UM TOUR
INTENCIONAL PELOS QUATRO CANTOS DE BUÍQUE
Verdadeira falta de cuidado com o meio-ambiente e escancarado descaso público da atual gestão. |
No dia de ontem, como não
tinha lá muito o que fazer no cotidiano de meu ofício de militante da
advocacia, busquei como sempre tenho feito, fazer um tour turístico para ver
como anda a minha cidade. Não foi muito fácil fitar o olhar e não falar sobre
com o que me deparei diante de meus olhos.
Via uma cidade praticamente em estado de depredação, de
depósito de lixo em algumas localidades onde não deveriam ser usadas para tal
finalidade, além de amontoados de entulhos e metralhas por praticamente todas
as vilas pelas quais visitei. Fiquei triste ao ver no que está se tornando a
minha cidade, que foi palco de minha infância, vivência de parte de minha
juventude e o mar de calmaria que deveria ser para a atual fase de minha vida.
Nem sempre foi assim, mas nesses últimos ciclos de
governantes que vem se revezando ultimamente, só estão querendo mesmo fazer de
nosso município, de nossa cidade, um instrumento de supostos enriquecimentos sem
causa, mas os interesses de seu povo, de sua gente, que deveria ser bem
cuidados por quem está à frente do poder de mando, não está nos planos desses últimos
gestores, porque nossa cidade vem vivendo, não propriamente da atualidade, o
seu pior momento em termos de terra arrasada e de abandono. É como se
estivéssemos numa verdadeira casa de Noca. Pelo visto, os mandarins ocasionais da
bola da vez, que por um acidente de percurso chegaram ao poder, não estão nem
aí para o bem-estar de nosso povo, mas mesmo assim, acham eles que estão
fazendo tudo e promovendo o bem social, quando na verdade é tudo balela ou
lorota de cego que não quer ver com os seus próprios olhos ou faz de conta que
não tem o seu olhar para ver tamanho descaso, porque está sendo um beneficiário
deste também, então para que ver o que não lhes interessa, hem?
Ao se partir para à zona rural, a chiadeira é total. Falta de
água, que já vem se sentindo de há muito tempo, não sendo portanto, coisa de
hoje, mas pelo visto, ninguém não está nem aí, porque não existe no município,
nenhum estudo ou planejamento, para recuperação das barragens já existentes, de
aumento aguadas e de construção de mais uma barragem para abastecimento de água
de nossa cidade e dos distritos; poços artesianos, inclusive, pelo que se
comenta, alguns que são construídos, só são possíveis porque tais recursos vem
através de associações e são direcionados para as escolas municipais, além de
outros, de conformidade com conversa à boa pequena, estão sendo construídos
mesmo, para apaniguados do atual gestor, incluindo gente de seu próprio
governo, pelo menos é que se pelos comentários, se verdade ou não, deveriam
prestar contas do que se faz, deixou de fazer e o porquê nada está se fazendo! –
Não quero aqui me peitar de frente com ninguém, mas apenas exigir na condição
de eleitor e cidadão, mais respeito para o nosso sofrido povo, principalmente
das periferias da cidade e da zona rural. As estradas vicinais de deslocamento
da população e de escoamento dos produtos da zona rural, estão praticamente intransitáveis
pela falta de conservação, o que se afigura uma vergonha. Então minha gente, é
hora neste ano pré-eleitoral, de cada um buscar refletir mais sobre o ano que
vem, que será justamente o ano D, para escolha de quem deve nos governar com o
compromisso de ser verdadeiramente um gestor de capacidade, lealdade e não
meramente apenas mais um sucessor, que ingrediente diferente alguém vai ter
para bem administrar nossa zona rural e nossa cidade. Buíque não precisa de um
nome qualquer, mas sim, de um gestor comprometido com o seu povo, com os
problemas de sua gente, esta é a verdade. Até dezembro de 2014, veio para
Buíque, só de recursos de repasses obrigatórios, a cifra de 73 milhões de
reais, então o que se deveria saber, é como esse dinheiro foi devidamente
aplicado, sem falar nos repasses que vem através de convênios firmados entre
município, Estado e União. Por sinal, o que pude perceber também, foram várias
obras paralisadas, inacabadas e outras, construídas em locais distintos de onde
deveriam e até mais uma outra, que pelo visto, serventia alguma vai ter quando
terminada, além da desproporção entre o orçamento de gastos e as respectivas
construções. Também merece registro a situação de nossa Lagoa do Sumidouro, um verdadeiro descaso e estado de calamidade pública.
Quando partimos para políticas públicas para os idosos,
crianças, adolescentes, não vimos nesses últimos vinte anos, nenhuma delas ser
implantada, a não ser réplicas enganosas de algumas audiências públicas para
tais finalidades, mas que, no mundo real das coisas, a gente nada vê nesse
sentido. Ao nos voltarmos para a educação, infelizmente, está bem atrás de
municípios como Tupanatinga, estacionada em indicativos de 2013 e na saúde
pública, se o doente não for transportado para outra cidade, que geralmente
sequer recebe pacientes daqui, o sujeito vem á óbito, como se fora numa morte
previamente anunciada, tamanho o descaso com a falta de praticamente tudo,
desde um mero comprimido até mesmo esparadrapo para cuidar de um ferimento por
mais simples que seja, se tem no principal nosocômio público. Quer dizer,
estamos vivendo praticamente um caos total, mas muita gente sequer dá o seu
grito, vive lá em seu cantinho, em sua insignificância de vida, sem sequer dá
um pitaco, omisso, com medo, como se quem estivesse comandando o município fosse
um bicho de sete cabeças, quando na verdade, não passa mesmo, de um mero
empregado do povo e por isso mesmo, deve sim, dar satisfação, ser cobrado e
receber reclamações quando as coisas não estão andando conforme se de andar numa
administração séria e voltada para os interesses do povo, que não os escusos.
Por isso mesmo, em sendo ano de eleição ano que vem, as
movimentações já se fazem sentir. Não sei se determinados nomes ventilados
seriam ou são os melhores, mas pelo visto, o que querem mais uma vez, é trocar
o mesmo seis, pela mesma meia dúzia de sempre, para dar continuidade aos mesmos
desmandos e descalabros administrativos de nosso município e mandando mais uma
vez nosso povo para às cucuias dos judas, afinal, povo besta e manipulado, para
que ter direito e acesso aos benefícios disponibilizados pela administração
pública, já que estamos diante de um país em que todo mundo o que faz mesmo é
roubar do erário, então, para que um Buíque diferente, hem, se o Brasil todo é
assim? – Nada disso se justifica, minha gente. Se no restante do país se rouba
descaradamente, não é obrigado que se faça o mesmo em nossa terra. A gente tem
que buscar alguém que tenha a capacidade, a honradez, a dignidade, a
honestidade, para, dentro da ética, da moralidade, ser o diferencial para a
gente quebrar de vez esse maldito ciclo de aproveitadores que só querem mesmo é
fazer de Buíque um instrumento como se nossa terra fosse uma prostituta
qualquer em que está disposta a ser usada por todo e qualquer biscateiro ou aventureiro
da noite, em um bordel qualquer da vida dos tantos boêmios com os quais nos
deparamos mundo afora, como se Buíque fosse um reles prostíbulo qualquer. Desse
jeito não dá para aguentar. É mais do que necessário Buíque dar o seu grito de
independência!
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