O QUE ESCREVO
É FRUTO DE MEU ESTILO DE NARRATIVA, QUE CADA UM TEM O SEU PRÓPRIO, NO MUNDO DE
QUEM ESCREVE
Quando escrevo sobre os
fatos reais da vida, procuro não atingir suscetibilidades de quem quer que
seja, muito menos de pessoas próximas, queridas e amadas. Não que busque
tão-somente demonstrar o lado positivo e dócil de alguns fatos do cotidiano da
vida e do mundo real das coisas. Busco ser o mais realista possível, dentro de
minha visão de mundo e que, através de minha mão, busco transmitir através da
escrita. Tenho sido implacável com quem merecer que o seja e continuarei sendo,
afinal, sou um cidadão livre, democrático e de posição definida. Não escreve
para agradar ou desagradar ninguém.
Não posso dizer que sou o “tampa de crush” da escrita, porque
sei de minhas limitações e até aonde posso chegar, mas fico estarrecido diante
de tantos textos que, por mínimos que venham a ser, até mesmo uma simples frase
nas redes sociais, em que de cada dez palavras, nove são grafadas erroneamente,
ou erros de ortográfica, de regência verbal e de concordância tanto nominal,
quanto verbal. Não busco por isso, corrigir esses erros, mas muita gente, antes
de escrever tolices, deveria pelo menos, fazer uma ligeira consulta no pai dos
burros, para não escrever tanta besteira e depois vir a dizer, que foi por erro
de digitação, o que para quem sabe escrever e tem propriedade em desenvolver um
texto ou uma narrativa, sempre comete equívocos, não propriamente erros crassos
da língua mãe. Digitação, por mais que se corrija um texto, sempre fica alguma
coisa ou até mesmo, de português mesmo, que a gente não percebe, principalmente
quem escreve todos os dias, como tenho feito em grande parte de minha vida.
Cada texto que escrevo, o faço assim de repente. Não escreve
de um dia para outro e fico repassando e corrigindo-o. Sai assim
espontaneamente, sendo fruto do que me vem à mente em determinado momento, mas
sempre procuro saber mexer com as palavras fazendo-as se encaixarem aonde mais
se adequem do ponto de vista da linguagem e da escrita. Escrevo aquilo que vem
de dentro de mim e de meus sentimentos, exteriorizando-os. Não escrevo para
agradar A, B ou C, mas sim, para demonstrar um momento de satisfação ou não em
determinadas circunstâncias de minha vida. Por seu turno ainda, não mercancio o
que escrevo, tampouco para aparecer, porque as matérias que neste Blog publico
diariamente, já na casa de cerca de 2 mil matérias, refletem o que imagino e
penso no meu dia a dia. Nada é fruto de plágio ou de xerocópia de textos
alheios. É tudo fruto de minha imaginação dentro de minha visão do mundo real
das coisas e até mesmo, imaginando um mundo irrealista dentro de algum texto
fictício, que ainda assim, tem muito da realidade palpável em que vivemos.
Ninguém nesta vida pode agradar gregos e troianos, nem mesmo
Jesus Cristo agradou, que segundo os crédulos, veio para salvar à humanidade,
imaginem quanto a mim, um pobre e reles mortal, por que teria eu essa a sagrada
missão de agradar a todos, hem? – O que tenho buscado na maioria daquilo que
tenho escrito e escrevo, é buscar demonstrar, abrir os olhos das pessoas, justamente
no sentido de alertar muita gente incauta, diante de uma realidade, que a um
palmo do nariz de cada pessoa, daquilo que deve ser pautado pela vida de cada
um e até alertar sobre fatos e acontecimentos que diretamente afetam a vida de todos
nós que fazemos parte da sociedade e, quando falo em sociedade, não estou
falando da nata social, mas sim, da estruturação desta como um todo, desde o
mais baixo ao mais alto estamento social que forma a pirâmide social e suas
várias diferenças nos campos de como se apresenta as pessoas que compõem um determinado
nicho e que padece à ausência dos mais aquinhoados da sorte e do poder público,
em diversos setores sociais, e é isso que sempre tenho feito, ao adotar uma
linha de luta naquilo que busco demonstrar em minhas narrativas ou até mesmo
nas poesias que escrevo.
Não estou aqui querendo dar uma de Deus, dono da verdade e a
palmatória do mundo. Isso nunca foi e jamais será de meu feitio, mas enquanto
eu tiver essas duas mães, uma caneta, ou um teclado de computador, uma mente
que ainda possa controlar, vou continuar escrevendo livremente como sempre fiz.
Quanto às interpretações fica a cargo de quem vier a ler meus escritos, que
pode concordar ou não, o que não desmerece o que escrevo. Cada qual faça o
juízo de valor que achar e que bem entender, que seja ele qual for, não vai
tirar jamais a minha liberdade de pensar, do livre pensar é só pensar, e de
escrever o que bem entender. Sou daqueles, que como o filósofo francês, nascido
em 31 de março de 1596 e falecido em 11 de fevereiro de 1650, René Descartes,
que cunhou a frase “penso, logo existo”,
famosa e atualíssima até os dias de hoje. Nessa condição, se penso, estou
mentalmente lúcido e tendo a minha intelectividade ativa, por isso mesmo, tenho
que dar azo à minha criatividade literária e no que me propus a desenvolver
enquanto vida tiver, esta é a minha razão de estar e de viver. Acrescento ainda, que no poder midiático, para os que não querem pensar, raciocinar e acreditar em tudo que é jogado no ar, é só assistir à Rede Globo de Televisão, que terá informações distorcidas a respeito de tudo dentro da surrealidade do que eles procuram introjetar na mentalidade de nossa gente.
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