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terça-feira, 3 de março de 2015

A QUESTÃO DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA, NÃO TEM QUEM DÊ JEITO COM BELOS DISCURSOS OU PALAVREADO, MAS SIM, COM A PREGAÇÃO DE UMA REVOLUÇÃO CULTURAL POPULAR, NA BASE DE BAIONETAS E NA MARRA, A EXEMPLO DO QUE SE FEZ NA CHINA O GRANDE LÍDER MAO TSÉ-TUNG. POLÍTICO CORRUPTO LÁ, NÃO TEM BOQUINHA NÃO, É CONDENADO À MORTE.

O PROBLEMA MAIOR BRASILEIRO, SEMPRE FOI A CORRUPÇÃO


         Acaso se voltar para os primórdios de nosso história, desde o descobrimento do Brasil, passando pela vinda de D. João VI para à Colônia portuguesa, analisando o período do império dos D. Pedros e o início da república com o golpe militar dos marechais alagoanos, a gente vai se deparar com os mesmos problemas de sempre, corrupção, roubalheira e desmandos para com os interesses do povo e a coisa pública, ao ser implantada a “res publicae”.
     No colonialismo brasileiro, a corrupção girava em torno da exploração do ouro brasileiro, pedras preciosas, da traficância de escravos aos olhos da corte portuguesa, de madeira, em face dos interesses sempre da classe nobre e que se disseminou nos subsequentes períodos de nossa história. Então não se pode dizer que o problema com a corrupção no Brasil é um mal maior de hoje. Pode ser mais ampla e alcançar mais pessoas, tanto da iniciativa privada, quanto da pública, porque o número de pessoas extremamente é bem maior do que naqueles idos da história mal contada que sempre foi a do Brasil.
        A bem da verdade, a corrupção já veio impregnada naqueles que foram os primeiros desbravadores portugueses, que para cá vierem por degredo, obrigatoriedade da Corte Portuguesa, que não iria mandar para uma longínqua e perigosa colônia, pessoas ligadas à nobreza, a não ser a escória execrável da sociedade dos nobres portugueses, porque mandar nobres para uma terra tão distante, que se demorava mais de três meses de viagem de caravelas, que organizadas em esquadras, grande parte destas desapareciam misteriosamente e dificilmente metade da tripulação chegava intacta, porque os perigos eram enormes a ser enfrentados em cada missão. O próprio rei de Portugal D. João VI, que veio para o Brasil, fugindo da França de Napoleão Bonaparte, em 1.808, demorou cerca de mais de três meses para chegar ao Brasil e do séquito de mais de 15 mil seguidores que fugiram com ele para explorar e viver da leniência nas matas tropicais brasileiras, não chegaram vivos, porque nesse percurso, chegou a faltar água potável, remédios, pelo menos os parcos que existiam, a higiene era extremamente precária, a multiplicação de ratos, baratas e piolhos nos navios era uma realidade fora de controle e tudo isso conspirava contra a fugidia esquadra que trouxe o Rei de Portugal para o Brasil em 1.808. D. João VI, indiscutivelmente, quando chegou ao Brasil Colônia, fundou a primeira escola de medicina na Bahia, fez a abertura dos nossos portos, criou o Banco do Brasil, entre outros benefícios para o bem-estar de sua própria nata portuguesa e o bando de malandros que vieram com ele somente para roubarem e se fartarem das riquezas do nosso pais. Mas aliado à sua vinda, veio também algum desenvolvimento, mesmo assim, quando entregou o Brasil a D. Pedro I, em 1821, o fez para que o país continuasse mais um braço português e rapou as nossas riquezas e os nossos cofres, deixando o seu filho de mãos atadas até o pescoço para administrar o Brasil Império, mesmo assim, ele fez o que pode, apesar de tenra idade, para, pelo menos simbolicamente dar o grito de independência do Brasil do jugo português. Com isso, veio a unificar o Brasil que se insurgia em suas várias colônias espalhadas por todos os recônditos geográficos, ainda assim, conseguiu massacrar os levantes contra à coroa e deixar o Brasil unido, como se fora um continente, o que não ocorreu na américa espanhola, que se esfacelaram e se dividiram em vários países.
        Com a implantação do Brasil República, imposição dos marechais de Alagoas, que deram um golpe na coroa imperial de D. Pedro II, que chegou a permanecer no império por cerca de setenta anos, a corrupção e privilégios da fidalguia, não deixaram de permanecer e nada mudou. O país continuou corrupto e vários levantes de movimentos populares e militares, se fizeram presentes, mesmo assim, nunca deixou de existir a famigerada praga da corrupção em nosso país. Acredito que por alguns períodos, ainda no Século XX, teve algum período de políticos mais sérios, mesmo assim, sempre foram truculentos e recheados de privilégios, pelo menos em menor grau dos que os de hoje em dia.
        Atualmente, as práticas corruptivas são mais elevadas, mais presentes e todos disto tem conhecimento, não fosse um regime democrático, porque se ditadura fosse, tais práticas existiram do mesmo jeito e ninguém disso tinha conhecimento. Combater a corrupção no Brasil, jamais vai ser uma tarefa fácil, pois para isso, teremos que implantar uma didática filosófica, desde o início da vida de cada um de nossos descendentes, para, a partir daí, tentar mudar a mentalidade daqueles que virão depois de nós, porque os atuais, acredito, estão praticamente todos contaminados e admitem que nosso país seja corrupto como sempre foi e como vem sendo no momento. Mudar é preciso. Agora não se muda os vícios de um povo com palavreados, discursos bonitos e promessas vãs e difíceis de virem a ser levadas à cabo. Esse nosso povo somente mudará, não com uma cultura mansa e pacífica, mas sim, com uma cultura de mudança da mentalidade através de uma revolução cultural na base da imposição e na marra, feito Mao Tsé Tung promoveu na China, nos idos do Século XX, porque não existe uma outra maneira de extirpar a mentalidade corruptiva de nosso povo e, em uma de suas célebres frases disse o líder comunista chinês: “A política é uma guerra sem derramamento de sangue, e a guerra é uma política com derramamento de sangue”. Pelo ensinamento do teórico chinês do maoísmo, um misto político entre o leninismo e o marxismo, só se pode mudar a política, em nosso particular, caso haja uma sangrenta revolução cultural, com derramamento de sangue, através de uma forte movimentação popular, caso contrário, teremos mais de 5.000 prefeitos ladrões, sem falar na outra banda podre da política que ocupam postos mais elevados no estamento dessa degenerativa política que é colocada em prática em nosso país.

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