O ESCREVINHADOR DESTEMPERADO
A arte de escreve que vem de dentro de min’alma, não é coisa
de hoje não senhor! - Isso já vem de longas datas. Desde mesmo os meus tenros anos
de idade, já me dedicava à escrita e à leitura, então novidade alguma, é para
ninguém, o meu dom de escrevinhador, mesmo que, talvez até por maus traçadas linhas, mas
como sou teimoso, continuo a escrever e essa compulsão, não há como ninguém me impedir.
Escrevo com a firmeza nas mãos de quem busca da mente, ao
teclado do computador ou mesmo duma máquina de escrever ou de uma caneta ao papel, busco sempre avivar nas tintas, sublinhar ou em negrito, naquilo que busco
expressar através da linguagem escrita. Não escrevo por detrás das cortinas, mas com estas abertas, escancaradas mesmo e
demonstrado realmente o que penso dentro de minha visão de mundo e de como
encaro os fatos e as coisas que diuturnamente acontecem em minha volta e que
está ao alcance de meus olhos e de meus ouvidos. Posso até errar, não nego, mas
busco retratar fielmente o que da realidade palpável e atingível está diante de
mim.
Como advogado militante, aprendi no ofício dessa magnânima
profissão, que advogado não professa a sua profissão, no regular exercício de
seu mister, para agradar juiz, promotor ou qualquer que venha a ser a
autoridade de plantão, mas sim, na defesa, vestindo como se deve, a camisa de
seu constituinte. É assim que o bom profissional deve, dentro da ética e das
prerrogativas do advogado, proceder. No entanto, com tantos profissionais
no mercado e com exacerbadas inversões de valores, existem maus profissionais
que não respeitam nem seu constituinte, seu próprio colega, não busca em suas prerrogativas se
fazer respeitar e não se espelha na ética profissional para bem se conduzir. O
bom advogado jamais se dobra diante da primeira dificuldade que encontra pela
frente, mas como o profissional que sempre combate o bom combate, vai à luta
naquilo que acredita em favor de quem venha a defender ou da causa em si, da qual se propôs a abraçar e não meramente ganhar honorários.
Adequando as circunstâncias nos seus devidos lugares, no
campo da atividade da cidadania, o cidadão Manoel Modesto, com base em preceito
constitucional, também busco agir de conformidade dentro daquilo que a Lei
Maior de nosso País me concede. Posso também nesse campo errar, porque nesse amontoado de ovos também, na condição da vulnerabilidade humana, posso estar fadado a
cometer erros e quem em sã consciência não os comete, hem? – Bem, mas daí, é
errar dolosamente, tendo ciência do erro e errar sem nenhuma má-fé, quando se
busca apontar quem supostamente está cometendo erros por toda a sus vida,
principalmente quando se trata de pessoas, sejam quais forem os naipes, ligadas
à vida pública ou privada, como escancaradamente vem acontecendo por todos os recônditos
de nosso Brasil. Dentro dessa visão, no meu entender, como sou dado a escrever
cotidianamente, não posso deixar de buscar demonstrar o que está certo, dentro
de minha visão, daquilo que está errado. Então se busco escrever no sentido de
esclarecer o nosso povo, não estou cometendo nenhuma desdita, mas sim,
prestando um serviço público de esclarecimento das pessoas. Agora, convencer A,
B ou C, de que isso ou aquilo está errado e merece, carece de algum rumo, reparo e
acertos, mesmo que à duras penas, aceitar ou não os argumentos que levanto, quem
bem entender, a história é outra, pois ninguém é obrigado a aceitar absolutamente nada, mesmo assim, continuo escrevendo. Uns podem até agradecer, curtir, compartilhar ou seja lá o que
for nesse mundo internetário, mas que estou fazendo e exercendo o meu papel,
neste particular, de pleno exercício de minha cidadania que ninguém pode
impedir ou empatar, disto tenho plena ciência. Agora mostrar o que está errado, podem ter certeza, que
agrade ou desagrade quem quer que seja, vou continuar nessa minha luta até o
último suspiro, pois fui moldado nessa madeira de lei, tipo massaranduba de escrevinhador
destemperado, que não tem medo de sempre procurar mostrar a verdade dos fatos,
que acontecem no dia a dia das pessoas e, por medo, omissão, conivência ou até
por migalhas de indevidas vantagens, acham que tudo está certo e que nada se
deve ou se pode falar. Pois bem, não sou assim e jamais diferente serei. Dizem
que todo homem tem o seu preço. Então que busquem, testem me ofertar algum
desses valores, por mais alto que possam me oferecer, para ver se vou aceitar? –
Só tenho mais a dizer uma coisa: SEM ÓDIO E SEM MEDO, MINHA LUTA VAI SEMPRE
CONTINUAR.
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