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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A COLUNA EXPLOSIVA VOLTOU E DEU MAIS UMA COLHER DE CHÁ E ESTÁ CADA VEZ MAIS NITROGLICERINADA. CUIDADO AO ANDAR POR CAMPOS MINADOS, PRINCIPALMENTE EM QUEM COUBER À CARAPUÇA, PORQUE SENÃO PODERÁ SE ESPATIFAR NO AR EM ESTILHAÇOS.

COLUNA EXPLOSIVA

VALORAR OS DA TERRA – A iniciativa da prefeito Madalena Brito, em valorar os forrozeiros da terra, a exemplo de Mazinho de Arcoverde, Paulinho Leite, entre outros, com o seu “Reinado do Baião”, para o polo junino deste ano, não deixa de ser uma iniciativa muito positiva, na medida em que busca valorizar mais os talentos da própria Arcoverde, lhes dando a devida oportunidade de se apresentaram para o seu próprio povo e incentivar cada vez mais o que a Terra do Cardeal tem de melhor em termos de seus próprios valores locais. O exemplo bem que merecia ser seguido pelos demais municípios, que não buscam fortalecer e ajudar os próprios valores que tem, sendo também, diga-se de passagem, uma forma de economizar milhões de reais com grandes bandas que só são contratadas mesmo à peso de ouro e sempre com a contrapartida da roubalheira por fora, embutida na nota fiscal de serviços prestados e no empenho emitido pela municipalidade. É bom frisar, que quando de iniciativas positivas, a gente tem mesmo que elogiar, quanto a outras negativas, se tem mesmo que descer à lenha sem dó nem piedade.

O PRIVADO EXECUTANDO O QUE É PÚBLICO – Todo mundo tem conhecimento, que ninguém mais é idiota ou tolo, a ponto de não saber, que quando alguém metido a endinheirado da iniciativa privada, busca executar ou participar de alguma atividade estritamente pública, com toda certeza, lá mais na frente, vai cobrar à fatura, e com toda certeza, com juros escorchantes e correção monetária, disso não se pode ter a menor dúvida. Nada contra ao que se achou por bem denominar de PPPs (Parcerias Públicas-Privadas), que são regidas pelas leis nºs 8.987/1995 e 11.079/2004 e tem que seguir determinados procedimentos para que o privado possa vir a subsumisse como executor de alguma obra de responsabilidade do poder público. A questão vem a pretexto, do que foi publicado no Facebook esta semana, na página de Jardel Filho, sobre obras de recuperação na estrada de São Domingos, sem que se tenha realizado essa parceria, para que um particular venha a executar uma obra que é de responsabilidade exclusiva da municipalidade. Na verdade, isso só está sendo feito mesmo porque o nome do executor, o qual não será citado, para não se fazer propaganda política, porque o mesmo deseja ser candidato a prefeito de Buíque. Então minha gente, ele está procurando plantar agora, para colher com juros e correção monetária, depois. Esta é a realidade nua e crua, além de que, o Município também, em se esquivando de sua responsabilidade, está em não existindo parceria legal alguma concessiva da execução da obra por particular, de conformidade com lei, infringindo o princípio da legalidade, mas vamos lá que mesmo por omissão do poder público, dentro da ilegalidade flagrante, se é para beneficiar o povo, já que a administração pública de Buíque permanece inerte, que o particular venha a fazer, mesmo com interesses escusos para o futuro. Agora o de lascar mesmo, é se o povo no futuro, vier a suportar o peso da fatura.

AS PPPs COMO FUNCIONAM? – A denominada Parceria Público-Privada, é uma espécie de contrato pelo qual o parceiro privado assume o compromisso de disponibilizar à administração pública ou à comunidade, uma certa utilidade mensurável (que se mede), mediante a operação e manutenção de uma obra por ele previamente projetada, financiada e construída. Em contrapartida há uma remuneração periódica paga pelo Poder Público, e vinculada ao seu desempenho no período de referência. Alguns exemplos de obras realizadas por PPPs são vagas prisionais, leitos hospitalares, energia elétrica, autoestrada (como é o nosso caso), entre outras modalidade de parcerias. Então a coisa como está sendo feita em nossa querida Guanumbi, foge completamente ao que exige o princípio da legalidade no que tange à legislação relativa à matéria. Ora, se nem mesmo outro ente pública maior, a exemplo do Estado e a União, pode meter o bedelho e fazer o que bem entender em um ente federativo menor, como um município, como é que um particular pode sem sequer mandar aviso ou fazer de acordo como manda a legislação, um contra de concessão de serviços públicos, mesmo que seja por conta de quem queira executar a obra, hem?

CRECHE IRMÃ ÓDILA – Sempre se pareceu assim um tanto estranho esse nome “Ódila”, não é mesmo! – Bem, observações sobre nomes à parte, mas uma das coisas que muita gente está indignada, é o fato de que, mesmo tendo sido entregue ao povo um novo prédio público para abrigar essa creche, o que não dá para engolir, é o fato de que, segundo o que se noticiou, é o fato de que nessa instituição estão sendo abrigadas 350 crianças, consoante o que foi divulgado aí pelos meios de comunicação internetários locais. Bem se existe realmente, tudo bem, mas que é assim, meio duvidoso, disso não se pode ter a menor dúvida.

PROGRAMAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – Sinceramente, nos últimos governos que passaram por aqui, inclusive o atual, ninguém sabe ou ninguém viu, nenhuma política pública voltada para as crianças e adolescentes em situação de miserabilidade e de perigo, principalmente das periferias de nossa cidade ou da municipalidade como um todo, foi feita ou realizada. Cheguei até a participar de um arremedo de reunião falando de políticas públicas voltadas para as crianças e os adolescentes, só que, pelo visto, só ficou naquela conversa bonita e fiada de sempre e nada a gente ver de concreto até a presente data. Dinheiro, pelo que se tem conhecimento, todos os meses é detalhado e aportado uma parcela para essa finalidade, só que na contabilidade deve existir algum registro, só que, no mundo real que os olhos da gente vê e que um dia a terra há de comer, nada se faz, nada se ver, nada se executa. É a velha história do princípio químico de do cientista francês Lavoisier, de que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Adaptando-se a máxima do grande cientista para Buíque, se pode assim dizer: “em nosso Buíque nada se promete, nada se vê e tudo desaparece num passe de mágica”. Eita minha gente, vamos criar vergonha na cara e dar um jeito de vez em nosso Buíque!

CULTURA E TURISMO DE FAZ DE CONTA – Todo mundo que tem um pouco de conhecimento de administração pública, sabe de sã consciência, que as chamadas LOA’s ou Lei Orçamentária Anual, o popular orçamento que o Legislativo vota no bolo, de todo jeito, está mais para uma peça de ficção, que para à realidade, mas que a tendência, é de se aproximar do real na questão de captação de recursos para a execução do que restou inserido na peça orçamentária anual, disso ninguém deve ter a menor dúvida. Pode até ser que em alguma finalidade prevista não venha recurso algum, mas no geral, sempre vem. No item relativo à Cultura, Turismo e Esportes, a previsão é de R$ 2.666.000,00 (dois milhões, seiscentos e sessenta e seis reais). Claro que pode não vir toda essa previsão orçamentária, mas que vem, disso não se pode ter a menor dúvida e isso todos os anos vem recursos para tais áreas. Só que, o que o povo quer saber, é para aonde tais recursos são destinados, porque nos últimos governos, incluindo o atual, ninguém viu nada em termos de investimentos nessas áreas. Nem em iniciativas culturais, na melhoria do turismo ou mesmo numa escolinha de futebol que seja, para crianças carentes ou meninos de rua. Então que tal detalharem aonde esse dinheiro vem sendo investido, pelo menos nos últimos seis anos, hem? – O restante todo mundo já sabe que foi indiscutivelmente, para o ralo mesmo. O que interessa é justamente esse último período, porque camaradas, ninguém sabe aonde gota serena foi parar esse dinheiro, além, claro, de outras áreas públicas. Vamos ser mais transparentes, senhores gestores públicos! – Prestem contas publicamente e detalhem onde realmente estão gastando o dinheiro do povo de Buíque, é o meu desafio!

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