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terça-feira, 14 de abril de 2015

O MUNDO SEMPRE FOI DOMINADO PELA CRUELDADE, NUNCA DEIXOU DE SER VIOLENTO, PORÉM A CADA VEZ QUE AVANÇAMOS MAIS NA LINHA DO TEMPO, A VIOLÊNCIA HUMANA GANHA CONTORNOS EM QUE NÃO SE TEM MAIS COMO VOLTAR OU QUEM POSSA VIR DE VERDADE A CONTROLAR O INDOMÁVEL MUNDO DE TANTAS VIOLÊNCIAS.

AFINAL, POR QUE SE MATA COVARDEMENTE E SEM CAUSA?


     A questão da bestialidade humana de se matarem uns aos outros, de forma vil, covarde, sem causa justificável, e sem que se dê direito à vítima a defesa, é um fator histórico e não é de hoje não senhor! – A conduta humana sempre foi uma prática oriunda da própria civilização, desde que o homem se entendeu por homo sapiens. É um fator também antropológico e, da mesma forma, sociologicamente falando quando ele aprendeu que tirar à vida do próximo era contra determinados princípios criados pelo próprio ser humano, desde os mais rudes ordenamentos, normas de conduta ou princípios humanos a serem seguidos.
     A crueldade de matar, sempre esteve presente nas lutas entre povos, por questões de limites de áreas geográficas, de interesses econômicos, por mais riquezas e poder e sempre foi e será sempre assim. Hoje da mesma forma se matam pessoas, sem a menor causa justificável. É só querer matar alguém, ter à tendência criminológica no cérebro ou na característica hereditária, de acordo com alguns, que se mata impiedosamente e sem o menor sentimento de remorso. Mata-se como se mata um bode, um porco, um animal qualquer que seja. Matar também, se tornou uma profissão, para muitos matadores de aluguéis que existem mundo afora. A vida para muitos, se já sempre foi, do ponto de vista histórico, banal, agora com o crescimento demográfico desordenado, é que está ainda bem piorado. Verdadeira catástrofe calamitosa. Atualmente, se mata por matar, como tantas pessoas foram mortas em guerras bestiais e truculentas em tempos históricos, como bem é demonstrado pelo que nos vez os próprios anais da história no decurso da linha do tempo.
     A vida perdeu cada vez mais o significado do que é viver, de sentimentalismo, para dar lugar ao ódio, à vingança, muitas das quais sem causa. Mata-se por mera expectativa de dinheiro, de alguma vantagem econômica, que em muitos casos, quando a casa cai, sequer se chega a tirar alguma vantagem. Então para que tirar a vida do próximo, como se nada valesse? – Qual a justificativa para tamanhas barbáries, quando se sabe que a gente tem um tempo de se viver e de se morrer, que pode ser a qualquer momento e, se abreviar à morte de alguém, é não permitir que o ciclo vital se desenvolva normalmente como deve ser. Sobrestar a vida de alguém com uma inesperada morte, é fruto da crueldade vil, sem causa e da bestialidade humana, daquelas pessoas que não tem mais sentimento algum em suas mentes. Esses tipos não podem mais se dizer humanos ou que tenham um mínimo de humanidade em suas vidas.
     Nesse crescendo de violências que vem se praticando em todos os quadrantes do mundo, pelo visto, não há quem mais dê jeito. Não existe uma fórmula mágica que demonstre por A + B, que não se deve em hipótese alguma, tirar bestialmente a vida de alguém, a não ser quando venha a ser esta a única saída, quando, para não perder a própria vida, outro ser humano se ver obrigado a tirar a vida daquele que veio a tentar tirar a sua própria.
     Às vezes fico a me perguntar, o que na verdade está faltando ao homem: se é caso de fé numa divindade qualquer; se é o devido equilíbrio humano; se é que o ser humano não está suportando tanta pressão do próprio meio onde vive; se é reação aos tantos descasos que muitos vem sofrendo ou se é, pura maldade mesma, para se tirar a vida de tantas pessoas, sem a menor justificativa, sem causa alguma, então a que ponto realmente chegamos como seres humanos, hem? – Será que ainda somos seres humanos de verdade, ou deixamos essa condição para sermos verdadeiras bestas-feras indomáveis das profundezas dos infernos, talvez até, no sentido figurativo, mas em face da desimportância dispensada a muitos valores, o homem deixou de ser humano, para ser o mais feroz dos animais, que é em suma, ele próprio.

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