COLUNA DA RAZÃO
A razão tem os seus atalhos,
que a própria razão desconhece.
O CAOS DE NOSSAS RUAS –
Não estou me colocando contra as nossas obras, mas convenhamos, a obra de
saneamento básico da cidade de Buíque, transformou praticamente a maioria de nossas
ruas, num caos intransitável, com buracos em grande parte das localidades onde
estão sendo cavadas às valetas para colocação da canalização de esgoto, das
ligações às casas, com o ajuntamento de lixo, de entulhos, praticamente sem
espaço nem mesmo para os pedestres. Agora a razão disso, quem a tem para
justificar tamanho desacerto e descalabro a que chegou a execução dessa obra? –
A empresa, que através de processo criterioso (pelo menos em tese), foi a
vencedora do certame licitatório, ou do prefeito que após todo o procedimento,
foi quem contratou a dita empresa? – Outra mais, quem fiscaliza quem, para se
chegar a esse ponto de se criticar a empresa e tirar o e do prefeito da reta?
EXPLICAÇÕES –
Quando da última chuva, semana passada, que foi bem intensa, quase que
torrencial, trouxe vários transtornos à população, como ajuntamento de mais
entulhos nas ruas e em frente das residências, carros vieram a cair em
crateras, que aumentaram com às enxurradas de acúmulo de água, além de vários
outros problemas. Em face de tudo isso, um órgão de comunicação local, fez uma
ácida crítica, que se imaginava, ao executivo, mas deixa, que foi contra à
empresa executora da obra, que fala de obras “mau” feitas, com o que não
concordo. Que as obras foram mal executadas, disso não tenho a menor dúvida,
mas a questão é que, não houve um planejamento entre a empresa executora e o
executivo, tampouco fiscalização por parte deste, para exigir que a empresa
aplicasse um cronograma de execução, para não fazer buracos em todas as ruas da
cidade simultaneamente e transformá-la nesse verdadeiro caos em que se tornou.
Os donos de veículos e a população que não os tem, ambos estão deveras
insatisfeitos, porque o transtorno é geral. Não pela obra em si, mas sim, como
foi e está sendo executado sem que tenha havido nenhum planejamento antecipado.
Então a pergunta que não quer calar, é a de que, quem tem razão, a empresa, o
crítico desta para tirar a responsabilidade do prefeito ou o povo de Buíque?
PLANEJAMENTO – Como planejamento nunca foi a praia do
atual gestor público, que diz fazer as coisas do seu próprio “jeito de governar”,
por isso mesmo nada tem dado certo. Existem obras prontas sem entregar à
população, outras paralisadas ninguém sabe por quais motivos ensejadores,
algumas outras gambiarras, vem sendo executadas à toque de caixa e por aí se
vai. Pior é que ainda dizem, que a administração de Buíque está correta e de
que “o trabalho continua, com a escolha certa”. Bem se isso que está aí for o certo,
então o significado dessa palavra adjetiva “certo”, deve ter mudado no pai dos burros.
Sem planejamento numa administração, quer pública ou privada, nada pode
funcionar como deveria e tudo se transforma numa verdadeira casa de Noca, como
está o nosso Buíque, que as reclamações estão presentes em todos os quadrantes,
da cidade à zona rural, dos distritos, aos povoados e o escambau. Não existe,
pelo que se pode sentir e perceber, ninguém satisfeito, só mesmo os bobos da
corte. Afinal, tem razão o prefeito em fazer tudo sem planejamento ou do seu “jeito
de governar”?
ESTELIONATO POLÍTICO ANO QUE VEM –
Segundo comentários de boca à boca, que é muito comum nos meios políticos de
cidades como à nossa, o que se sabe por aí, é que o prefeito só pretende
inaugurar as obras que estão prontas, a exemplo do novo Matadouro Público, das
duas quadras cobertas, da execução da recuperação da feira-livre, que já tem
liberado recurso na ordem de mais de 1,6 milhões de reais, da conclusão do
esqueleto de outras gambiarras que existem por aí, ano que vem, porque é ano de
eleição e ele quer garantir à continuidade dos desmandos, com quem ele
apresentar. Bem, pelo visto, será o ano de mais um estelionato eleitoral,
quando em 2012, considerado previamente derrotado e com a rejeição nas alturas,
fez umas “obrinhas” de enganação para marcar presença, já em seu último ano do
primeiro governo, como o asfaltamento que deu uma melhor visibilidade ao centro
da cidade, um novo visual enganoso ao nosso povo, que não olhou para nossas
praças principais e assim, na base da enganação, com a cooptação de Miriam
Briano, sem a qual, jamais teria sido reeleito e veio a ser prefeito novamente
e, pelo visto, quer ele empregar esse mesmo artifício enganoso, esse
estelionato eleitoral no besta do eleitor novamente ano que vem, o que pelo
visto, está meio difícil, mas nada neste mundo é impossível. Aí vem a pergunta,
será que agindo assim, o prefeito tem razão justificável para aplicar mais um
estelionato eleitoral em nosso povo ano que vem?
ENTRA LASCADO, SAI RICO – Todo mundo sabe, que
ninguém é cego de guia, que prefeito entra pobre e no geral, sai rico. Imaginam
esses gestores, que se apropriam indevidamente ou surrupiam o que não lhes
pertence, ser uma regra, quando na verdade, se trata de roubo mesmo e não
meramente de um reles ladrãozinho de galinhas. Eles fazem todo tipo de
artimanha, colocam em nome de laranjas que sequer tem condições de comprar uma
bicicleta para andar, em nomes de fantasmas, todos os bens e vantagens
mal-adquiridos, e acima de tudo, posam de honestos, sérios e bonzinhos. Só se
for na casa do caceta, porque homem público sério algum age dessa forma. Tem
mais, ainda posam de casacudos, de nariz empinado, gozam da cara do povo besta
que os elegeram e acima de tudo, acreditam que estão certos. Certo uma porra,
caralho! – Só se for mesmo no mundo do faz-de-conta da inversão de valores
morais e da vergonha. Gente desse naipe, deveria criar vergonha na cara e ir
direto para o xilindró, e o povo, da mesma forma, aprender a votar em gente
honesta e que tem uma história de vida limpa, afinal quem tem razão, o povo que
vota nessa corja, ou esses larápios que são eleitos pelo povo?
PIOR É QUE MUITOS TERMINAM NA SARJETA – Na verdade, o que não é de admirar, diz o
dito popular, “que o mal adquirido, se desmancha em fumaça”. Parece que isso é
uma verdade mesmo, porque o exemplo que se tem visto, é que muitos gestores que
saem de seus municípios, depois de roubar muito do que ao povo pertence, que
entram pobres e saem podres de ricos, imaginando que ainda se encontram à
frente de uma gestão pública e continuam com o mesmo padrão de vida e gastos,
como se ainda fossem os bambas das paradas e tomem a continuar com as gastanças
e, quando se dão por conta, o dinheiro e bens, vão se diluindo como fumaça e,
quando menos se espera, estão todos eles, pelo menos uma grande maioria, na
miséria, até mesmo, recebendo uma reles ajuda de outro político corrupto, que
foi por àquele ajudado na época da bonança e agora, pobre, lascado, esquecido,
não tem condições de sequer se eleger para inspetor de quarteirão, quiçá para
vereador e aí, é que o bicho começa a pegar, por que também no dito popular, “o
que vem fácil, da mesma forma, fácil desaparece também”. Será que tem razão o
povo em sua sabedoria popular?
Nenhum comentário:
Postar um comentário