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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A POESIA DE HOJE, FALA SOBRE UM ASSUNTO TÃO AMPLO, QUE SEMPRE ESTÁ PRESENTE NO COTIDIANO DA GENTE, QUE SÃO OS AMIGOS E AS DECEPÇÕES QUE SEMPRE TEMOS COM CERTOS TIPOS DE AMIGOS. ESTA POESIA ESCREVI NA DEPOIS DE MEADOS DA DÉCADA DE 70, TRABALHAVA NO BANDE E ESTUDAVA ENGENHARIA NA UFPE, EM RECIFE. FOI UM MOMENTO QUE SEMPRE SE REPETE NA VIDA DA GENTE.

ESPAÇO POEMANDO
AMIGOS

Aos amigos
Condizentes
Com a labuta
Pela vida
Carcomida
Pelas hipocrisias
Diárias,
Meu abraço!

Hajam-me
Um irmão
Neste imenso mutirão
Que canta
Ávido a canção
Num entoante refrão,
A luta,
A busca
Da música
Esquecida...

A prepotência
Sem vivência,
Da inocência
De certas pessoas
Que tentam,
E querem
Dizimar outras
Em seu próprio bem,
Deixa-me amigos...
Dolente
Com uma ira congruente
Que tende a sair pela tangente.

Aos laudatários,
Reacionários,
Menosprezo-os
Sinceramente:
São espectros vis
Sem brio
A reluzir
Por si só;
São amontoados
De células putrefatas
A se moverem ao além
Às sombras vagas de outrem
Que como elas também

Ascenderam com vintém...

NOTA: Esta poesia escrevi quanto trabalhava no BANDEPE e estudava o meu curso de engenharia na UFPE (inconcluso) no Recife, em 23.11.1977 e foi publicada no meu primeiro livro, MODESTO À PARTE, pág. 113, para os tipos de amigos que até parece que a gente vive a mesma coisa como se fora os dias atuais. Na verdade, em se tratamento de relacionamento de “amigos”, parece que nada muda na vida da gente. Nesse período, morava numa República de Estudante com "amigos" e era o Presidente e vivíamos ainda os negros tempos da ditadura militar, em que até um livro considerado "subversivo" pela censura, a gente tinha que ler às escondidas, porque se pego lendo um livro desses por algum agente do SNI, o temido Serviço Nacional de Inteligência (o organismo de espionagem dos "milicos"), seria enquadrado na Lei de Segurança Nacional (LSN).

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