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segunda-feira, 11 de maio de 2015

DIANTE DO ELEVADO GRAU DE CRIMINALIDADE E DO DESCONTROLE DE ARMAS IRREGULARES EM CIRCULAÇÃO NA MÃO DE BANDIDOS, NADA MAIS JUSTO DO QUE O CIDADÃO DE BEM, TER FACILITADO O ACESSO AO USO DE ARMA DE FOGO, COMO ESTÁ SENDO DISCUTIDO COM UM NOVO PROJETO DE LEI DE REVISÃO DA LEI DO DESARMAMENTO.

O DIREITO DE PORTAR UMA ARMA DE FOGO



   O assunto que venho a abordar hoje vem em função de ter assistido na TV Câmara ontem à noite, a um debate sobre um projeto em discussão, sobre a questão de ampliar a Lei do Desarmamento, em possuir, portar e ter munição de arma de fogo, para os cidadãos brasileiros, o que tem sido um dos grandes problemas, diante da crescente violência, marginalidade e bandidagem que está fora do controle das forças de segurança pública, que em muitos casos, por fatores que levam determinados segmentos dessas mesmas forças a se corromperem e compactuarem no mesmo mundo da criminalidade, só faz com que as armas em mãos erradas se multipliquem geometricamente, enquanto a sociedade civil, mansa, pacífica e que só quer viver e trabalhar, fica à mercê da vulnerabilidade e da insegurança diante de tantos descasos da falta de um maior rigor por parte das autoridades brasileiras.
    Na última consulta popular sobre a questão do desarmamento, apesar de ser completamente contra o cidadão andar armado e não ter dentro de casa a posse de uma arma, ainda assim, não votei favorável à lei do desarmamento. Fui contra, por uma questão muito simples, “se o bandido pode andar armado até os dentes, por qual razão o cidadão de bem, honesto, trabalhador, não pode ter e possuir a sua arma de forma legalizada, controlada pelos órgãos de segurança nacional? – Apesar da repulsa popular, tirar um porte de arma, é um sacrilégio, uma via-crúcis até mesmo para quem é membro integrante das forças de segurança pública, a exemplo dos agentes penitenciários, dos policiais civis e militares, entre outros, e veja que, só por um tempo limitativo de três anos, findo o qual, tem que ser percorrido a mesma via-crúcis de antes para renovação do porte legal de uso de arma, e vejam que se trata de pessoas que obrigatoriamente, devem por dever da função, portar uma arma de fogo, quer estejam em serviço ou não, pois quem lida com segurança pública, é um alvo constante da bandidagem.
    Defensores intransigentes do completo e irrestrito desarmamento, pelo menos para algumas corporações civis, quer sejam entidades ou ONG’s, defensores da paz, de um Brasil sem armas, pelo visto ainda não olharam mais atentamente para à questão e o alcance da violência fora do controle, a que se chegou em todos os quadrantes de nosso país. Não estou aqui argumentando que as armas devam ser motivo para que qualquer pessoa possa vir a ter acesso com facilidade à uma arma de fogo, mas existem pessoas, que estão submetidas ao risco no seu cotidiano da vida, que precisam a qualquer custo portar uma arma, porque assim como pode vir a ser esta um motivo para colocar em risco à sua própria vida, pode da mesma forma, se tornar também, em uma reação que pode vir a lhe garantir a sua própria vida, desde que, ele tenha o mínimo de preparo para manejo de uma arma de fogo. As armas nas mãos dos bandidos, que é outro segmento à margem social que está fora do controle, em pé de guerra declarada com a sociedade civil, assim como com as próprias forças de segurança pública, tem que ser contida em parte com a sociedade civil armada, senão aonde a gente vai chegar, quando o Estado jurídica e politicamente organizado está sendo impotente, inepto no controle da bandidagem, hem?
     Ora, se parte do próprio Estado não investe no sistema prisional, não melhora as condições carcerárias de cumprimento de penas, para a boa aplicabilidade da lei, sobretudo na fase e execução penal, bem como, os abrigos de internamento dos menores e adolescentes, se sequer jamais foi cumprido o mínimo do que manda o Estatuto da Criança e do Adolescente, então como haver uma diminuição da criminalidade, um maior controle de armas ilegais circulando nas ruas, se o Estado-Juiz não está tendo a mínima capacidade de lidar sequer com a boa aplicabilidade com as boas leis que se tem nas mãos dos operadores do Direito, hem? – Se o Estado é incompetente no trato de seus instrumentos e ferramentas de controle social, por falta de estrutura, então as consequências não poderiam ser outras, senão o descontrole por completo com o crescimento da bandidagem e, via de regra, da criminalidade e do aumento do caos.
     Pior são as pessoas que moram nos grotões, longe das cidades e das civilizações, sem ter o poder de possuírem uma arma, porque senão, se pegos de posse de alguma delas, são presos em flagrante delito, porém, por ser crime afiançável podem responder em liberdade, mesmo assim, é um grande constrangimento para o cidadão de bem, o que não se pode dizer o mesmo com o bandido e, se este vem a ter uma arma, é justamente culpa do Estado que não controla absolutamente nada e até mesmo, contribuiu para a distribuição irregular de armamento, quando um segmento dos meios de segurança pública é podre, corrompida, então num país como o que vivemos hoje, sou completamente favorável à liberação sob controle, mas que seja mais facilitada, a autorização para o uso e posse de uma arma de fogo, principalmente as pessoas que vivem sob constantes ameaças no exercício de suas profissões, às que moram nos grotões e de um modo geral, quem se sentir de alguma forma, inseguro no seu lugar onde vive com à família. A arma pode ser um meio para que alguém venha a ser vitimado, mas também, pode ser uma forma de autodefesa, quando a pessoa é treinada para isso. Se estamos numa guerra declarada com à bandidagem, então nada mais correto do que se ter e possuir uma arma de fogo, enquanto o Estado-Juiz não tiver o devido controle e dar a devida segurança para que os homens e mulheres de bem deste país possam viver e trabalhar com paz e tranquilidade, esta a realidade que não quer calar.

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