QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

HÁ DE SE INDAGAR, ATÉ QUE PONTO AS PESSOAS PODEM SAIR POR AÍ, CHAMANDO UMAS E OUTRAS, DE LADRÕES, PRINCIPALMENTE DE NOSSOS POLÍTICOS, SEM OLHAR QUE NA INICIATIVA PRIVADA, NOS GRANDES EMPREENDIMENTOS, TAMBÉM É UM GRANDE COVIL DE LADRÕES E DE EXPLORADORES DA BOA-FÉ DE NOSSO POVO E SE UTILIZAM DA MESMA FORMA DOS MEIOS DE FINANCIAMENTOS DE DINHEIRO PÚBLICO E NUNCA CHEGAM A PAGAR!

É MUITA GENTE CHAMANDO OS OUTROS DE LADRÕES, ASSIM, PURA E SIMPLESMENTE, SERÉ QUE PODE?


    Parece que a coisa se tornou moda. Todos os dias em nosso cotidiano de vida, quer você saia na rua para ir a algum lugar para resolver qualquer coisa, que o assunto não é outro, a não ser se chamar alguém de ladrão. O substantivo masculino, de acordo com o nosso pai dos burros, parece que veio a se tornar banal de tal maneira, que muita gente termina se convencendo que realmente não existem mais pessoas honestas, retas e honradas na face do Planeta. O mundo está povoado por ladrões. Umas partes com mais, outras com menos, mas o prato do dia, tem que ser o assunto de que “pegaram alguém com a mão na botija; que político fulano ou beltrano ia comprar um fazendão com dinheiro roubado dos cofres públicos; que servidor fazia parte de uma rede criminosa de roubalheiras e por aí se vai. É um assunto predileto e dominante no momento atual em nosso país. Também, com tanta bandalheira, quer verdadeiras ou não, que a mídia joga no ar, ninguém sabe ao certo quem realmente é o ladrão ou o honesto, ou vice-versa. A questão é que, todo mundo é ladrão até que se prove o contrário, o que pelo visto, isso já se tornou regra, não exceção.
     Nas pessoas comuns que integram o rol da iniciativa privada, uns se arvoram: “ah!, sou um trabalhador honesto ou empresário, que vivo com as minhas coisas em dia, pago meus impostos, por isso mesmo, por manter uma conduta ilibada, posso chamar os outros de ladrões, porque vivo decentemente, criei minha família de forma honrada e honesta e na política, só existe ladrão. No mundo real das coisas, as roubalheiras que existem hoje no país, não se limitam tão-somente ao setor público não senhor, que isso sempre existiu e da outra parte também. A mentalidade brasileira é de sempre ter em mente um plano para roubar o dinheiro público, uma grande maioria absoluta que entrou para à política; grande maioria da iniciativa privada que sonega impostos, não vive religiosamente em dia com o fisco e, da mesma forma, não passam de ladrões também e, se tiverem uma brechinha, tiram indevida vantagem (roubo mesmo) da iniciativa pública, para enriquecer ilicitamente também cada vez mais e assim por diante e isso a gente ver mais de perto em nossos próprios municípios, que são os nosso monturos ou terreiros.
      O que dá para se notar e isso ninguém é imbecil a ponto de não perceber, é que existe muito sujo falando do mal-lavado, esta é uma realidade que muitos não querem admitir. Até mesmo grandes empreendimentos privados, se valem de financiamentos públicos para tocarem grandes empreendimentos, principalmente via BNDS, BNB, CEF, Banco do Brasil e depois, dão o cano, saem de fininho, depois que fazem de conta que investiram o dinheiro e deixam o buraco por conta do povo brasileiro e isso ninguém nunca viu ou faz de conta que é daltônico, vê um mundo de coloração diferente. Só a título de exemplo, aqui mesmo em minha terra, Buíque, implantaram com muito estardalhaço um grande empreendimento de industrialização da mandioca, aproveitando todos os seus derivados, adquiriram grandes glebas de área de terras, e de que estavam gerando empregos diretos e indiretos. Só que, no meio do caminho, com o projeto em andamento e os empreendedores, quando se imaginava que o projeto estava andando a todo o vapor e firme, vê-se que está completamente abandonado e o dinheiro que foi financiado pelo BNDS, está aí para, não se sabe quem, pagar a conta. Nem empreendimento, nem emprego, ou coisa que o valha. Então isso da iniciativa privada, é o que, hem? – Some-se a isso, inúmeros projetos semelhantes implantados em uma grande parte dos mais de cinco mil municípios brasileiros e vejam a quantos milhões ou bilhões essa conta de dinheiro que saiu dos cofres públicos para às mãos da iniciativa privada, vai realmente voltar aos cofres das instituições financeiras para financiarem novos projetos, hem? – Empenham, hipotecam os empreendimentos, que depois de inutilizados, paralisados, com o maquinário imprestável, sendo corroído pelo tempo e pelo desuso, não dá sequer para pagar os juros dos grandes empréstimos. E aí, a pergunta que não quer calar e pelo visto, muitos fazem de conta que também não estão vendo, quem vai pagar por essas contas? – Empreendimento previamente planejado com o intuito de se roubar neste país, é o que não falta. Vamos partir para o BNB, que também é uma instituição de financiamento de grandes e pequenos empreendimentos! – Quantos financiamentos do BNB saem para pequenos, médios e grandes negócios e o dinheiro não volta, hem? – Se for na iniciativa privada rural, o dinheiro já é contraído supostamente para inversão em alguma atividade rural, não é aplicado e depois o agricultor ou pecuarista, o que faz mesmo, é dar um calote, porque acreditam que dinheiro do governo não se paga e, esse dinheiro que tinha por finalidade desenvolver algum empreendimento benefício para um nicho comunitário, é usado para compra de carrões, construção de mansões, para fazer turismo, menos para ser aplicados nas verdadeiras finalidades previstas e isso, é também um meio de roubo.
      Trabalhei no BANDEPE por dezesseis anos e vi de perto como a coisa era, até por que cheguei a trabalhar num setor de gerenciamento. Quem quebrou o Banco Estatal, foi nada mais, nada menos, que os políticos e os particulares, que se valendo da parceria, da roubalheira política, contraiam empréstimos polpudos no Banco e nunca chegaram a pagar. Aqui mesmo em Buíque, teve muito político que fez isso e nunca pagou um centavo sequer ao banco. Quando achar oportuno dou nome aos bois, mas para um banco que se prestava a financiar o desenvolvimento de Pernambuco nas áreas industriais e rurais, foi praticamente um fiasco e os investimentos através de financiamentos, era só para os políticos e particulares se utilizarem de financiamentos e nunca darem o devido retorno, terminando o banco como terminou, além de que, o uso do banco politicamente para inchaço com empreguinhos sem concurso para apadrinhados políticos e isso também contribui para à bancarrota do nosso banco estatal, por isso mesmo, não teve outra saída, que não sua liquidação e venda a troco de bananas ainda no governo de Miguel Arraes de Alencar, que ainda fez uso do banco, dizendo que ia reestruturá-lo, mas tudo não passou de um estelionato político-eleitoral, principalmente por parte de Eduardo Campos, quando vivo e candidato a governador pela primeira vez. Tudo mentira para angariar votos dos que perderam os seus empregos.
    Acredito piamente, que se for dizer pega ladrão por todo esse Brasil afora, poucos ficarão para apagar as luzes acesas, porque a roubalheira pelo visto, incrustada que está na mentalidade do brasileiro, até mesmo o nascituro, já vem com esse caractere hereditário na memória e só vem a ser um homem honesto de verdade, se vier a acreditar, que roubar não é a coisa certa a ser feita, pelo bem do nosso país, e na conduta, retidão, procedimento, dignidade e honradez de quem se diz honesto e age como uma pessoa honesta de verdade. Então minha gente, para vocês que tanto saem gritando por aí, pega ladrão!, olhem primeiro para o histórico de vida de cada um, porque no seu bolso, o seu parco ou muito dinheiro, pode ter também uma origem um tanto quanto duvidosa, ou será que estou falando de chorumelas, hem? – Essa historinha que geralmente a gente costume ouvir de que: “sou um cidadão brasileiro, pago meus impostos em dia”, não passa de conversa fiada, porque se tiver uma brechinha, faz uma magicazinha de colocar alguma conta fantasma na sua própria declaração de renda, para lesar o fisco e não pagar imposto de renda que, diga-se de passagem, está arrancando os olhos da cara de quem é honesto. Até parece que o país também, quer que todo mundo seja ladrão mesmo, com essa escorchante carga tributária em cima de quem é honesto de verdade.

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