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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sábado, 11 de abril de 2015

NUMA ADMINISTRAÇÃO COMO A DE BUÍQUE, AONDE NÃO SE RESPEITA O ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO, NÃO EXISTE HIERARQUIA FUNCIONAL, SECRETÁRIO NÃO PASSA DE MAMULENGO E ISSO HUMILHA E OFENDE A DIGNIDADE HUMANA DE QUEM SE PRESTA PARA SER SERVIÇAL DE UMA ADMINISTRAÇÃO DESSE NAIPE, ACREDITO PARA O CIDADÃO DE HISTÓRIA E DE CARÁTER, ISSO É DEVERAS HUMILHANTE. NÃO ME PASSARIA PARA ESSE TIPO DE COISA, COMO NA REALIDADE NUNCA ME PASSEI.

INVERSÃO DE ATRIBUIÇÃO DELIBERADA OU É PALHAÇADA MESMO EM BUÍQUE, HEM?
O Organograma Administrativo de Buíque, seria mais ou menos dentro desse modelo, retirando-se a Junta Militar à direita e se colocando a Secretaria de Governo ou Assessoria de Imprensa, porém aqui nada disso funciona dessa forma. Essa seria em tese, a organização hierarquizada a ser montada e obedecida, o que não acontece em Buíque.


    Sinceramente??? – Não fiquem indignados ou perplexos não, senhores e senhoras!!! – Mas o que tenho visto em Buíque nesses últimos anos de administração pública, é uma verdadeira inversão de valores e de papeis a ser desempenhados, de atribuições e de hierarquia no organograma organizacional no que se olvidou chamar de administração pública, se é que realmente esse pessoal que chegou ao poder em 2008, do qual infelizmente fiz parte, sabe realmente ao pé da letra, literalmente, o que realmente venha a ser uma administração pública, porque nesse andor da carruagem, ninguém sabe quem é quem, trabalha quer bem quer e entende, e no frigir dos ovos, termina ficar o dito pelo não dito. Afinal, a que ponto chegamos, hem minha gente?
      Fico indignado ou estupefato, diante da inversão de papéis, nas atribuições de cada cargo no escalão em degraus daquilo que deveria ser uma hierarquia a ser obedecia dentro do que determina a lei, no que rege os preceitos da administração pública. No meu entender, desde o primeiro dia e bem antes mesmo, de o atual (in)gestor assumir o seu primeiro mandato em 01.01.2009, que era a mesma coisa que cego em tiroteio e nunca ouviu ninguém, nunca buscou orientação com quem quer que fosse e, da mesma forma como ele mesmo diz, com o “seu jeito de governar”, porque não mudou absolutamente em nada e o estágio do primeiro mandato, pelo visto, não proporcionou visão administrativa alguma, a não ser para cometer traquinagens. Claro que as formas torpes de se administrar, alguém deve ter aprendido e certamente, deve ter tido um bom professor, disso ninguém tem a menor dúviva.
    Subordinado faz vez de secretário e busca nesse mister, se transformar na figura principal nos holofotes ao lado de autoridades, entregando “documentinho” de faz-de-conta, como se fora o salvador da pátria, de determinados setores públicos municipais, que até a presente data nada se viu, principalmente nos campos de cultura e no que se diz, em políticas públicas voltadas para o menor e adolescente, entre tantas outras, que se faz de conta que implanta e nada ninguém vê de concreto. Isso é tão visível, que o chamado COMMDICA, que existe como órgão de planejamento e de adoção de tais políticas e todo mês vem recurso certo e determinado para isso, ninguém vê uma política por mínima que seja, voltada para o menor carente, os meninos de rua, que estão por aí à solta, sem nada fazer, sem ocupação alguma, sem educação, sem nenhum preparo para à vida e, não buscam outra saída, a não ser a marginalização, porque o próprio poder público, responsável por tais políticas públicas a nível municipal, não move uma palha, está omisso ou faz vista grossa, as coisas coloca no papel, mas nada aparece para o mundo real das coisas. Se existir uma palha de capim que seja nesse setor, que me mostrem, que a não ser uma reunião que não deu em nada, só para justificar que existe esse órgão municipal de políticas públicas voltadas para o menor e adolescente, não vi mais absolutamente nada. Exemplo maior é o descaso com que sempre foi tratado, desde o início de 2009, o Conselho Tutelar, que é a menina dos olhos do Ministério Público de qualquer cidade, como órgão auxiliar da própria coletividade, na resolução de problemas sociais envolvendo problemas familiares, que sempre se fizeram presentes nas classes menos favorecidas da nossa coletividade. Até hoje não entendi a causa pela qual nunca se deu a devida atenção ao Conselho Tutelar, será que é por sua independência de ação?
      No não muito distante governo de Dr. Dilson Santos, que se diga de passagem, é um grande médico, por quem devoto grande respeito, ainda se viu algumas adoções de políticas públicas voltadas para o menor e adolescente e para à cultura, onde se chegou mesmo, até ser criada uma semana da Cultura e da Arte, além do ex-prefeito Blésman Modesto, que foi um único baluarte na educação de Buíque, não vi outros prefeitos preocupados com tão importantes setores para o desenvolvimento de nossas crianças, do ponto de vista social e da nossa cultura, para estruturalmente, dotar pessoas de mais conhecimentos e valorar os talentos de nossa terra, que tanto temos e estão aí no esquecimento, esperando tão-somente algum empurrãozinho. Fazer grandes festejos, nada tem de cultural, porque grandes eventos se preveem gastos enormes e via de consequência, o que sai pelo ralo, também é uma grande bolada. Desse jeito de governar, não dar de jeito nenhum para ser feliz, tampouco de honestidade se pode falar.
    Também num lugar como o nosso, que está uma verdadeira “Casa de Noca”, onde quem manda de fato é o “Primeiro Ministro Tupiniquim”, embora se tenha um gestor de direito, porque infelizmente nosso povo mais uma vez, chegou a dar uma carta branca e, não fosse Miriam Briano, ele jamais teria ganho mais uma oportunidade indevida de ser nosso prefeito, mas ingrato como ele é, não se poderia esperar coisa melhor da parte dele. Sei que ele não está nem aí para nada, mas o dia de sua derrocada completa, com toda certeza ainda está por vir. Disso podem esperar, porque a história política de Buíque, sem nenhuma exceção, pelo que conheço, sempre se repete, e naquele que se esperava alguma coisa, foi uma das maiores frustrações do povo buiquense.
      Por isso mesmo minha gente, é que sempre tenho firmado, votar no candidato desse rapazote, que diz ter oito milhões prontos para gastar e eleger quem ele quiser, só tenho a lhe dar um recado, que as coisas nem sempre foram escritas erroneamente como ele quer escrever. Bem, nesse mister, essa questão nunca foi mesmo de seu domínio. Mas de uma coisa podem ter certeza, ele ganhou sem um tostão furado no bolso na primeira eleição em 2008, mas isso na que se avizinha, em 2016, poderá não se repetir, como não se repetiu em várias outras eleições que acompanhei bem de pertinho aqui mesmo em Buíque. Então dinheiro às turras, como ele alardeia ter, o que pode ser até lorota, como é de costume dele, pode ou não ser fator decisivo de uma campanha política, mas também, por outro lado, pode não ser.
     O que o povo tem que fazer, é comer o dinheiro tanto dele mesmo ou da outra parte tradicional, e votar numa terceira via que tenha uma pregação tanto diferente da dele próprio, quando daquele que um dia também chegou a mandar e desmandar em Buíque do mesmo jeito, e só fez da mesma forma, esculhambar, desestruturar e desmoralizar a nossa terra, fazer pouco caso de nossa gente, contribuir com a mortalidade de muitas pessoas, com à marginalidade por falta de uma educação de qualidade e pelo aumento da miserabilidade. Esse foi o legado do anterior e que também vai ser, desse faroleiro, quem o sucedeu. Votar num desses dois ou no preposto de algum deles, é o mesmo que apenas trocar de pessoas e o bolo continuar da mesma forma, para ser loteado e divido do mesmo jeito por uma mesma corja, que só vai mudar de nome. Assim, camaradas, jamais vai dar para esse povo buiquense ser feliz de jeito nenhum.
      Com essa inversão de atribuições administrativas, aonde não se sabe quem é quem no organograma administrativo, fica até difícil para se tomar decisões. Existe aí na Lei do Orçamento de 2015, uma previsão de 2,6 milhões para ser investidos na Cultura, Turismo e Esportes, então só resta mesmo que se implantem políticas para cada setor e se especifique quanto se pode investir em cada um desses setores, para ver se aparece alguma coisa, porque só com um simples gestinho de entregar documento a governador ou outra autoridade qualquer de plantão, isso não tem significância nenhuma, a não ser posar de bom mocinho para os holofotes da mídia e nada vir a resolver de prático. Se assim o fosse, a estrada de São Domingos ou Vila Guanumbi, já estaria asfaltada, porque quando Miguel Arraes ganhou em 1986, como integrante de um grupo, fiz um documento detalhado com várias reinvindicações de melhorias e de investimentos para à nossa terra e entregamos pessoalmente ao velho cacique político pernambucano, e estamos em 2015, ele já se passou para o andar de cima, e nenhuma daquelas solicitações, sequer saíram do papel. Nada contra solicitações que venham a beneficiar nosso Buíque, só que mesmo não sabendo sequer o que foi solicitado, seria de bom alvitre que alguma coisa de concreta saísse de verdade, não para contratações de bandas por valores escorchantes para ficaram com parte das verbas, mas sim, para coisas que venham realmente a valorizar e engrandecer à nossa cultura, além de que, com essa inversão de valores, ninguém sabe quem manda, quem está no comando e quem na realidade é que de fato e de direito é o comandado nesse organograma administrativo de Buíque, que sempre foi colocado de cabeça para baixo. “Esse jeito de governar”, no meu entender, nunca deu certo e jamais virá a dar, esta é a verdade nua e crua. Melhor seria muita gente aprender primeiro o bê-à-bá de como funciona uma administração pública de verdade. Pior é se participar duma administração dessas, e ver a sua hierarquia ser quebrada, como a voz de comando não tivesse valor algum. Por isso mesmo, Secretário de Governo que fui por três meses, fiz questão de sair, porque não nasci para servir de boneco de ninguém, muito menos de quem a pretexto de ter o seu “jeito de administrar”, fica como cego em tiroteio dando tiros para todos os lados na administração pública de nosso povo.

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