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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 26 de março de 2015

A MATÉRIA DE HOJE, QUESTIONA SE EM BUÍQUE SE QUER FORMAR UM GRUPO POLÍTICO DE OPOSIÇÃO, OU DE TRANSAÇÃO, POR QUE SER OPOSIÇÃO É MANTER UMA LINHA DEMARCATÓRIA ENTRE SITUAÇÃO E QUEM VAI ENGROSSAR ÀS HOSTES OPOSICIONAISTAS, COM REAIS E CLARAS PROPOSTAS DA VERDADEIRA MUDANÇA, QUE SEMPRE PASSOU BEM DISTANTE DE BUÍQUE, POR TODOS OS QUE JÁ PASSARAM E POR QUEM ESTÁ NO PODER, E QUE SE TEM QUE FIRMAR É UM NOVO CONTRATO SOCIAL DA MUDANÇA, ENTRE QUEM QUER SER NOSSO FUTURO PREFEITO E O POVO DE BUÍQUE, POIS NEM SERVE QUEM JÁ FOI, TAMPOUCO QUEM ESTÁ.

AFINAL, SE QUER FORMAR UM GRUPO DE OPOSIÇÃO, OU DE TRANSAÇÃO?


      Conheço à política buiquense, como a palma de minha mão. Afinal, qual a razão de sempre me encontrar inserido em nossa política, desde meus tenros anos de idade? – Lembro como se fosse hoje, quando participei da campanha de Blésman Modesto, pelo menos nos rústicos comícios da época, candidato a prefeito lá no início da década de 60, contando apenas com mais ou menos, meus tenros 10 anos de idade e, sempre me vem à memória um comício do qual participei na Vila de Santa Clara (atual Tupanatinga), na época um rústico vilarejo socado lá embaixo num grande buraco, onde no centro, ficava à residência do Coronel Zé Emílio de Melo; na Vila do Carneiro, foi outro comício marcante, porque quando da volta, já na entrada de Buíque, onde hoje é o posto de gasolina, houve um violento homicídio em cima do caminhão em que eu me encontrava, bem pertinho de mim, em que um sujeito sangrou um outro, por uma discussão tola, com uma faca-peixeira na veia aorta, no pescoço da vítima, que não chegou a dar dez passos, se esvaindo de sangue que jorrava feito água de uma cachoeira e, assim de repente, caiu de bruços violentamente no solo e ali mesmo veio à óbito. Então minha gente, quando falo de nossa política, sei do que estou falando e quando digo, se fosse contar a história politicamente incorreta de Buíque, de tudo que está arquivado em minha memória, muitos políticos em seus túmulos iriam se remexer, ou será que não?
      Por isso mesmo, tenho propriedade e conhecimento para falar de política em minha terra. Sei dos conchavos de bastidores, das tramóias às escondidas, das traições justamente de onde não se esperava, tão-somente em face de interesses meramente espúrios da política, ou para encampar ou acobertar interesses escusos, acaso quem venha a ser o escolhido procure justamente abafar o mal-feito de quem hipotecou o apoio a determinado político ou pessoa neófita que entra na política como cega em tiroteio. Só sei que a gente chegou a um estágio, em que não se pode pensar mais dessa maneira e, na verdade, o que tem que se buscar, é justamente um candidato ideal, formando uma hoste de oposicionistas de homens e mulheres sérios e probos, às claras, em plena luz do dia, esta é a verdade nua e crua, porque a formar grupo político por formar, sem demonstrar nenhuma intenção de busca e perseguição do inovador, então pior por pior, que se fique como está e venha nossa amada terra, como alguém já houvera profetizado, a ser finalmente, coberta pela erva do melão.
        Na verdade, ou se forma um grupo de oposição, ou melhor ficar cada um calado e quieto no seu lugarzinho comum de sempre e, no momento oportuno, poderão aparecer as candidaturas e a partir daí, se o povo quiser analisar o histórico de quem se propõe a ser o nosso próximo dirigente, que busque acertadamente, sem a mercancia de seu voto, de forma consciente, se quiser mudar, que procure depositar o seu voto de confiança em quem tem uma carta de intenções por escrita e não meramente quem tem uma carta branca nas mangas, como ocorreu com o atual dirigente, que inclusive, equivocadamente este escriba, nele deu o seu aval, mesmo tendo conhecimento de per si, de que ele jamais poderia vir a ser o melhor para Buíque, mas como não se tinha uma outra vertente de escolha, ruim por ruim, votei nele mais uma vez e, como quem ganhou na sena por duas vezes, foi eleito e veja a situação de nossa terra como se encontra nesses últimos mais de seis anos de desgoverno.
    Pode-se até dizer: não, mas vamos dar uma parada regulamentar, ficar calados e aguardar, que talvez quem sabe, venhamos a ter o apoio oficial de quem estar no poder! – Aí minha gente, convenhamos, que grupo político de oposição da porra, é esse afinal? – Ou se forma um grupo de oposição de verdade, ou então de oposicionista temeroso, não se deve brincar. Se eu me propus a ser oposição, digo com toda convicção do mundo e de minh’alma, que situação jamais serei, por que não sou nenhum Judas, não traio minhas próprias convicções, tampouco sou vendilhão do Templo. O que sou, sustento e não abro mão, nem em cima de um trem carregado de dinamite, esta é a minha verdade nua e crua. Não brinco de oposição, pois nesta passei por praticamente a maior parte de minha vida, então por qual razão aguardar mansamente, na base do banho-maria, um possível apoio do atual prefeito, se não convém à oposição apoio algum desse naipe, muito menos, para quem deve estar disposto e preparado para mudar a faceta política de nosso município, me respondam?
     Oposição se faz fazendo uma linha demarcatória, como num jogada de futebol em que se está seriamente disputando uma partida de final de jogo e não meramente um ensaio de jogo previamente comprado. Não estou na política de Buíque, para brincadeiras e posar de oposição sem ser oposição. Ou se é oposição, ou então, melhor ficar calado, por que de grupo de oposição de transação, digo com toda convicção de minha vida, de minha história e de minha retidão moral e intelectual, que desse tipo de grupo, NÃO CONTEM COMIGO, porque estou do lado daqueles que querem à mudança de verdade e não apenas arremedo de mudanças, na vã esperança, de aguardar o trem do momento, chegar à sua estação. Comigo, camaradas, é prego batido, ponta virada! - Quem quiser ser nosso futuro prefeito, tem que firmar às claras e com força nas tintas, um novo contrato social entre as intenções de governar nossa terra, como o nosso povo, senão, não há como se proceder as reformas e mudanças inadiáveis das quais precisamos para moralizar a administração pública de Buíque. Tem mais, só com boas vassouras e muito sabão, é que poderemos varrer toda laia da corrupção de nossa terra, como fez Jânio Quadros, em sua campanha, do meio para o final da década de sessenta, mas com uma diferença, concretizando de verdade, a nossa varredura, o que não aconteceu com o destemperado ex-presidente Jânio Quadros.

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