INVERSÃO
DE ATRIBUIÇÃO DELIBERADA OU É PALHAÇADA MESMO EM BUÍQUE, HEM?
Sinceramente??? – Não fiquem
indignados ou perplexos não, senhores e senhoras!!! – Mas o que tenho visto em
Buíque nesses últimos anos de administração pública, é uma verdadeira inversão
de valores e de papeis a ser desempenhados, de atribuições e de hierarquia no
organograma organizacional no que se olvidou chamar de administração pública,
se é que realmente esse pessoal que chegou ao poder em 2008, do qual
infelizmente fiz parte, sabe realmente ao pé da letra, literalmente, o que
realmente venha a ser uma administração pública, porque nesse andor da
carruagem, ninguém sabe quem é quem, trabalha quer bem quer e entende, e no
frigir dos ovos, termina ficar o dito pelo não dito. Afinal, a que ponto
chegamos, hem minha gente?
Fico indignado ou estupefato, diante da inversão de papéis,
nas atribuições de cada cargo no escalão em degraus daquilo que deveria ser uma
hierarquia a ser obedecia dentro do que determina a lei, no que rege os
preceitos da administração pública. No meu entender, desde o primeiro dia e bem
antes mesmo, de o atual (in)gestor assumir o seu primeiro mandato em
01.01.2009, que era a mesma coisa que cego em tiroteio e nunca ouviu ninguém,
nunca buscou orientação com quem quer que fosse e, da mesma forma como ele
mesmo diz, com o “seu jeito de governar”, porque não mudou absolutamente em
nada e o estágio do primeiro mandato, pelo visto, não proporcionou visão
administrativa alguma, a não ser para cometer traquinagens. Claro que as formas
torpes de se administrar, alguém deve ter aprendido e certamente, deve ter tido
um bom professor, disso ninguém tem a menor dúviva.
Subordinado faz vez de secretário e busca nesse mister, se
transformar na figura principal nos holofotes ao lado de autoridades,
entregando “documentinho” de faz-de-conta, como se fora o salvador da pátria,
de determinados setores públicos municipais, que até a presente data nada se
viu, principalmente nos campos de cultura e no que se diz, em políticas
públicas voltadas para o menor e adolescente, entre tantas outras, que se faz
de conta que implanta e nada ninguém vê de concreto. Isso é tão visível, que o
chamado COMMDICA, que existe como órgão de planejamento e de adoção de tais
políticas e todo mês vem recurso certo e determinado para isso, ninguém vê uma
política por mínima que seja, voltada para o menor carente, os meninos de rua,
que estão por aí à solta, sem nada fazer, sem ocupação alguma, sem educação,
sem nenhum preparo para à vida e, não buscam outra saída, a não ser a
marginalização, porque o próprio poder público, responsável por tais políticas
públicas a nível municipal, não move uma palha, está omisso ou faz vista
grossa, as coisas coloca no papel, mas nada aparece para o mundo real das
coisas. Se existir uma palha de capim que seja nesse setor, que me mostrem, que
a não ser uma reunião que não deu em nada, só para justificar que existe esse
órgão municipal de políticas públicas voltadas para o menor e adolescente, não
vi mais absolutamente nada. Exemplo maior é o descaso com que sempre foi
tratado, desde o início de 2009, o Conselho Tutelar, que é a menina dos olhos
do Ministério Público de qualquer cidade, como órgão auxiliar da própria
coletividade, na resolução de problemas sociais envolvendo problemas
familiares, que sempre se fizeram presentes nas classes menos favorecidas da
nossa coletividade. Até hoje não entendi a causa pela qual nunca se deu a
devida atenção ao Conselho Tutelar, será que é por sua independência de ação?
No não muito distante governo de Dr. Dilson Santos, que se diga
de passagem, é um grande médico, por quem devoto grande respeito, ainda se viu
algumas adoções de políticas públicas voltadas para o menor e adolescente e
para à cultura, onde se chegou mesmo, até ser criada uma semana da Cultura e da
Arte, além do ex-prefeito Blésman Modesto, que foi um único baluarte na
educação de Buíque, não vi outros prefeitos preocupados com tão importantes
setores para o desenvolvimento de nossas crianças, do ponto de vista social e
da nossa cultura, para estruturalmente, dotar pessoas de mais conhecimentos e
valorar os talentos de nossa terra, que tanto temos e estão aí no esquecimento,
esperando tão-somente algum empurrãozinho. Fazer grandes festejos, nada tem de
cultural, porque grandes eventos se preveem gastos enormes e via de
consequência, o que sai pelo ralo, também é uma grande bolada. Desse jeito de
governar, não dar de jeito nenhum para ser feliz, tampouco de honestidade se
pode falar.
Também num lugar como o nosso, que está uma verdadeira “Casa
de Noca”, onde quem manda de fato é o “Primeiro Ministro Tupiniquim”, embora se
tenha um gestor de direito, porque infelizmente nosso povo mais uma vez, chegou
a dar uma carta branca e, não fosse Miriam Briano, ele jamais teria ganho mais
uma oportunidade indevida de ser nosso prefeito, mas ingrato como ele é, não se
poderia esperar coisa melhor da parte dele. Sei que ele não está nem aí para
nada, mas o dia de sua derrocada completa, com toda certeza ainda está por vir.
Disso podem esperar, porque a história política de Buíque, sem nenhuma exceção,
pelo que conheço, sempre se repete, e naquele que se esperava alguma coisa, foi
uma das maiores frustrações do povo buiquense.
Por isso mesmo minha gente, é que sempre tenho firmado, votar
no candidato desse rapazote, que diz ter oito milhões prontos para gastar e
eleger quem ele quiser, só tenho a lhe dar um recado, que as coisas nem sempre
foram escritas erroneamente como ele quer escrever. Bem, nesse mister, essa
questão nunca foi mesmo de seu domínio. Mas de uma coisa podem ter certeza, ele
ganhou sem um tostão furado no bolso na primeira eleição em 2008, mas isso na
que se avizinha, em 2016, poderá não se repetir, como não se repetiu em várias
outras eleições que acompanhei bem de pertinho aqui mesmo em Buíque. Então
dinheiro às turras, como ele alardeia ter, o que pode ser até lorota, como é de
costume dele, pode ou não ser fator decisivo de uma campanha política, mas
também, por outro lado, pode não ser.
O que o povo tem que fazer, é comer o dinheiro tanto dele
mesmo ou da outra parte tradicional, e votar numa terceira via que tenha uma
pregação tanto diferente da dele próprio, quando daquele que um dia também
chegou a mandar e desmandar em Buíque do mesmo jeito, e só fez da mesma forma,
esculhambar, desestruturar e desmoralizar a nossa terra, fazer pouco caso de
nossa gente, contribuir com a mortalidade de muitas pessoas, com à
marginalidade por falta de uma educação de qualidade e pelo aumento da
miserabilidade. Esse foi o legado do anterior e que também vai ser, desse faroleiro,
quem o sucedeu. Votar num desses dois ou no preposto de algum deles, é o mesmo
que apenas trocar de pessoas e o bolo continuar da mesma forma, para ser
loteado e divido do mesmo jeito por uma mesma corja, que só vai mudar de nome.
Assim, camaradas, jamais vai dar para esse povo buiquense ser feliz de jeito
nenhum.
Com essa inversão de atribuições administrativas, aonde não
se sabe quem é quem no organograma administrativo, fica até difícil para se
tomar decisões. Existe aí na Lei do Orçamento de 2015, uma previsão de 2,6
milhões para ser investidos na Cultura, Turismo e Esportes, então só resta
mesmo que se implantem políticas para cada setor e se especifique quanto se
pode investir em cada um desses setores, para ver se aparece alguma coisa,
porque só com um simples gestinho de entregar documento a governador ou outra
autoridade qualquer de plantão, isso não tem significância nenhuma, a não ser
posar de bom mocinho para os holofotes da mídia e nada vir a resolver de
prático. Se assim o fosse, a estrada de São Domingos ou Vila Guanumbi, já estaria
asfaltada, porque quando Miguel Arraes ganhou em 1986, como integrante de um
grupo, fiz um documento detalhado com várias reinvindicações de melhorias e de
investimentos para à nossa terra e entregamos pessoalmente ao velho cacique
político pernambucano, e estamos em 2015, ele já se passou para o andar de
cima, e nenhuma daquelas solicitações, sequer saíram do papel. Nada contra
solicitações que venham a beneficiar nosso Buíque, só que mesmo não sabendo
sequer o que foi solicitado, seria de bom alvitre que alguma coisa de concreta
saísse de verdade, não para contratações de bandas por valores escorchantes
para ficaram com parte das verbas, mas sim, para coisas que venham realmente a
valorizar e engrandecer à nossa cultura, além de que, com essa inversão de
valores, ninguém sabe quem manda, quem está no comando e quem na realidade é
que de fato e de direito é o comandado nesse organograma administrativo de
Buíque, que sempre foi colocado de cabeça para baixo. “Esse jeito de governar”,
no meu entender, nunca deu certo e jamais virá a dar, esta é a verdade nua e
crua. Melhor seria muita gente aprender primeiro o bê-à-bá de como funciona uma
administração pública de verdade. Pior é se participar duma administração
dessas, e ver a sua hierarquia ser quebrada, como a voz de comando não tivesse
valor algum. Por isso mesmo, Secretário de Governo que fui por três meses, fiz
questão de sair, porque não nasci para servir de boneco de ninguém, muito menos
de quem a pretexto de ter o seu “jeito de administrar”, fica como cego em
tiroteio dando tiros para todos os lados na administração pública de nosso
povo.
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