PASSANDO A
LIMPO
SÉRIE BLOG
DE ENTREVISTAS COM MANOEL MODESTO
Nosso entrevistado de hoje é o nosso amigo JOSÉ
RIVALDO FERNANDES DO NASCIMENTO (JR), natural de Belo Jardim, mas que desde
tenra idade passou a morar em Buíque, tendo em nossa terra como se de sua
nascença fosse, e nos fala de sua infância, de seu sofrimento, dos altos e
baixos de sua vida e do sucesso de um grande empresário da indústria do doce na
cidade de Caruaru, onde reside atualmente, mas que, não esquece de sua ligação
sentimental e do coração, de sua sempre querida Buíque. Vamos,.pois, ao que
disse nosso entrevistado em nosso encontro em seu escritório, na cidade de
Caruaru:
P – MM – Caro José Rivaldo,
com que idade afinal o senhor veio a morar em Buíque e qual razão de sua
família para vir se ficar para nesta terra e em que tempo?
R – JR –Eu
vim morar em Buique, quando contava com apenas cinco anos de idade, isso lá por
volta de início da década de 60. A razão de minha família procurar vir para
Buique , era para meu pai colocar uma Fábrica de Doces.
P – MM – Lembro que quando era criança, existia em Buíque uma fábrica de moagem
de café e depois, uma de doces no local chamado Gaibu, esses empreendimentos
tiveram a ver com a família do senhor?
R – JR – Não.
Mas delas tive conhecimento e que foram muito importantes na época, para o
desenvolvimento de Buíque, só que, com o passar do tempo, tudo isso deixou de
existir.
P – MM – A região da Serra de Buíque, sempre foi grande produtora de goiaba,
inclusive por muitos anos abasteceu a Fábrica Peixe, de Pesqueira, isso até
1981. O senhor viveu aqui esse período e seu pai percebeu que aqui mesmo se
tinha a matéria-prima para ele tocar algum empreendimento?
R – JR – Sim,
para instalar uma Fábrica de Doces. Viu que nas redondezas existia algum
empreendimento voltado para o fabrico de doces, então sendo Buíque o principal
fornecer, pensou ele, por que não colocar um fabrico de doces em Buíque, já que
a matéria-prima é de lá mesmo e é farta!
P - MM– Por qual razão sua família não levou o
empreendimento que queria, adiante? - Falta de recursos, apoio ou da
precariedade da época?
R – JR – A precariedade da época, pois tudo era difícil.
Não existiam as facilidades de financiamentos destinados a empreendimentos,
como acontece hoje em dia. Então diante de tantas dificuldades enfrentadas, o
sonho de meu pai veio a ruir por terra.
P – MM – Por qual razão o senhor depois de viver certo tempo em Buíque com seus
familiares, veio a partir para outros lugares e o que chegou a desenvolver em
sua vida?
R – JR - Fui para Fortaleza onde tive o prazer de
gerenciar várias fábricas de doces, pois tinha bastante experiência no ramo e,
com toda essa minha bagagem, resolvi montar o meu próprio negócio.
P – MM – Qual foi o segredo para que o senhor chegasse a se tornar um
empresário de sucesso e bem-sucedido em Caruaru, onde mantém um grande
empreendimento de fabrico de doces?
R – JR – Não teve segredos, foi bastante
experiência, que aprendi com meu pai ao longo dos anos e muita perseverança,
trabalho, luta e vontade de vencer com meu próprio negócio.
P – MM – Em conversa que
mantivemos, o senhor me relatou que tinha conhecimento da tentativa de
homicídio sofrida por meu pai lá por volta do início da década de 60. Como foi
a sua reação na época, em que meu pai recebeu cinco tiros e saiu ileso, sem
nenhum arranhão?
R – JR – A minha reação foi de indignação, apesar de ser
novo naquela época, achei que foi um milagre, pois pelo que sei seu pai era uma
pessoa muito conceituada na época, e não merecia passar por esse transtorno,
que foi completamente gratuito e sem nenhuma justificativa para tamanha
violência.
P – MM– Mesmo Depois que o senhor passou por vários lugares, mesmo assim
chegou a manter laços com Buíque, que considera sua terra também. – Com quais
pessoas de nossa terra, o senhor mantém contatos com certa frequência?
R – JR – Mutuca, Cio,
Murilo e Toinho de Vigário, entre outras pessoas que não me vem à memória no
momento.
P – MM – O senhor tem planos para ampliar a sua empresa em Caruaru ou de
diversificar o seu empreendimento para outros ramos de atividades?
R – JR – Sim,
tenho planos para diversificar vários produtos como: molho inglês, extrato de
tomate, katchup, entre outros, por que isso é um questão de modernização e um
imperativo empresarial no ramo de atividade que a gente busca e está desenvolvendo.
P – MM – Buíque já teve
indústrias no ramo do café moído e de doces, inclusive de um plantio da
Palmeiron. Atualmente, nossa terra, não existe uma só indústria, se limitando a
geração de empregos e renda, ao comércio local, aos empregos públicos
municipais e às pequenas agricultura e pecuária familiares. O senhor tem algum
plano nas mangas para montar uma indústria de doces em Buíque no futuro?
R – JR
– Sim, para o futuro, pretendo
instalar uma fábrica de doces, onde irei precisar, evidentemente, de total
apoio dos políticos locais, naquilo que puder ser feito, para que possa montar
um empreendimento que possa gerar emprego e renda, direta e indiretamente.
Gosto de Buíque, e por isso mesmo, é que tenho esse projeto de vida para a
terra onde passei praticamente minha infância.
P – MM – Acaso tenha algum plano empresarial para Buíque, isso é ideia de curto
ou de longo prazo?
R – JR – Como
disse anteriormente, para o futuro.
P – MM – Depois de tanto penar pela vida, qual o conselho que o senhor daria
para quem quer se tornar um empresário de sucesso como o senhor? – Que mensagem
o senhor deixaria para a nossa juventude? – Tem algo a mais para acrescentar?
R – JR – Primeiramente
ter muita fé em Deus e nunca desanimar, sempre pensando que seu objetivo
positivamente, que seu sonho será realizado. O conselho que dou para à
juventude, é nunca desistir de seus sonhos, estudar bastante e se focar em
projetos de vida para sempre ter um futuro promissor e melhorar na vida de cada
um.
Em nossa conversa na SÉRIE BLOG DE
ENTREVISTAS – PASSANTO A LIMPO, com MANOEL MODESTO, conversei cara à cara, com
o empresário, que tem um misto de Belo Jardim, terra onde nasceu, de Buíque,
onde permaneceu por um certo tempo acompanhando seu pai que veio para essa
terra montar uma fábrica de doces e hoje, em Caruaru, onde tem o seu próprio
empreendimento montado e crescendo a todo vapor, sempre com o seu espírito de
homem que faz de sua vida, uma luta incansável de sempre crescer e da luta, ver
o fruto de seu trabalho como empreendedor empresarial do ramo de doces, sempre
crescendo. Vi no Sr. José Rivaldo, um homem de visão, empreendedor firme e que
pretende no futuro, com apoio político, montar um empreendimento aqui em
Buíque, para também, contribuir com o crescimento de nossa terra que hoje
padece à falta de sequer uma fabriqueta de qualquer ramo de atividade. Na
cidade de Caruaru, o Sr. Rivaldo, ao montar a sua Indústria de Doces Ramos, vem
desenvolvendo um projeto empresarial, que pretende diversificar ao passar do
tempo e sempre num só caminho, desenvolver e crescer, para o seu próprio
fortalecimento e daqueles que dependem de um emprego, quer de forma direta ou
indiretamente são os principais beneficiários desse seu projeto de vida.
Parabéns ao empresário José Rivaldo e que traga o desenvolvimento para o nosso
querido Buíque, porque nosso povo precisa de um empreendimento dessa natureza
para se dar o pontapé inicial para se desenvolver na área empresarial.
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