ESTAMOS VIVENDO MAIS UM QUINZE
No ano de 1915,
houve uma seca no nosso Nordeste, que serviu de inspiração para que a nossa
imortal escritora cearense, que era membro da Academia Brasileira de Letras –
ABL, Raquel de Queiroz, viesse a escrever o livro que ela intitulou de “O
QUINZE”, que se referia ao ano 15, da cruciante seca enfrentada por nós
nordestinos naquele distante ano, mas na verdade, apesar da descrição da grande
escritora brasileira sobre os cruciais e danosos problemas seculares da seca
nordestina, esses anos quinze, vem se repetindo periodicamente e cada vez mais,
com mais elastecimento temporal, porque a gente já vem enfrentando um ciclo de
seca braba que já vem durando há mais de cinco anos e os problemas são os
mesmos descritos pela escritora em seu famoso livro O QUINZE. Na verdade, nada
mudou. O homem do campo, vem sofrendo do mesmo jeito com a falta de água, de
alimentos para o rebanho de animais, os prejuízos são sempre uma constante, e
nem sequer um carro-pipa se tem para transportar água de um local para outro,
para saciar a sede das pessoas e até mesmo, dos animais, que sem água para
saciar a sede e sem alimentação, terminam mesmo por morrerem sem esses ingredientes
essenciais para à vida, tanto animal, quanto a humana.
É de nosso conhecimento, pelo que temos
notícia de pessoas da zona rural, que sequer carros pipas existem para dar a
devida assistência aos que, sedentos, precisam de água e sequer, de limpeza de
açudes, de manutenção de nossas estradas vicinais e vias de deslocamento
principais de nosso município, se tem, por falta de atenção do poder público
municipal, o que se afigura num verdadeiro descaso e ausência de políticas
públicas voltadas para o campo e a preocupação com o ente humano que mora em
regiões da zona rural de Buíque. Tivemos notícias até, o que nos deixou
indignados, que tem pretenso candidato a algum mandato eletivo, que se
aproveitando dessa ausência do poder público municipal na zona rural (se é que
existe a presença na região urbana), está mandando fazer limpeza de barreiros,
açudes e até fornecendo água a quem deste líquido precioso precisa, mas isso,
não é porque é gente boazinha, humanizada não senhor! - A questão é de fazer
disso, como sempre fizeram, uma fórmula, um meio abominável da politicalha, usar
como mercancia de troca por um voto dos que precisam de água agora, no futuro,
ou seja, ano que vem, nas eleições municipais, o que é vergonhoso para os nossos
próprios governantes, tanto o Executivo, quanto o Legislativo, que não estão
vendo essa série de coisas, não estão nem aí e que se dane o povo. Fala-se até
que o vizinho prefeito Mané Tomé, que já está querendo também, trazer seu filho
pretenso deputado estadual, a se candidatar a prefeito de Buíque, está também,
com pipas federais do PAC 2, servindo água para gente da região da Ribeira, do
Amaro e do Sítio Cabelo Duro, o que é um tremendo descaramento. Sem-vergonhice
maior ainda, é querer emplacar seu filho como candidato a prefeito de Buíque no
próximo ano, pensando que o nosso povo vai engolir mais esse engodo, se bem
que, pode até ser possível, mas sei não, só se o povo buiquense comprovar de
vez, que tem mesmo atestado de burrice, ao chegar a eleger certos nomes que se
ventilam e que na verdade, não passam de aventureiros que só querem mesmo, dar
continuidade aos desmandos daqueles que no momento estão no poder de mando de
nosso município. Nem Tupanatinga, terra desse menino, deu a votação que ele
precisava para se eleger deputado, como é que terá condições de vir a ser
prefeito de Buíque. Só se o povo gostar de sofrer e continuar sofrendo ainda
mais.
É aquela velha história, na ausência do
cão guardião do galinheiro, as raposas vão se aproximando devagarinho e se não
tiver cuidado, mesmo os que são daqui e amam esta terra, termina o galinheiro
sendo devorado por alguma raposa mais hábil do que as velhas raposas daqui
mesmo. Então minha gente, devemos ter o devido cuidado no ano que vem, pois não
dá mais para se deixar enganar pelo canto enganoso de mais uma sereia, por que
senão, o que será de nós mesmos, hem? – Será que o povo quer continuar sem suas
estradas cuidadas, sem uma saúde melhorada, sem a educação municipal colocada
nos seus devidos eixos, sem nenhum projeto para à agricultura e pecuária, mesmo
que sejam programas de caráter familiar, hem minha gente? – Afinal de contas,
há de se perguntar, o que afinal quer o povo de Buíque, minha amada terra? –
Melhorar com homens probos, sérios, honestos e honrados, ou continuar nessa
mesma bandalheira de sempre? – Digo sérios e honrados, porque para o ano, com
toda certeza vai aparecer gente de gabarito para bem governar a nossa terra.
Não estou falando desses que estão sendo ventilados por aí, porque esses, como
bem se pode notar, nenhum deles quer o bem de nossa terra, tampouco colocar a
administração pública nos eixos, mas sim, o que na verdade almejam, é tirar
ainda mais do erário, engordar ainda mais suas riquezas e do mesmo jeito, dar
bananas ainda maiores ao povo buiquense, essa é a verdade. Digo isso com a
propriedade de quem conhece muito bem a política de minha terra, porque se o
povo optar novamente por mais um aventureiro, será a continuidade do caos e
realmente, o povo está dando mais uma vez um atestado de pura burrice. Pensem
bem nisso e nos novos nomes que vão despontar na política de Buíque, analisem a
história de cada um e a partir daí, façam as escolhas que nosso povo merece de
verdade, certo minha gente! – O correto é não da vez a aventureiros, por esses
tipos, a gente já sabe perfeitamente do perfil enganador de cada um deles.
Outra mais, que ninguém deixe se enganar pelo farto dinheiro não, porque se
assim o for, jamais nos libertaremos desses gatunos que só querem mesmo nos
deixar à míngua, nos enganar e depois, até mesmo nos deixar morrer de vez
jogados ao relento de nossa própria sorte, que sequer na seca braba, são
capazes de vir a acudir o nosso povo.
ATENÇÃO: VAMOS PUBLICAR UMA COLUNA ESPECIAL COM DICAS MÉDICAS, DO MÉDICO CARDIOLOGISTA DR. MARCOS ANTONIO ALVES, DO HOSPITAL PORTUGUÊS.
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