exacerbado exagero de quem não viveu os
negros tempos da ditadura.
Imaginemos agora, que Aécio Neves
tivesse vencido as eleições. O panorama estrutural que ele iria encontrar não
seria diferente e medidas sérias para tentar corrigir os rumos da economia, com
toda certeza ele teria que tomar. Acredito que na questão de cargos públicos,
principalmente o número de ministérios que é uma deslavada vergonha, ele iria
diminuir, mas a sede capitalista por um estado mínimo em detrimento dos pobres
e oprimidos, com certeza ele iria fortalecer, pois é essa a política adotada
pelo PSDB, além de que, a corrupção da mesma forma, não viria a ser por ele
domada, isso porque, parte dessa banda podre brasileira, depende muito do mundo
capitalista, na sua ilimitada senda de sempre ter mais, buscar mais bens e
riguezas, sejam quais foram as circunstâncias ou consequências, porque no mundo
capitalista, quem pode o mais, pode o menos e só sobrevive nesse faustoso mundo
quem puder, quem não puder que se exploda, desista e se acabe de vez, pois
nesse sistema de poderio econômico, o que vale mais é dinheiro e poder. A
questão social, nunca foi uma prioridade. Neste mundo eles apenas inventam uma
entidade de caridade aqui, acolá, a exemplo de ONG’s do bem e coisa e tal, só a
título de lavar dinheiro e enganar o povo para passar uma imagem de que estão preocupados
com a pobreza de nosso país, o que nunca foi, tampouco é uma verdade real.
Consertar a Petrobrás? – Talvez até Aécio
viesse a fazê-lo, agora não por uma rigorosa mudança no gerenciamento, mas privatizando-a,
o que ainda sobra dessa monstruosa empresa estatal, mas com certeza, ela iria
passar para às mãos do grande capital, que na verdade, é o que mais querem. Na
verdade, quando uma empresa é mantida com o trabalho praticamente em sua
maioria, por servidores terceirizados, como vem acontecendo com a grande
maioria de empresas estatais, na verdade, já existe um grande caminho de
privatização de grande parte de uma estatal, quanto ao resto, é só questão de
mau gerenciamento político, que é o que tem acabado e destruído as grandes
empresas estatais nacionais, além, claro, dos interesses políticos em cargos de
gerenciamento, sem a valoração da meritocracia em primeiro plano, essa tem sido
a razão maior da quebradeira de grandes empresas estatais nacionais e o maior
calcanhar de aquiles a ser superado. Questão de previdência social? – Claro que
Aécio Neves não seria diferente, medidas contra os mais fracos, também seriam
tomadas, porque apesar do rombo da previdência social, algumas medidas
prejudiciais aos assalariados e aos aposentados, seriam drasticamente tomadas e
com relação aos trabalhadores, com toda certeza também mudanças haveriam de ser
adotadas, em prol do clamor do mundo capitalista e da macroeconomia de mercado
defendida pelo partido de Aécio Neves. Quem imagina que esse senhor seria
diferente, está arredondamente enganado, como estão àqueles que imbecilmente
estão levantando a bandeira de uma intervenção militar pela incompetência da
presidente Dilma Roussef, que em seu segundo mandato está bem piorada do que o
foi antes. Na verdade se fala muito nas políticas sociais que vem sendo
adotadas desde o governo de FHC, mas que devem ter correção de rumos, disso não
se tem a menor dúvida, porque não se pode eternamente continuar dando uma esmola
ao nosso povo, isso porque vicia o cidadão, deixando-o na sua própria
insignificância de vida, conformado com uma ninharia que ganha do governo e
termina sendo inservível para o próprio meio em que vive. Que se dê uma ajuda,
concordo plenamente, mas que também, concomitantemente, se dê um ensinamento
que dê estrutura suficiente para o cidadão ou cidadã andar com as suas próprias
pernas, pois é humilhante se receber uma esmola durante muito tempo e por todo
o tempo. O ser humano, quando desvalorizado, em sua própria alma ele não se
sente bem e isso deve realmente mudar. A questão é tirar do capital e investir
massivamente na pobreza, e não o contrário, como é próprio da selvageria do
mundo capitalista. Acaso Aécio fosse o nosso presidente, acredito que nada
seria diferente do que está sendo, por isso mesmo, é o povo se levantar e
cobrar mais resultados práticos da atual presidente reeleita, pois só o povo é quem
será capaz de exigir e fazer mudar o status quo vigente. Se Aécio
tivesse sido eleito, ele só teria mudado o seu visual, ou seja, de barba.
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